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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

UM PEQUENO OLHAR NAS COISAS DO ORIENTE




A um ditado popular que diz: Deus criou os céus e a terra...o resto é feito na China. Esta frase resume e bem o poder de produção que os chineses alcançaram na fabricação e exportação de coisas para o mundo inteiro. Sim, hoje em dia quase tudo vem da China e isto há a um preço imbatível, razão porque muitos países se viram obrigados a criarem barreiras protecionistas de seus produtos. Eles são campeões na criação dos melhores aparelhos tecnológicos desta era digital, o que tem de menores e mais sofisticados neste campo, é com eles. Mas não fica só nisto, somos invadidos também pela culinária japonesa e chinesa, sendo grande o público que aprecia um sushi, um sukyiaki, um yakisoba e outras iguarias da comida destes dois povos, que os mais entendidos, dizem ser bem diferentes. Por conta talvez de sua comida e forma de viver, onde os exercícios físicos ocupam boa parte do seu tempo, os japoneses são as pessoas que tem a maior expectativa de vida do mundo. Até algum tempo atrás, pouco era o meu conhecimento destes povos e da sua cultura. Esta se resumia a de que a China possui a maior população do planeta, da comida macrobiótica preconizada pelo Dr. George Ohsawa, de que o sol nasce primeiro no Japão, da lendária atuação dos kamikazes japoneses durante a segunda guerra mundial, de que o seu Imperador Hirohito quando vivo, era adorado como um deus, de ter visto alguns filmes do grande cineasta japonês Akira Kurosawa e seu ator preferido Toshiro Mifune, da leitura do livro "Beleza e Tristeza" do escritor Yasunari Kawabata, que foi premio Nobel de literatura, das lindas pinturas e tapeçaria do japonês abrasileirado Manabu Mabe, da atuação de vanguarda de Yoko Ono mulher sempre presente de John Lennon e do meio americano e meio chinês ator e o maior lutador de artes marciais, Bruce Lee, que morreu tragicamente, vítima de um edema cerebral mas sob forte suspeita de envenenamento. Recentemente tomei conhecimento de outras coisas, como através de um filme, de que houve um cão japonês chamado Hachiko da espécie akita, que se tornou um símbolo de lealdade japonesa, por zelosamente durante quase dez anos, esperar todos os dias numa estação ferroviária, por seu antigo dono e amigo,o Professor Ueno que já havia morrido. Mas tem um personagem japonês que eu gostaria de recordar mais profundamente, é o ator e cantor Kyu Sakamoto, por tê-lo visto ao vivo, cantando no III Festival Internacional da Canção no Rio. Ele já era um cantor consagrado no mundo inteiro por sua música conhecida por Sukyiaki, o mesmo nome da comida feita de arroz, tal hit ficou por várias semanas no topo das paradas americanas. Assim chegou ao Rio precedido de grande fama e cantou belissimamente a música Sayonara, sendo ovacionado pela platéia do Maracanãzinho e ficou em sexto lugar em tal festival. Infelizmente Kyu morreu cedo, num desastre de avião, deixando em nós a lembrança de sua bela voz. Kyu Sakamoto sempre volta a minha memória porque tenho um amigo, que possui uma filha a quem ele lhe deu o nome de Sayonara, assim toda vez que eu a vejo, fico cantarolando as estrofes da música que Kyu defendeu no III FIC. Este pequeno olhar nas coisas do oriente tem a ver por que atualmente moro em uma cidade, que tem uma avenida, a Via Expressa onde foram plantadas varias cerejeiras, assim no início da primavera esta avenida parece aquelas ruas fantásticas do Japão cobertas de sakura ou flor de cerejeira. Depois deste pequeno passeio pelo que eu sei da cultura oriental, só me resta dizer a vocês que me acompanharam, ARIGATO!!!.  

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

HOMEM: O MAIOR E MAIS CRUEL DOS PREDADORES



Algum tempo atrás, tomamos ciência pelos meios noticiosos de que um laboratório de pesquisas no Estado de São Paulo foi invadido por ativistas protetores de animais, que libertaram quase duzentos cachorros da espécie beagle, que serviam como cobaias de testes para a fabricação de medicamentos e em especial cosméticos. Muitas pessoas ficaram chocadas com a imagem desses dóceis animais enjaulados, alguns mortos, outros com parte do seu dorso pelado, que era local onde se faziam os testes. Se havia ou não crueldade com estes animais cobaias não vamos entrar no mérito mas que nós humanos sempre fomos verdadeiros carrascos para animais, isto não há como negar. Por exemplo, em alguns lugares, patos e gansos ficam trancafiados numa jaula, onde várias vezes no dia, são dolorosamente engordados, enfiando-se um tubo de metal de cerca de trinta centímetros garganta à dentro até atingir seu estomago, depois caroços de milhos são empurrados por tal tubo até a exaustão a fim de engordar e provocar uma doença em seu fígado. Toda esta barbárie, tem uma uma única finalidade: conseguir fazer uma pasta do fígado inchado do animal, para se comer como petisco, o famoso patê de fígado, ou foie gras. Na China e no Japão, um dos cardápios prediletos, é a sopa de barbatana de tubarões e até de golfinhos. Os animais são pescados aos milhares, as suas barbatanas são cortadas ali mesmo na embarcação, quando ainda estão vivos e depois como as suas carnes tem pouco valor comercial, são devolvidos ao mar para morrerem, uma morte extremamente dolorosa. Também na China, pequenos cachorros são expostos em gaiolas nos restaurantes e depois mortos na frente dos clientes que escolhe os que quer comer. Quem não se lembra dos macacos Rhesus, que por décadas serviu e ainda serve de cobaias para vários testes, inclusive inoculando em seus corpos o vírus da Aids? Os ratos nem se fala, são tantas as maldades praticadas contra estes pequenos roedores cobaias, tais como coloca-los vivos dentro de um tubo de ensaio, injetando células cancerígenas e outros males, tudo em nome da ciência e para o bem estar de nós humanos. Vamos deixar de lado estas crueldades feita aos animais, seja em nome da ciência, seja para obter algumas comidas exóticas, que quase só são servidas no exterior. Vamos falar de coisas que nós fazemos uso no nosso dia a dia, na nossa alimentação. A maioria de nós gosta de um bom bife acebolado, de queimar uma carne num churrasco de fim de semana, de apreciar um tostado galeto e outras iguarias proveniente da carne de animais. Mas nunca paramos para pensar, o que representou de sacrifício e dor dos animais, a carne que saboreamos com tanto prazer. O ex-Beatle, Paul McCarty, disse uma frase que: "Se os matadouros tivessem paredes de vidro todos seríamos vegetarianos". Sim, se nós tivéssemos a oportunidade de ver a crueldade que é praticada nos matadouros, para se conseguir aquilo que tanto gostamos, certamente pensaríamos duas vezes antes de pedir aquela picanha. Mas como isto é feito, fora do alcance dos nossos olhos, vale o ditado de que, aquilo que os olhos não veem o coração não sente. Realmente, nós humanos somos os maiores predadores pois matamos animais não só para comer, o que seria uma desculpa até certo ponto razoável, mas por simples prazer e esporte, como acontece com o tiro ao alvo feito à patos selvagens em alguns países, a caça cruel as raposas feita por nobres, montados em seus belos cavalos, ajudados nesta empreitada por cães farejadores que não dão uma oportunidade de escape as vítimas e outras coisas ignominiosas feitas para simples diversão. Não estamos aqui levantando nenhuma bandeira de ativista defensores de animais, de sermos vegetarianos, radicalizando o uso de qualquer carne como alimento, mas de sermos menos cruéis e mais bondosos com os animais, de termos mais amor e compaixão com estas criaturas que sempre quando demonstramos qualquer atitude de carinho e afeição por elas, nos retribuem em dobro. Não há necessidade de se utilizar animais como cobaias, há outros meios substitutos para isto, conforme se expressou neste sentido o notável cientista Dr. Albert Sabin, criador da vacina contra a poliomielite. Que realmente sejamos humanos de coração e não como temos sido, os mais violentos e cruéis predadores que existem na superfície do nosso planeta. Aguardo ansiosamente uma época em que homens e animais viverão em perfeita harmonia e paz, não havendo qualquer temor de ambos os lados quanto a atuação do outro.