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quarta-feira, 30 de maio de 2012

CINQUENTA ANOS SEM MARILYN

No dia cinco de agosto de 1962, o coração de  uma das mulheres mais marcantes dos nossos tempos, parou de bater. Era o fim de Norma Jean, ou Marilyn Monroe a mulher mais amada pelo público do mundo inteiro. Desde então já se passaram cinquenta anos, mas o mito Marilyn continua até os nossos dias, tendo um filme recente que procura retratar a sua vida, durante uma semana, nos remetido ao passado, quando ela ainda vivia. Teve uma infância conturbada, pois não sabia quem era seu pai e sua mãe fazia uso de drogas. Assim, a ainda  menina Norma Jean, casou cedo, indo pouco tempo depois, seu esposo para a frente da guerra que os Estados Unidos travavam com a Coréia. Descoberta por um fotografo, que procurava mulheres bonitas para enviar fotos para animar os soldados no front, Norma Jean, passou a virar capa de calendários, poster, folhinhas, destas que as oficinas mecânicas tem bastante. Incentivada pelo seu descobridor, Norma Jean, resolve ser atriz, no que não concordou seu marido, razão porque da separação do casal.  A partir daí Norma Jean, entra de cabeça na sua empreitada de se tornar uma verdadeira atriz, fazendo cursos e interpretando alguns pequenos papéis. Os seus esforços não foram em vão, embora o seu cartão de visitas principal, fosse a sua aparência, agora totalmente loira, ela possuía talento de uma atriz. Tanto isto é verdade, que recebeu o Globo de Ouro, de Melhor Atriz em Comédia,  por sua interpretação em "Quanto Mais Quente Melhor". Surge na telona o mito Marilyn Monroe uma mulher sensual mas com cara de uma menina inocente. Casa-se mais duas vezes, a última com o dramaturgo Arthur Miller, que passa a escrever textos, na verdade papéis de atriz, para a sua bela mulher. A beleza estonteante de Marilyn chega a Casa Branca. O então Presidente John F. Kennedy, se torna seu amante e depois também do seu irmão, Robert mais conhecido como, Bobby Kennedy. Esta ligação perigosa de Marilyn com o Presidente e também com o seu irmão que era o Ministro da Justiça, um ferrenho perseguidor da Mafia, lhe trouxe muitos aborrecimentos e quem sabe, foi a verdadeira causa de sua morte, envolta em mistérios já que a Mafia e o FBI, estavam por trás do caso e tinham interesse em sua eliminação, sabendo desta ligação que muito comprometia as mais altas autoridades do país. Seja como for, pela ingestão exagerada de barbitúricos como atestam os laudos oficiais, seja por uma morte praticada por aqueles que não a queriam viva, como numa queima de arquivo, o ícone Marilyn Monroe, sobrepujou a todos e está mais viva do que nunca, sendo tema de várias músicas, filmes e permanece como os diamantes, que ela tanto gostava e que são eternos. Como diz Elton John num dos versos de sua música "Candle in The Wind", eu também digo, GOODBYE NORMA JEAN, até breve MARILYN MONROE.         

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