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domingo, 30 de setembro de 2012

RODA, RODA E AVISA ...

Um minuto de comercial, alô, alô Terezinha, é um barato a Discoteca do Chacrinha. Assim iniciava o intervalo do programa de Abelardo Barbosa, o Velho Guerreiro, que comandava com irreverência as tardes de sábado na TV do Jardim Botânico. O maior comunicador do rádio e da tv brasileira  nasceu no interior de Pernambuco, mas veio parar ainda jovem no Rio, por conta de um percalço, a Segunda Guerra Mundial, que o impediu de ir para a Alemanha, seu roteiro original. Aqui em solo carioca, no início da década de 40 começou, a princípio, como locutor da Rádio Tupi. Depois com estilo próprio foi abrindo espaço, primeiramente como lançador de músicas de carnaval na Rádio Fluminense até chegar a sua famosa Discoteca da Chacrinha e não do Chacrinha, mas que lhe rendeu o famoso apelido. Abelardo era a princípio o comunicador do "povão", que se identificava com a sua forma de ser, enquanto o público mais elitizado preferia Flavio Cavalcanti, com seu programa mais sério e de cara fechada, como a de um dos seus jurados, o Zé Fernandes. Depois, Chacrinha, com o apoio dos baianos que lançaram o tropicalismo, se tornou um ícone da classe intelectual, que sempre o prestigiava como jurados de seu programa de calouros. Assim, conseguia mesclar no mesmo auditório a classe mais pobre -de empregadas domésticas, serventes e porteiros- com a classe de socialites e os que dominavam a cultura do país. No seu programa de auditório havia de tudo, tanto o fon fon da buzina nos maus calouros como o lançamento de vários artistas, que só ganharam a projeção nacional depois que estiveram na sua famosa Discoteca. Coroou reis, jogou bacalhau, farinha, pepino e outros itens na platéia, recebeu artistas internacionais que se entusiasmaram com a sua forma louca de dirigir um programa e que era a cara do Rio, sempre alegre e de bom humor, apesar de tudo. Por trás de tudo isto tinha um fiel escudeiro, um homem sem dentes que atiçava como palhaço a platéia, era Antonio Pedro, o Russo, que desde 1965 o acompanhou em todos os momentos de sua fulgurante trajetória na telinha do "plim, plim" e na outra. A coreografia ficava por conta de mulheres bonitas e de nomes exóticos, conhecidas como "as chacretes", que o Velho Guerreiro tomava conta como se fosse o pai delas. Aos 70 anos, seu alegre coração parou de bater, deixando-nos mais tristes, órfãos de sua contagiante alegria e entre outras coisas, um legado em forma de frase: QUEM NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA. Fico eu aqui, remoendo um passado distante que foi muito bom e que infelizmente não volta atrás, mas que dá uma enorme saudade, isto dá.   

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ALGUMAS REFLEXÕES DA MINHA VIDA

De vez quando é bom olharmos para trás e ver o que tem sido as nossas vidas a fim de evitarmos cometer os mesmos erros e ver os ajustes que devemos fazer daqui pra frente para que ela tenha algum significado e não seja uma vida vazia e fútil. Ao fazer esta reflexão no meu caso, não gostei das coisas que observei e vi que tenho de fazer muitas mudanças, algumas até mesmo drásticas. Apesar de todo o esforço em sentido contrário para ter uma vida que poderia ser classificada como significativa, tenho vivido de uma forma não muito satisfatória, com poucos projetos ou realizações boas, deixando de ser aquilo que idealizei como meta a ser alcançada para que ao final pudesse dizer: bom, fiz o melhor que poderia ser feito, tenho a consciência tranquila do dever cumprido. Sim, há muito em que melhorar, não para ser perfeito, pois isto seria um alvo inatingível, mas para chegar mais perto do objetivo perseguido, que é ser uma pessoa melhor do ponto de vista de Deus e não dos homens. Tenho feito algum empenho e conseguido algumas coisas neste respeito, mas poderia fazer muito mais. Poderia aproveitar melhor o tempo e o potencial que tenho e que me foi dado imerecidamente, de ter uma mente que eu classificaria até certo ponto como um pouco privilegiada, de conseguir concatenar bem as idéias, de raciocinar razoavelmente bem e chegar a uma conclusão lógica das coisas, podendo com isto separar as coisas boas das ruins, ou como diria, o joio do trigo. Com esta facilidade de mentalizar e poder explicar, poderia ser mais útil a algumas pessoas que andam perdidas neste emaranhado de filosofias humanas, a fim de que possam enxergar a luz no final do túnel, tendo por objetivo ganharem a verdadeira vida. Não tenho usado plenamente o dom que me foi dado e isto poderia ser considerado um desperdício. Tenho ficado muito tempo absorto em banalidades, coisas que não levam a nada ou a coisa alguma, esquecendo algumas vezes a urgência dos tempos em que vivemos, onde as muitas distrações deste sistema podem nos enveredar por um caminho perigoso, escorregadio e, se não estivermos atentos as suas armadilhas, pode até ser fatal. Não que não se possa se distrair, pois a recreação sadia é benéfica e ajuda-nos a recobrar o ânimo e ter mais disposição para os embates da vida, mas deve ser como um tempero que torna a comida agradável, mas não é a coisa principal a nos servir como alimento. Assim, há de se ter equilíbrio quanto a estas coisas, para que elas não venham a ser a coisa principal a ser buscada, como muitos fazem por não terem objetivos e vivem apenas por viver, o que não é o meu caso. Por outro lado, não quero ser um crítico implacável de mim mesmo, exigindo perfeição, transformando-me numa pessoa inflexível, o que de certa forma tornaria minha vida mais difícil, chata, enfadonha, sem nenhuma alegria, o que não seria uma boa coisa para as pessoas que me cercam ou tenho contatos. Tal tipo de vida,  onde se quer ser justo demais, sem nenhuma razoabilidade, é uma coisa negativa, ruim mesmo e só aumentaria a minha pesada carga,  além de me tirar a alegria de viver por me sentir diminuído e imprestável por não conseguir alcançá-la. Embora não deseje ser compassivo para os meus erros, que são muitos, tenho que ser benigno para com todos, inclusive comigo próprio, encontrando um equilíbrio entre uma coisa e outra. Com estas coisas em mente, pretendo daqui pra frente fazer melhor uso do meu tempo, observando as minhas distrações, para que não ocupem um lugar de destaque, dando mais espaço e lugar as coisas que realmente importam e devem ter prioridades, a fim de não ter remorsos por deixar de fazer o que deveria ser feito. Só espero que depois destas reflexões, eu possa tomar a peito e de forma razoável e ponderada ir fazendo aos poucos as mudanças necessárias, não amanhã, pois pode ser muito tarde, mas hoje, enquanto ainda há tempo favorável para isto, enquanto ainda tenho algum vigor físico e não seja apenas um bagaço de laranja chupada, com pouca utilidade para qualquer serviço, na espera apenas da morte.







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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ELE NÃO É PESADO, ELE É MEU IRMÃO

Dizem os mais informados que alguns dos integrantes da banda inglesa The Hollies caminhavam por uma rua gelada de Manchester, quando tiveram sua atenção voltada para um garoto franzino, quase sem nenhuma roupa, carregando em suas costas um outro menor mais jovem e que estava dormindo. Então ao lhe indagarem se a criança que carregava era seu parente, ele disse que não, dizendo a seguir que era um colega seu de rua e estava procurando um abrigo para fugirem do frio. Curiosos com a sua fragilidade e o peso que carregava,  perguntaram se o outro menor não era pesado demais para ele. Ele disse enfaticamente: - ELE NÃO É PESADO, ELE É MEU IRMÃO. Esta frase serviu de base para que Bob Russel e Bobby Scott que conversaram com um dos integrantes dos Hollies escrevessem uma música que foi gravada em 1969 e se tornou um sucesso do conjunto inglês e depois de Neil Diamond. Seja esta a versão verdadeira  para o surgimento da frase e, por conseguinte, da música ou a de que quem ouviu esta frase dita por uma criança carregando outra foi um veterano da guerra do Vietnam ao visitar uma cidade bombardeada que ainda estava em chamas, o importante é que ela traz uma grande mensagem e nos faz refletir como estamos levando as nossas vidas, se importando com as dores alheias ou fazendo vistas grossas ao sofrimento dos outros. Sim, por mais pobres ou fracos que sejamos e por mais pesado que seja o fardo, sempre haverá a oportunidade de levarmos os fardos dos outros, isto porque, ao final, todos somos irmãos, independente se de sangue ou não. Embora individualmente tenhamos as nossas próprias cargas ou problemas próprios que temos obrigação de carregar, mas os fardos que são coisas coletivas ou de interesse comum, somos incentivados a levar uns dos outros. O que temos visto é as pessoas mais abastadas não se importando com os problemas ou fardos alheios, enquanto que as pessoas mais pobres e carentes, ainda assim, são praticamente as únicas que ajudam a carregar os fardos dos que estão em situação pior do que a deles. É muito lamentável que isto aconteça no mundo, os que mais podem são os que menos fazem, enquanto os que nada têm, são os que repartem as suas mínimas coisas com outros. Se queremos cumprir a Lei do Cristo, temos de seguir o que o Apóstolo Paulo, escrevendo aos Gálatas no Capítulo 6, versículo 2, nos incentiva a fazer: que é levarmos os fardos uns dos outros. Sim, quando está ao alcance de nossas mãos ajudar aos mais necessitados, que precisam muitas vezes de uma pequena ajuda e não o fazemos, de nada adianta a nossa forma de adoração a Deus, ela é em vão. Se nós não amamos aos nossos irmãos a quem temos visto, não podemos amar a Deus a quem não temos visto, já nos asseverava o Apóstolo João em sua Primeira Carta, Capítulo 4, versículo 20. Nunca devemos pensar que por termos hoje isto ou aquilo, não vamos precisar nunca de que alguém nos ajude a carregar os nossos fardos. As coisas mudam rapidamente e, com certeza, mais cedo ou mais tarde vamos necessitar e muito da benevolência de alguém para nos ajudar a levar os nossos fardos. Portanto, sejamos como o franzino garoto do início da  nossa história, olhando para os outros como a um irmão, a quem devemos ajudar e não para o peso ou tamanho de seu fardo, como se fosse algo impossível de carregar.        

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

MEU ÚLTIMO BAILE NA ILHA SEM FISCAL

Era o dia 9 de novembro de 1889. Há duas semanas o navio chileno Almirante Cochrane estava ancorado na Baia da Guanabara à espera do cumprimento da promessa feita pelo Visconde de Ouro Preto de que haveria um grande baile da monarquia para homenagear os oficiais daquele navio, o que de fato aconteceu naquele dia. Assim, a partir das 22:00hrs começaram a chegar de barcas a vapor, os quase 5.000 convidados, entre eles D.Pedro II, a Imperatriz Teresa Cristina, a Princesa Izabel e o Conde D`Eu,  para a maior extravagância do Império brasileiro, tendo sido gasto em tal baile a vultosa quantia de 250 contos de réis, o equivalente a boa parte do orçamento previsto para a então Província do Rio de Janeiro. A festa foi um luxo nunca visto antes no Brasil Imperial, pois havia balões venezianos, lanternas chinesas, vasos franceses e flores brasileiras. Os convidados todos vestidos à caráter, eram recebidos por lindas moças como se fossem  fadas e sereias. Não vamos falar agora da enorme quantidade de comidas que havia mas apenas das bebidas, onde foram consumidos mais de 300 caixas de vinho e champanhe e 10.000 litros de cervejas. Todo este excesso e luxo, só terminou as 5:00 horas do dia 10 de novembro de 1889, apenas cinco dias antes da Proclamação da República, que pôs fim a monarquia brasileira, sendo este baile, o da Ilha Fiscal, o último evento de que participou a família real. Pensando naquela festa e a sua pompa, tenho também imaginado assistir um último baile numa ilha, mas sem fiscal. Não é que a minha imaginação está prestes a se concretizar. Outro dia um amigo meu me convidou para uma grande festa que vai dar na Praia Vermelha da Ilha Grande-RJ. Disse-me ele que há tempos estava juntando alguns trocados aqui e ali, coisas que não desequilibrassem seu orçamento para a festa de bodas de prata de casamento para os seus amigos da burguesia, pois já não existem nobres por culpa de Benjamin Constant e do Marechal Deodoro, que conspiravam na surdina enquanto a festa rolava na Ilha Fiscal. Assim, em continuação, disse-me que já havia encomendado uma caixa de vinho nacional, quatro engradados de cerveja da boa e muitos refrigerantes, só do nosso "inigualável" guaraná Dolly, três amarrados de plástico. A comida além de peixes na brasa, dos famosos canapés e churrasco que não podem faltar em quaisquer festas atuais, não terá a extravagância dos 800 quilos de camarões e os 1.200 frangos que foram servidos naquele baile da Ilha Fiscal mas não vai ficar em nada a dever em sabor e bom gosto, feito pelas mãos prendadas de sua esposa, que como a Princesa Izabel também comemorava naquela ocasião as suas bodas de prata com o Conde D`Eu. Ele me admoestou, só não pense em comer em excesso, pois faz mal a saúde e dá problemas de consciência no dia seguinte, ainda mais com o balanço do mar vai ser um enjoo só. Depois desta consideração, pensei que ele não devia convidar alguém tipo, D. João VI, pois só ele comia de três a seis frangos cada vez, além de chupar quatros mangas das grandes. Assim, como não faço parte da elite e da nobreza, mas tenho um grande amigo burguês, tenho um encontro marcado para breve em uma ilha, que não fica nada a dever a Fiscal, aliás é muito mais bonita, para assistir e dançar um bom baile, mas tudo sem excesso ou luxo. Que o Leão, o maior fiscal das poucas extravagâncias atuais não venha a saber disto, porque senão vai querer comer a maior fatia do bolo de bodas do meu amigo.  

domingo, 9 de setembro de 2012

OS ÊRROS DOS EVOLUCIONISTAS E DOS CRIACIONISTAS

A evolução é um ensino obrigatório em todos os colégios, tendo em vista a maioria dos educandários aceitá-la como um fato científico e não pelo que realmente é, mera teoria. Fato científico é tudo aquilo que pode ser comprovado. Ora, se algo não pode ser comprovado é mera teoria ou questão de fé. Desde que Charles Darwin, escreveu em 1859 seu livro a "Origem das Espécies" que a evolução passou primeiramente de um dogma,  para uma coisa aceita como um fato científico. Ou seja, algo que era uma teoria de um naturalista britânico, que havia passado um certo tempo na Ilha de Galápagos pesquisando as espécies de plantas e animais, para se tornar algo como que fosse  uma coisa concreta, tangível e aceita como verdade científica. Darwin e todos os outros que seguiram sua teoria, jamais conseguiram encontrar o "elo" ou coisa intermediária, que ligaria uma espécie a outra. Esta barreira nunca foi transposta por quem quer que seja. Este "elo" continua perdido, muito embora aqui ou ali, tenham aparecido algumas farsas tida como científicas, tais como "o homem-de-neandertal" "homem de Java" "homem de Pequim" "homem de Nebraska" e tantos outros. Para contrabalançar o ensino evolucionista obrigatório nas escolas, principalmente nos Estados Unidos, apareceram os criacionistas fundamentalistas que queriam provar, que o relato bíblico contido nos primeiros capítulos do Livro de Gênesis e também no Alcorão do Islamismo, são fatos científicos, razão porque deveriam ser matéria obrigatória nas escolas públicas. Acontece que estes criacionistas, embora bem intencionados, cometeram erros inadmissíveis e que a ciência facilmente pôde refutar, quais sejam, alegar que os dias criativos de que fala o citado livro Bíblico de Gênesis, são iguais aos que nós conhecemos, ou seja de 24 horas. Ali em tal relato, fala em dias do ponto de vista de Deus, que não está restrito á nossa Terra e portanto a sua duração é outra. Só à guisa de exemplo, um dia em qualquer outro planeta de nossa Galáxia a Via-Láctea é totalmente diferente, de um dia aqui para nós terráqueos. Assim, podemos compreender de que os dias criativos de que fala Gênesis, são dias do ponto de vista de Deus e não de nós humanos. Levando-se em conta, que após o último dia de Criação aqui no nosso Planeta, o Criador descansou de suas obras e até hoje continua o seu descanso com relação as suas obras aqui na Terra, podemos dizer com base em tal dia de descanso, que cada dia criativo de que fala o Livro de Gênesis tem a mesma duração e se refere a um longo período de 7.000 anos *. O nosso Planeta Terra, assim como todos os corpos celestes, já existem há muitos bilhões de anos, mas só passou a ter possibilidade de vida em tempos mais recentes ou seja há 48.000 anos atrás, quando o Criador passou a dirigir a sua atenção a ela, para que a tornasse habitável, fazendo os preparativos necessários para que ao final do último dia criativo, o sexto,  pudesse criar e colocar nela o primeiro casal humano. Isto não é uma questão só de fé mas envolve toda uma prova inequívoca de sua veracidade. Sim, porque a fé verdadeira é uma expectativa certa de coisas não observáveis, de realidades não vistas mas que dão uma certeza absoluta como sendo verdade, assim como um lavrador que lança uma semente no solo e depois a cobre com terra. Embora ele não veja o processo de germinação da semente lançada, que está oculta a seus olhos, ele tem uma fé  verdadeira ou expectativa certa, de que em breve ali brotara a planta cuja semente foi lançada. Da mesma forma, embora nunca tenhamos visto concretamente a Deus, sabemos que Ele existe de fato, por isto temos uma fé verdadeira, amparada em elementos sólidos e não mera credulidade. Como assim? Algo que não vemos passa a ser um fato científico comprovado por seus efeitos, como é o caso do vento, dos raios ultravioletas ou gama que não são vistos pelos olhos humanos mas são percebidos por seus efeitos. Assim, da mesma forma alguém que não conhecemos fica atestado como pessoa real,  por suas obras vistas. Por exemplo, eu nunca vi Pablo Picasso, mas não posso negar a sua existência, pois as suas obras, seus quadros, seus murais estão aí para atestarem que ele existiu  e que foi um grande pintor. Assim, não é porque ninguém nunca viu a Deus, com exceção de seu Filho Jesus, que Ele não exista, as suas incontáveis e impressionantes obras criativas estão aí para nos atestarem de forma irrefutável a sua existência. Não há como negar este fato científico, que é a lei da causa e efeito. Como bem falou o filósofo William Paley, com base nas observações de Cícero, na sua analogia do relojoeiro, se existe um relógio alguém o construiu, não apareceu do nada. O que vemos na criação como um todo é um designer inteligente e perfeito, o que se deduz como sendo projetado por alguém muito sábio. Assim, os erros do evolucionistas é quererem que uma teoria que não pode ser comprovada e contém várias questões que não são explicadas, por falta de lógica, como sendo coisa concreta, tangível e tida como um fato científico. Do outro lado, os criacionistas, principalmente os fundamentalistas, erraram ao se aterem ao pé da letra, o relato da criação feito no Livro de Gênesis, fatos que não são expressos do ponto de vista de nós humanos, já que não existíamos na ocasião em que ocorreram, levando assim muitos a desacreditarem no relato bíblico da criação, por achá-la em contradição com a ciência, o que não aconteceria se eles, tais criacionistas, fossem mais criteriosos e pesquisassem melhor o que está transcrito de forma correta e na sequência lógica dos acontecimentos, comprovados que estão pela mais pura ciência.

* Para melhor entendimento deste assunto, o autor publicou há tempos atrás um link intitulado "Ensaio filosófico- Parte 3: Os dias criativos da Terra"

terça-feira, 4 de setembro de 2012

CONSIDERAÇÕES SOBRE A 'TEORIA DO CAOS"

Muitas pessoas vivem procurando encontrar explicações para as coisas que aí estão e demonstrarem que elas existem ou vieram a existência a parte de um ser Criador todo sábio, mas por forças cegas. Assim muitos homens tem criado várias teorias, que depois eles a transformam em "leis" partindo do pressuposto de seus pequenos experimentos. Por exemplo, há algumas décadas atrás um meteorologista Edward Lorentz, querendo melhorar o acerto de suas previsões climáticas, fez pequenas alterações em seus dados iniciais e inseriu-as no seu computador, esperando que essas pequenas modificações não gerassem coisas significantes no resultado final. Acontece que gerou, levando ao que ele concluiu num enunciado: 'uma pequena mudança ocorrida no início do evento pode ter consequências desconhecidas no futuro". Pronto, estava lançada a base para o que ele chamou da "teoria do caos", ou efeito borboleta. Este efeito segundo uma hipérbole do próprio Lorentz é: que o simples bater de asas de uma borboleta em Tóquio poderia causar um tufão em Nova York. Mas a frente, Lorentz constatou que movimentos caóticos observados através de gráficos, que suas marcações passam de aleatórias para padronizadas, como o gotejar de pingos de uma torneira, que nunca são iguais, mas à partir de um determinado tempo, tornam-se previsíveis, o que seria imprevisível. O estudo de tal coisa imprevisível ou da desordem organizada se chama, estudo da teoria do caos. Partindo assim, de coisas mínimas do nosso mundo, outros pesquisadores foram mais além, dizendo que o Universo como um todo surgiu assim, de um pequeno erro feito no início, que gerou toda esta coisa ordeira e precisa que existe. Eles preferem admitir isto, uma coisa ilógica, do que dizer que o ato inicial foi um ato muito sábio provocado por alguém, que seria Deus, que eles não querem em hipótese alguma admitir sua existência. Mais adiante, outros pesquisadores, como o matemático Mandelbrot e o físico Mitchell Feigenbaum, sugeriram que esta teoria do caos estava presente em todos os fatos do nosso cotidiano, seja na colheita de algodão, no comportamento das Bolsas de Valores, onde um comportamento caótico, teoria uma ordem unificada, ou seja em todo o caos a uma certa ordem. Esta ideia se adéqua ao que disse o escritor e pensador português José Saramago, "o caos é uma ordem por decifrar". Assim fenômenos complexos e dinâmicos que são imprevisíveis ou não lineares teriam depois de algum tempo de observação a previsibilidade matemática, dos lineares. Ninguém discorda de que pequenas variações, pode ter no final grandes consequências, vemos isto no comportamento humano de qualquer pessoa, como alguém ir ou não por uma rua, tal ato pode no futuro trazer consequências enormes, como conhecer e casar com uma pessoa, ser atingida por uma bala, ser atropelada, ou arranjar um ótimo emprego, tudo pelo simples gesto de passar por um simples local. Como a Palavra de Deus nos informa no Livro de Eclesiastes no Capitulo 9, versículo 11: O tempo e o imprevisto sobrevêm a todos. Sim, todos nós, neste atual sistema, estamos sujeitos a coisas imprevisíveis, o estar vivos ou morrermos por coisas simples é as vezes uma questão de fração de segundos, uma pequena mudança no nosso itinerário e somos atingidos por algo vindo a morrer, não por um destino pré-determinado mas pelo imprevisto. Assim, embora não compreendamos todas as leis físicas que regem o Universo, que são ordeiras e precisas não significam que tenham de ser estáticas, pois segundo o grande matemático, físico e astrônomo francês Laplace: "Uma inteligência conhecendo todas as variáveis universais em determinado momento, poderia compor numa só formula matemática a unificação de todos os movimentos do Universo". Assim, o Criador deste vastíssimo e imensurável Universo, como admitiu Laplace, soube equilibrar magistralmente as diferenças e distorções que causam os campos gravitacionais de conglomerados, galáxias, estrelas, planetas e satélites para que não haja nenhum caos. O caos por mais previsível que possa ser detectado por fórmula matemática, não gera coisas ordeiras e precisas. O contrário sim. Também podemos asseverar que do caos e de forças aleatórias e cegas não surgiria um Universo ordeiro, com leis precisas. Como nos garante o Apóstolo Paulo em outra passagem bíblica, agora na primeira carta aos Coríntios Capitulo 14 versículo 33, o Verdadeiro Deus" não é Deus de desordem" ou de caos mas de ordem. Assim tal teoria, longe de excluir Deus como formador e sustentador do Universo, comprova a necessidade de um ato inicial, dinâmico provindo de uma Suprema Inteligência, para que ele viesse a existência. Porque sem um ato primário dinâmico nada aconteceria. A Bíblia, assevera em Isaías 40:26, que o Verdadeiro Deus, possui não um ato ou força qualquer mas um imenso poder e abundante energia dinâmica para produzir esta estupenda obra, que é este assombroso Universo.

domingo, 2 de setembro de 2012

NIETZSCHE ESTÁ MORTO, DEUS NÃO

Outro dia estava lendo um pequeno comentário de uma pessoa anônima, feito num link meu, cujo título era: "Ensaio filosófico: A origem da vida" em que ela não concordava com as premissas levantadas por mim ao raciocinar de que Deus estava por trás e era o originador da vida. Tal anônimo, depois de alguns impropérios e sem muitas delongas, ao final ele fechava com a frase: Viva Nietzsche! Fiquei depois pensando, que tipo de pessoa ainda hoje é um discípulo deste filósofo alemão que morreu no final do século XVIII, completamente louco, cuja frase mais famosa era: "Deus está morto" e que serviu de base para o pensamento niilista, onde há a ausência de valores e objetivos da vida. Num rápido sinopse, Friedrich Nietzsche nascido em uma família protestante, cujos avos haviam sido pastores, a princípio começou a estudar teologia com a finalidade de se tornar também um pastor cristão. Logicamente, como pessoa culta que era, ao ver tantas coisas erradas feitas pela religião cujos ensinos falsos detraiam a imagem de Deus e faziam Dele um ser perverso e mau, que castigaria as pessoas para sempre num inferno de fogo, se tornou um descrente e passou a questionar a validade do cristianismo que ele conhecera, e depois também do budismo, se tornando ao final um verdadeiro apologista do ateísmo. Para Nietzsche, a crença em Deus e nos valores por Este estabelecido era a desgraça do mundo, pois privava as pessoas de serem livres. Assim passou a escrever e pregar uma filosofia em que a vida não tem qualquer sentido ou objetivo. Para ele não existe qualquer esperança para a raça humana a não ser viver o momento que há, pois não temos de prestar contas a ninguém dos nossos atos, pois nós somos os nossos próprios deuses. A vida para Nietzsche é vazia, não há qualquer valor a ser buscado ou alcançado. No passado Nietzsche fez escola e muitos seguidores principalmente nos países socialistas em que a descrença em Deus, começou com os Czars russos e se aprofundou mais com os ideais comunistas de Karl Marx, que via nas religiões o ópio do povo. Infelizmente muitos pensadores como Nietzsche, que anteriormente eram pessoas tementes a Deus e que queriam se aproximar mais Dele estudando a sua Palavra, por conta de ensinos errôneos propagado por religiões falsas, que maculavam a imagem de Deus, se tornaram descrentes e passaram a questionar e até negar a sua existência. Hoje o conhecimento do Verdadeiro Deus se tornou abundante, disponível e de graça a todos. Por conta disto, a maioria dos filósofos da  atualidade embora não conheçam bem o Verdadeiro Deus, não questionam a sua existência, por verem desígnios, objetivos e propósitos na vida, o que só se consubstancia  na existência de um Ser Superior para elabora-los. Não há mais aquela aura de mistérios que envolviam e ainda envolvem as religiões falsas, que não sabem explicar as coisas, cujos ensinos são contraditórios e eivados de tradições pagãs. Isto tudo vem sendo desmascarado pelas verdades bíblicas, pregada pelos verdadeiros cristãos. Quanto a filosofia de Nietzsche, os próprios pensadores destes tempos modernos, não veem nela lógica, pois é  um emaranhado de idéias conflitantes entre realidade e verdade, na busca do que ele chamava de eterno retorno, quando na verdade não se busca nada e é so um vazio, que tem levado muitos dos seus seguidores ao suicídio por não terem alvos e qualquer caminho a seguir. Na sua obra "Assim falou Zaratustra" Nietzsche indaga: O que  é verdade, portanto? A verdade neste caso, é que Nietzsche está morto, tanto física como filosoficamente já que suas idéias e pensamentos são obsoletos e estão ultrapassados, enquanto o Deus Verdadeiro está vivo como sempre esteve, cuidando para que aqueles que seguem seus padrões tenham uma vida satisfatória e com alvos, que em breve se tornarão realidade  e não uma vida vazia como preconizava Nietzsche, que agora é nada e depende da misericórdia do Ser que ele tanto negava sua existência, para que um dia possa ter um verdadeiro retorno à vida neste Planeta restaurado, livre de pensamentos tolos, insanos e inverossímeis como os seus.