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sexta-feira, 1 de junho de 2012

SÍMBOLOS, O QUE TEM DE CERTO E O QUE PODE ESTAR ERRADO COM ELES?

De vez em quando somos surpreendidos com algum símbolo novo, que tenta representar algo ou alguém. As grandes empresas possuem um símbolo ou logotipo que as representam. Assim, ao vermos aquele símbolo logo sabemos que marca ele quer representar. O símbolo torna tangente, visível a marca que ele representa. Ele serve para fixar na nossa mente de forma indelével a coisa desejada, sem necessidade de aparecer ela própria, basta o símbolo. Assim é apropriado e válido tal uso. Também não é errado, na verdade é até correto, que organizações, empresas ou outros grupos usem abreviaturas de seu nome como maneiras identificadoras das mesmas, tais como a BBC de Londres, a antiga RCA, CNN, SBT e outros  Uma coisa bem diferente é quando organizações também utilizam-se de símbolos para identificar pessoas de seu grupo. Por exemplo, muitas sociedades secretas e religiões tentam identificar seus membros por um símbolo. A cristandade, tem como seu símbolo maior "a cruz", que dizem ser o objeto que levou Jesus Cristo à morte. Outros dizem que no passado o símbolo que identificava os cristãos, era a figura  "do peixe". Hoje, esse desenho dos riscos de um peixe, são até utilizados por um partido político. Agora, pergunte-se: O que Jesus, disse que representaria os seus discípulos, seria um símbolo? Podemos dizer com toda certeza que não. Os primitivos cristãos não tinham símbolos, tais como a figura de um "peixe" ou "uma cruz". O que os representava como sendo seus discípulos, foi o que Jesus lhes indicou, como um sinal identificador que é "o amor". Ele lhes disse categoricamente: "Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos se tiverdes amor entre vós", conforme transcrito em João 13: 35. É muito fácil se ter ou portar um símbolo, para dizer que é um cristão, agora ter amor entre si, ao ponto de enfrentarem as autoridades, por não quererem pegar em armas, para não violar este mandamento bíblico, não é tão fácil assim, exige muitos sacrifícios, ás vezes o sacrifício da própria vida. Esta é que é a marca identificadora do verdadeiro cristão "o amor" que não tem fronteiras e não um símbolo que não quer dizer nada. Não é que um símbolo em si mesmo seja errado, pode existir alguns que  não querem dizer nada, é apenas uma referência e até podem ser bons, o erro dos símbolos é quando eles se tornam objeto de adoração, que só deve ser prestada a Deus e em nome dele, se persegue e matam as pessoas. Tanto a "cruz" como o "peixe" só passaram a ser usados mais tarde, quando os ensinos de Jesus, foram mesclados com coisas pagãs, originalmente trazida por Constantino, O Grande por volta do terceiro século mas que já existiam em suas formas de adoração de deuses falsos, como Tamuz e outros. Na verdade, os símbolos para identificar algum grupo de pessoas, na maioria das vezes, o foi para coisas erradas, como foi a "cruz suástica" dos nazistas. Embora Hitler, tenha adotado tal cruz gamada, como símbolo do partido neo-nazista, ela já existia e remonta a tempos bem antigos e era usada pelos celtas e na adoração dos deuses do Tibete. Debaixo de tal "cruz a suástica", milhões de pessoas foram brutalmente perseguidas e mortas em campos de concentração. Que dizer da "cruz" que gerou as cruzadas e seus exércitos? Tal símbolo, causou uma carnificina enorme entre os povos que eles alegavam serem bárbaros. Tudo com a finalidade de os "cristianizar". Já imaginaram isto, matar as pessoas para que elas se convertessem ao "cristianismo"? Isto só pôde acontecer, devido a forte influência do Maligno sobre a religião reinante. O que dizer também de uma "cruz em chamas", símbolo da Ku Klus Klan, que tantas mortes causou aos negros e os que os apoiavam nos estados sulistas dos Estados Unidos? Sim, os símbolos nestes casos, quase sempre identificaram coisas ruins, não os verdadeiros cristãos e sim os falsos, que agora também tem uma marca, não de Deus mas da Fera, como está escrito no livro de Apocalipse, Capitulo14 :9. Os cristão verdadeiros são identificados pelo seu modo de vida, pelo amor fraternal que não tem fronteiras, ou barreiras de nacionalidade. Este sim, diz a todos que tipo de pessoas nós somos e não por ostentarmos um símbolo ou uma marca, que não é nada, é apenas um mero rotulo, que pode ser totalmente diferente do conteúdo, o que somos no íntimo. Então você quer ser identificado como um cristão de fachada, apenas pelo símbolo tal qual uma marca em um logotipo ou quer ser identificado como um cristão verdadeiro, que possuí amor fraternal por todos, na inteira irmandade universal?  Cabe a você a escolha.      

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