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quinta-feira, 30 de junho de 2011

UM ESTRANHO NO NINHO


De vez em quando, por necessidade ou para interação social entre colegas de profissão, me vejo cercado de homens,  alguns com pouco contato e outros até podem ser classificados como meus amigos, cujas conversas além do que é a manchete do dia nos noticiários, os feitos esportivos e mais algumas piadas sem graça,  o restante quase sempre gira em torno de suas façanhas amorosas, onde discorrem bravatas sobre suas últimas conquistas neste campo. Confesso que me sinto um estranho no ninho ou um peixe fora d`água, já que não possuo nada a relatar, seja para simplesmente, concordar ou discordar com este ou aquele comentário. Aqueles que me conhecem realmente, sabem da minha posição neste campo, mas outros que apenas sabem de mim, o superficial, de que sou uma pessoa divorciada, acham que com isto sou um cara livre e que posso dar tiro pra todo o lado, sem ter que prestar contas a ninguém. Estes que pensam assim, ao me verem então num carro esportivo conversível, acham que sou um cara privilegiado neste campo, que deve chover mulher em minha horta e outras baboseiras de quem não tem a mínima ideia de quem sou eu e o que penso. Toda esta imagem é um ledo engano. Primeiro, porque tenho mais responsabilidades e contas a prestar do que quem é realmente casado e vive uma vida dupla. Segundo, tenho um duplo papel em minha família, de pai e mãe ao mesmo tempo, criando, zelando, cozinhando, levando pra escola e trabalho, trazendo à noite, sobrando pouco para minhas coisas pessoais, exceto o caminhar e correr pela manhã. Quando saio para jantar fora, ir a um cinema, ver alguma peça de teatro ou a um show, ou mesmo fazer um passeio é na companhia de meus filhos, dificilmente faço estas coisas sozinho. A família para mim, vem em primeiro lugar mesmo a custas de algum sacrifício, como aconteceu por ocasião da separação, onde tive de abdicar de alguns serviços bem remunerados em outra cidade, para estar por perto e cuidar de meus filhos, já que eles são a minha herança e o meu bem mais precioso. Faço as coisas com a melhor boa vontade, não como uma obrigação mas com prazer e sem reclamações. Não acho que isto seja um grande feito, ou me qualifique como um pai melhor que outros, sim, há outros pais que fazem muito mais do que eu e nem por isto se jactam do que realizam. Sei também que as vezes falho, mas tenho me esforçado em não decepcionar meus filhos e agora também, meus netos. Para cumprir bem esta minha obrigação, sempre me espelho na figura de meu pai, este sim, não apenas um bom pai, mas o meu melhor amigo a quem eu devo tudo que hoje sou, como exemplo que foi, de uma pessoa digna, bondosa, hospitaleira, de caráter ilibado, sempre alegre e disposto, temente e obediente a Deus, sendo um pregador zeloso, cuja lembrança dos que o conheceram é a melhor possível, o que me orgulha muito. Além destas coisas, ele era um sábio tendo me ensinado o que é de verdadeiro valor nesta vida, onde os bens e as coisas materiais, sempre ficaram em segundo plano, enquanto que os valores espirituais é o que faz um homem ter caráter e devem ter a primazia. Nestas coisas tenho pensado e buscado incessantemente, como um alvo a ser alcançado, embora eu reconheça as minhas limitações e alguns fracassos inerentes a todo ser humano. Só espero um dia, que eu possa ter dos meus filhos o mesmo reconhecimento que tenho de meu pai, que me deixou uma herança incorruptível que ninguém poderá me roubar.        

quarta-feira, 29 de junho de 2011

EVITE DESENVOLVER UM CORAÇÃO INSENSÍVEL

Olha, com  certeza no lugar do coração você tem uma pedra! Quantas vezes nós já ouvimos esta frase dita a alguém, que aparentemente não se importava com a outra. Sim, muitas pessoas parecem que tem o coração empedernido e não manifestam qualquer sentimento ou emoção. É possível que geneticamente alguém já nasça com algum distúrbio de não se emocionar com facilidade. Mas a maioria das vezes era uma pessoa normal como qualquer outra só que com os problemas e as vicissitudes da vida, ela foi se fechando, se contendo, não extravasando as suas emoções, fazendo dela uma pessoa fria, distante, sem nenhum sentimentalismo, sendo muito difícil verter algumas lágrimas. Mas tudo isto não justifica que ela passe a ser uma pessoa assim, como se fosse com um coração de pedra. Para que não nos transformemo-nos em tal pessoa, devemos fazer uma avaliação dos nossos sentimentos e ver como anda as nossas emoções ante ao sofrimento e as injustiças alheia de que são vítimas pessoas que conhecemos ou não. Se nos incomoda, nos da revolta e nos portamos como se fosse a pessoa atingida por alguma catástrofe ou infortúnio é um bom sinal, uma demonstração de que não ficamos indiferente ao que outros passam, que temos um coração sensível. Agora, se ao vermos a desgraça alheia e não nos sensibilizamos é um sinal preocupante, sinal de que estamos perdendo uma coisa natural de todos os seres humanos que é a empatia, de se imaginar no lugar da pessoa e sofrer por ela. O que podemos fazer então? Não é muito fácil quando o nosso coração estiver totalmente brutalizado, sem nenhuma parte sensível. Mas ainda sim é possível reverter o quadro, pouco a pouco, por esvazia-lo das coisas ruins e encher a nossa mente e o coração de coisas boas, de sentimentos bons e ver que apesar de todo o mal que possamos ter sofrido e que nos fez ficar assim, como pedras, há uma esperança sólida de tempo melhores, onde toda a injustiça será eliminada. Aos poucos, iremos mudando o nosso coração, de duro para um mais maleável, verdadeiramente de carne, ao encher-se de pensamentos e coisas boas, aí ele vai se tornando mais sensível, calmo, generoso, perdoador, até chegar ao ponto desejável. Não precisamos também ir ao outro extremo, ter um coração "gelatinoso" com falta de equilíbrio em que nos debruçamos em lágrimas ao vermos um filme ou lermos um livro romântico, onde alguém morre precocemente, aí seria termos sensibilidade a flor da pele, numa demonstração de carência e não de correta sensibilidade. Devemos portanto fazer esforços no sentido de que o nosso coração fique sensível, atento ao sofrimento alheio, condoendo-nos com as desgraças sofridas por alguém e disposto a ajudar para minorar a sua calamidade. Fazendo isto, evitaremos ter um coração corrompido, duro, frio, empedrado, totalmente alheio ao que acontece a nossa volta, como se nada o atingisse ou lhe causasse emoção.       

segunda-feira, 27 de junho de 2011

INGRATIDÃO, ESTA COISA TÃO DOLORIDA

Uma das coisas que mais nos magoam e chegam mesmo nos ferir é quando alguém não mostra gratidão pelas coisas que demos ou fizemos. Sim, a ingratidão ou falta de apreço nos decepcionam em muito. É uma coisa tão frustante que até o filho de Deus, Jesus Cristo se sentiu magoado ao ter curado dez leprosos e apenas um voltou para agradecer, conforme se vê no relato de Lucas capítulo.17 versículo 17. Assim ele pergunta ao que mostrou gratidão: - "Dez foram os curados, não foi. Onde estão os outros noves? " Não há quem não fique decepcionado depois de fazer algo a alguém e a pessoa beneficiada não mostrar o mínimo apreço ou gratidão. Na maioria dos casos as pessoas mais ingratas são aquelas que mais receberam coisas ou benefícios. É certo que quando se faz algo para alguém não se deve pensar em retribuição ou receber algo em troca mas se ao invés disso, a pessoa mostrar total falta de consideração, não levando em conta o benefício recebido ou achando que o que se fez era de pouco ou de nenhum valor e ainda nos tratar com total indiferença, é muito triste quando isto acontece. Todos os dias temos muito a agradecer ao Verdadeiro Deus, pelas inúmeras coisas imerecidas que Ele nos fornece bondosamente. Não devemos achar como coisas corriqueiras e banais, estarmos vivos, termos relativa saúde, poder apreciar a beleza das coisas criadas, como o pôr do sol à beira mar, sentir o perfume de flores ao desabrocharem, ver o sorriso inocente de crianças, o cantar de pássaros pela manhã, o cheiro da terra ao receber os primeiros pingos de uma chuva de verão, a brisa num dia quente, o sabor de uma comida gostosa, o abraço de pessoas amigas, o olhar significativo da pessoa amada, sim, tudo isto e muito mais, nós somos agraciados todos os dias e o que a maioria faz, é simplesmente não dar o devido valor ao Dador de todas estas maravilhosas dádivas. Só se lembramos Dele, quando estamos precisando de algo, ou estamos em algum apuro. A grande maioria das pessoas nem sabem quem é o Verdadeiro Deus para lhe agradecer e quando procuram mostrar sua gratidão por algo, o fazem a pessoa errada de seu Filho, que não é a mesma coisa, pois são dois seres distintos. Assim mostramos uma ingratidão maior para com Aquele que é totalmente esquecido e ignorado, como se nem existisse. O seu Filho Jesus, criticou estas pessoas ingratas para com seu Pai. Uma vez, uma pessoa lhe chamou de 'bom', Ele lhe disse categoricamente: - Porque me chamas de bom. Ninguém é bom, a não ser um só, Deus, conforme relato de Lucas capítulo 18, versículos 19 e 20. Assim, devemos mostrar gratidão ao Ser correto e não agirmos como pessoas tolas que acham que agradecer ao Filho está tudo bem, o seu Pai entenderá como se fosse a Ele. Você que é pai e tem filho não entenderia assim, ser passado por alto e esquecido, por algo que você é quem fez a coisa principal e não seu filho. Um outro ponto é que nós só damos o valor as coisas, quando por algum motivo as perdemos aí sim é que vamos ver, como elas eram boas e nem nos importava com elas. Mas não precisa ser assim no nosso caso, não precisamos perder algo, por exemplo como a saúde para dar valor ao que de bom usufruímos hoje. Não é apenas Deus que faz atos bondosos para com outros. Sim, muitas pessoas, por serem a imagem do Verdadeiro Deus, também possuem tal qualidade e demonstram este nobre gesto, ao darem boas coisas a outrem. Não queremos ser iguais aqueles nove leprosos que foram curados por Jesus e nem deram a mínima. Queremos ser igual aquele único que voltou para agradecer o grande bem recebido, a cura de sua terrível doença, pois a lepra, tirava os seus portadores do convívio das demais pessoas, tendo que viver como um excluído da sociedade. Uma das características das pessoas neste tempo do fim é serem ingratas. Por menor que seja o bem recebido, ainda assim queremos e devemos ser gratos, pois a gratidão nos faz pessoas apreciativas e que dão valor ao que recebemos, enquanto que a ingratidão, magoa, fere e machuca a quem não merece.   

sexta-feira, 24 de junho de 2011

PORQUE É TÃO DIFÍCIL SABER ENFRENTAR PROBLEMAS DE RELACIONAMENTOS?

O casamento aparentemente parecia sólido. Já haviam passado décadas juntos e tudo fazia crer que terminariam os dias de suas vidas na companhia um do outro. De repente, booom..! O casamento foi pro espaço. Porque isto aconteceu? Não souberam enfrentar e resolver os problemas. Isto acontece não apenas na relação marital, mas em sociedades, em amizades e em outras formas de relacionamentos. Sim, enfrentar os problemas de relacionamentos não é muito fácil, ao contrário pode ser uma tarefa muito difícil e desgastante. Mas muitas vezes, chega-se a esse ponto, por que uma das partes não prestou atenção nos avisos e alertas, de que a relação ou a amizade não ia bem. O desgaste ou o desacordo começa com algumas insatisfações,  pequenas reclamações, má vontade em fazer algo para o outro. Depois, começam os pequenos atritos e vai num crescendo até que há verdadeira barreira de comunicação entre as partes, que já não mas se entendem, nem falam a mesma língua. Tanto no casamento como em qualquer outro relacionamento, ambos devem fazer esforços para que não haja rompimentos e as vias de comunicação não sejam nunca interrompidas e se o forem, que não seja por muito tempo. Pois se isto acontecer, vai se criando um verdadeiro abismo e fica a cada dia mais difícil a reconciliação. Dizem que num casamento ou em outra forma de relações a dois para que se tenha êxito, é a união de dois bons perdoadores e não apenas um, que sempre toma a iniciativa e faz esforços para que a relação perdure. Não é sinal de fraqueza, pedir perdão ao outro em qualquer relação, mas ao contrário, de grandeza de espírito e nobreza de caráter. Assim, se não queremos enfrentar os tristes problemas de uma separação, temos de estar atentos aos menores sinais de que a outra parte está insatisfeita com o nosso modo de vida. Ao pressentir qualquer sinal de descontentamento, devemos fazer logo as mudanças necessárias para que a paz e a harmonia volte a reinar. As vezes, a separação se dá por um pequeno fato sem nenhuma gravidade, mas aquele fato foi a gota d'água que faltava para o copo transbordar. Não procrastine em melhorar a relação que você tem no seu casamento, no seu trabalho ou em outra forma de amizade. Procure logo sanar as dúvidas, pedir perdão e demonstrar por gestos concretos a sua vontade de voltar a ter uma boa relação, uma relação amigável, tolerante, para que antes que chegue os tempos de crises, de problemas e até de cólera, nossos copos de tolerância estejam com o seu nível de água bem baixo e possam aguentar e superar todo e qualquer obstáculo que possa surgir. Se assim o fizermos não seremos pegos de surpresa, achando que estava tudo bem, quando na verdade não estava.         

quinta-feira, 16 de junho de 2011

SERÁ QUE EXISTEM PESSOAS QUE SE ALIMENTAM SÓ DE ÓDIO?

Para muitas pessoas seria inconcebível que alguém se alimentasse só de ódio. Infelizmente, isto acontece não em número reduzido, mas numa quantidade razoável. Nestes meus anos de vida, tenho visto muitos casais, que depois da separação se tornam inimigos ferrenhos, ao ponto de um deles não procurar reconstruir a sua vida mas ter como alvo ou foco principal, tornar a vida do outro insuportável. Tal pessoa, abdica de todo e qualquer prazer que a vida poderia ainda lhe dar, para infernizar por todos os meios um ex-cônjuge. O combustível que alimenta tal pessoa é o ódio. Tudo gira em torno de se fazer o mal a alguém que antes era querido e amado. Ela não só faz de sua vida um grande dramalhão como, aqueles que estão a sua volta, principalmente os filhos, são instados a compartilhar de sua raiva. Sua vida se torna um torvelinho de emoções rancorosas e negativas, onde não há lugar para o amor, a alegria e a felicidade. De vez em quando está emoções chegam a um ponto em que há verdadeiras explosões de raiva e cólera, assim como acontece com os vulcões literais quando há erupções, despejam o seu magma fervente, destruindo a tudo e a todos a sua volta. Alguns poderiam pensar que, depois de uma grande explosão o ódio se aplacaria e o amor poderia até brotar num coração assim empedernido. Mas não, logo ela começa em fogo brando a aquecer sua raiva e paulatinamente a encher o seu copo de ira e amargura até que haja novas explosões, ficando neste vai e volta eterno. Esta situação, de alimentar-se e viver só de ódio, não acontece apenas no círculo familiar, entre ex-cônjuges, mas em outras relações afetivas, sejam de amizades, de sociedades e entre ex-companheiros de trabalhos. É uma ferida que não cicatriza nunca, pois nem bem começa a criar uma casquinha, esta é logo friccionada até a  exasperação para que volte a ficar em carne viva. É muito triste ver pessoas que poderiam ser felizes, optarem por uma vida de ódio, amargura e ressentimento. Muitas vezes algumas pessoas assim, alvos de tanto rancor, nem ficam sabendo de que alguém lhe quer tão mal e dorme tranquila na paz dos justos, enquanto que a outra pessoa, a que odeia,  passa as vezes à noite em claro, remoendo todo o seu ódio e ira mortal, arquitetando meios de dar vazão a toda sua maldade, alimentada por um ódio doentio, calcada em bases na maioria das vezes, com premissas falsas. O pior de tudo é quando a pessoa odiada vem a falecer e deixa aquele que o odeia no ar, sem um outro objetivo na vida, totalmente perdido, pois tudo em sua vida,  girava em torno do ódio que a alimentava e agora não lhe resta mais nada, só apenas um grande vazio. Então, passa a aguardar que a morte também o alcance, para pôr fim a uma vida, que não valeu a pena ser vivida.   

sábado, 11 de junho de 2011

ORGULHO, ESTA COISA TÃO PREJUDICIAL

Vivemos num mundo em que a maioria das pessoas são orgulhosas. Têm orgulho de sua posição social, de sua aparência, de sua cultura, de suas consecuções, de seu trabalho, de ser pessoa com destaque e por ai vai. Estão como que batendo no peito a dizer: eu sou isso, ou sou aquilo ou eu cheguei lá! O orgulho é antítese da humildade, qualidade muito apreciada por todos. Ninguém gosta de conviver ou manter amizade com uma pessoa orgulhosa, que vive se jactando de proezas muitas vezes mentirosas. As vezes tal pessoa vive se cartando por coisas que nem fez, mas sim algum amigo, parente ou pessoa conhecida. A pessoa orgulhosa gosta de se sobressair em detrimento dos que estão a sua volta. É uma pessoa invejosa daqueles que conseguem ter alguma coisa reconhecida, achando mesmo, que ela seria mais merecedora do que a outra pessoa. Gosta de desvalorizar qualquer feito alheio para que os seus sejam enaltecidos.  Está sempre contando vantagens. Gosta dos lugares de maior destaque. Se supervaloriza, alegando ter qualidades que as pessoas normais não tem. Não admite ter errado ou cometido falhas. Não pede desculpas. Se aborrece com facilidade, caso as pessoas não lhe atribua o valor que ele acha merecer. Está sempre de mau humor, achando que deveria ocupar um lugar melhor no mundo. Vive se lamentando da vida por achar que não tem seus méritos reconhecidos. Como diz um ditado popular: ainda bem que Deus não deu asas a cobras. Conviver com uma pessoa assim, é muito difícil, chegando as vezes ser insuportável. Nada faz o orgulhoso baixar a crista, mesmo quando está por baixo; ainda assim mantém a pose e a ostentação. Como a Bíblia bem o diz: O orgulho vem antes da derrocada, ou seja, depois de um período de jactância e esnobação, de achar que está por cima da carne seca, ela sucumbe fragorosamente. Mas as pessoas orgulhosas, como elas dizem: caem, mas caem de pé. Não admitem seus erros, fracassos ou derrotas, para as quais tem sempre uma desculpa ou um bode expiatório. Certamente o orgulho é muito prejudicial, espanta amizades, torna a pessoa invejosa das consecuções alheias. Mas existe alguma coisas das quais ter orgulho é bom? Sim, existe algumas coisas das quais devemos nos orgulhar:  De conhecermos a Deus e sermos reconhecido por Este. De pertencermos a uma fraternidade mundial. De conhecermos a verdade a respeito do propósito de Deus. Estas são algumas coisas, das quais  termos orgulho não é prejudicial, muito pelo contrário é louvável, pois não atribuímos o mérito a nós próprios mas Àquele a quem pertence toda a honra e glória!          

terça-feira, 7 de junho de 2011

PORQUE AS PESSOAS NOS DECEPCIONAM ?

Olha, eu não esperava que ela fizesse isto. Que decepção! Quantos de nós, já passamos por esta situação de nos decepcionarmos com algum amigo, namorada, noivo, esposa e vice-versa. Não existe no mundo, pessoa que algum dia não tenha se decepcionado com alguém que ela achava que nunca iria fazer tal coisa. Porque isto acontece? É possível viver sem se decepcionar com alguém? Para a primeira pergunta temos algumas respostas e não todas. Muitas vezes começamos uma amizade com pessoas erradas, com pontos de vistas diferentes, pensando que ela mudaria com o tempo e se adequaria ao nosso. Por conta disto, investimos tempo, energias e dinheiro no afã de conquistar o carinho, a  amizade, o afeto ou mesmo o amor de alguém. Outras vezes a pessoa não é a errada mas criamos expectativas irreais, infundadas, distorcida da realidade. Não há nenhuma base sólida para qualquer relacionamento seja de amizade ou outro qualquer, mas mesmo assim o nosso coração, que é traiçoeiro insiste em algo que não é concreto e até impossível. A amizade, como também todo o relacionamento entre pessoas é uma via de mão dupla e não pode fluir só num sentido. Tem de haver reciprocidade, intercâmbio e trocas de gestos e demonstrações de gentilezas e carinho. Não há, verdadeiramente uma  amizade quando uma parte é ativa, dá tudo de si e a outra fica totalmente passiva, não fazendo nada. Apenas um contribui para a continuação e fortalecimento da amizade, através de vários esforços para aumentar os laços, enquanto a outra fica totalmente estática, como se fosse um poste. Ou seja, um entra com 99,99 % das coisas boas de um relacionamento e o outro com menos de 0,0l. O que irá acontecer com o passar do tempo?  Aquele que investe tanto para a permanência de uma amizade assim, irá se cansar de tanto regar uma planta artificial sem ver o mínimo resultado de seu trabalho. Depois de muito tempo, não vendo brotar nenhum raminho, ele se dá por vencido. Um outro motivo de nos decepcionarmos com alguém é que algumas pessoas são ingratas. Não reconhecem qualquer esforço ou bem que se faça a seu favor ou os benefícios recebidos. Acham que, o que se lhe dá é o que ela merece. Não veem e nem são gratas pelo que recebem pois se auto valorizam, minimizando as coisas recebidas, como se fossem coisas banais, simples,corriqueiras e de pouco ou nenhum valor. Só irão perceber o quanto receberam, sem serem gratas ou darem o mínimo valor, quando já for tarde, depois de apanharem muito da vida, irão ver, que possuíam tudo, eram felizes e não sabiam. O gozado neste caso, é que tais pessoas, ao verem cessar as benesses de que eram alvo, se acham no direito de se dizerem decepcionadas com os que deram tudo de si, aqueles que contribuíam para a continuação da amizade. Para elas é uma decepção, que alguém que ela achava ter sobre controle, que lhes fornecia tudo, amizade, carinho e apreço, de uma hora para outra, dê um basta, deixando-a no ar. A sua grande decepção, está no fato de que ela, jamais imaginaria que aconteceria algo que estancaria tal amizade, namoro e até casamentos. Elas se esquecem, que aquilo que não é cultivado, regado e bem tratado, um dia morre. Quanto a segunda pergunta feita: É possível viver sem os decepcionarmos com alguém?  A resposta é, NÃO. Sempre haverá pessoas que irão nos decepcionar. Sejam amigos, namoradas, noivas, esposas, patrões, chefes, sócios, empregados. O que podemos fazer para certos casos, são algumas atitudes e comportamentos, que poderão minimizar os danos. Primeiro, não criarmos expectativas  demais ou irreais dos outros. Não investirmos em amizades em que não há reciprocidade. É bom sempre lembrarmos que ninguém é insubstituível, sempre haverá outra pessoa para o lugar vago. Os cemitérios estão lotados de pessoas que eram insubstituíveis. Num relacionamento podemos e devemos ser bons, mas nunca ao ponto de sermos bobos. Não termos excesso de confiança em alguém, como se ela nunca pudesse cometer um ato de infidelidade. Não criarmos fantasias ou devaneios, coisas ilusórias com relação a outra pessoa, a nossa relação deve alicerçada em algo tangível, com uma base real, bem apoiada, mesmo que seja em menor grau que o que desejamos. Também, não devemos ser os únicos investir na permanência ou continuação da amizade; depois de pouco tempo se não vermos nenhuma reação ou resposta da outra parte, tirarmos o nosso time de campo e partirmos para outra. Não adianta insistir, pois o tempo não vai melhora-la, dá apenas uma falsa aparência de solidez, pelo lapso de duração, mas isto não é algo concreto. A insistência em tal amizade assim, é perda de tempo, de energias e outros investimentos, pois será como construir um belo castelo de areias, não resistirá as provas que certamente existirão e ruirá fragorosamente causando muitas dores e decepções naqueles que acreditavam ter uma relação sólida. Devemos nos lembrar também, que nós mesmos as vezes, por atos errados e até involuntários, somos uma grande decepção para outras pessoas. Por isto, não fique tão intrigado como se fosse uma aberração ou o fim do mundo, nos decepcionarmos com alguém. Mas esteja certo de uma coisa: Por mais que nos esforcemos e tomemos todas as precauções, nada impedirá que não nos decepcionemos com alguém!        

sexta-feira, 3 de junho de 2011

QUEM SÃO OS NOSSOS PIORES INIMIGOS?

Muita gente alardeia não possuir inimigos. Na verdade, os que pensam assim, acham que só fazem o bem e que não existe motivos para se ter inimigos. Ora, se isto fosse certo, Jesus não teria inimigos, nem seria morto. Sim, por mais que nos esforcemos sempre terão aquelas pessoas que embora não se declarem nossos inimigos mas farão atos que demonstram que o são. Alguns são por causa de invejas, outros por ciúmes, outros por intrigas ou mal entendidos. Tem  ainda os que simplesmente não se simpatizam conosco. Mas isto não quer dizer que são nossos verdadeiros inimigos? Sim, é verdade mas se surgirem oportunidades, eles não titubearão em se constituírem nossos adversários. Mas a pergunta que não quer calar, é:  Quem são os nossos piores inimigos?  Os que falamos ainda poucos, são pessoas que mantemos a  uma certa distância, não compartilham do nosso dia a dia, por isto, quase todos os seus atos são monitorados como que num de jogo de xadrez,  para não sermos pegos desprevenidos e nos darem um xeque mate. Agora, existem aquelas pessoas que eram nossos amigos, que compartilhavam da nossa vida, que quando tínhamos algum problema,  era o nosso ombro amigo, onde as vezes debruçados em lágrimas, confidenciávamos nossos segredos recônditos e fraquezas. Quando esta pessoa deixa de ser nosso amigo e passa por algum  motivo a nos odiar, com certeza será o nosso pior inimigo, pois ela conhece com detalhes e pormenores os nossos pontos fracos ou vulneráveis, que todos nós temos. Ela sabe como nos ferir e magoar e se for daquelas pessoas implacáveis, que se esquecem com facilidade dos bons momentos de uma relação de estreita amizade, será uma inimiga ferrenha.  Outro tipo de pessoa assim, são alguns ex-cônjuges. Temos visto no  noticiário, que principalmente políticos, se preveniram contra todo o tipo de ameaças que poderia vir de pessoas estranhas,  tentando o flagrarem em algum ato ilícito o que tinha sido em vão,  mas se esqueceram de que rompido o casamento e dependendo de como o foi, uma grande brecha em sua muralha de proteção foi rompida e ele estará em maus lençóis. Ex-cônjuges e ex-amigos magoados ou  com raiva, não vacilarão em praticar os atos mais torpes com a finalidade de nos atingir e  ferir. Por mais que nós tenhamos cautelas, nunca poderemos saber quem são os amigos  que algum dia se bandearão para o outro lado a ponto de nos querer o mal. Embora Jesus, soubesse de antemão que um dos doze iria o traí-lo, não sabia qual, até que Judas começou a demonstrar um aspecto negativo de sua personalidade. Só que Jesus, diferente de nós não tinha fraquezas ou pontos vulneráveis para serem usados em momentos de retaliação. Nós todos somos imperfeitos, falhos, humanos e portanto temos muitas coisas ruins e negativas na nossa personalidade, que se usada por aqueles que conviveram conosco e as conhecem, podem nos causar muitos danos, tanto físicos como mentais. Sim, estas pessoas serão os nossos piores inimigos.     

É SÁBIO COMPRAR BRIGAS DOS OUTROS?

 
Quase todos nós já ouvimos este ditado: "Aos amigos tudo! Aos inimigos nada". Sim, muitos compartilham esta opinião de que, para os amigos mesmo que eles não tenham razão em uma discussão ou disputa eles estão sempre certo, a parte contrária ou seus inimigos por mais que eles estejam  corretos em seus motivos eles serão sempre errados. Tal comportamento não é muito justo, pois muitas vezes os nossos amigos estão errados e quando endossamos as suas opiniões ou atitudes, podemos estar cometendo grandes injustiças para com aquele que está correto, numa posição justa. Ela apenas demonstra uma lealdade na amizade. É muito ruim quando tomamos uma posição em uma discussão, ou disputa, sem ouvir todos os envolvidos, ou a outra parte, pois todos tem o direito sagrado de defesa, de expor os seus motivos ou razões, do porque agiu assim ou do porque tomou tal atitude. Estas coisas ocorrem não só no ambiente da amizade como em outros campos. Por exemplo, as vezes numa briga de casal, quando os parentes de um cônjuge envolvido se intrometem na discussão ou na briga tomando uma posição a favor de seu parente consanguíneo, ficarão numa posição bastante desconfortável se após o litígio e quase sempre acontece isto, o casal volta a ficar numa boa. A mágoa causada por palavras ásperas, ferinas e mordazes ditas numa hora de irreflexão, ou no calor da discussão, causarão uma enorme ruptura no círculo familiar. É uma cicatriz que ficará para sempre. Como diz um adágio popular: "em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher". Portanto, não é sábio comprar brigas dos outros ou dar a nossa opinião, sem que tenhamos todas as informações corretas dos envolvidos numa disputa. Isto não é deslealdade para com os nossos amigos mas uma atitude sensata. A prudência, ou cautela, antes de tomarmos alguma decisão ou partido, nunca é demais. Os nossos amigos, talvez a princípio fiquem aborrecidos por não encamparmos as suas opiniões mas depois verão que tal comportamento demonstra uma nobreza de caráter e que não somos parciais ou tendenciosos, nas nossas atitudes. É muito melhor desagradarmos alguém do que cometermos injustiça por fazer pre-julgamentos de coisas que não temos todas as informações que possibilitem ver, quem está errado numa disputa. Fazendo assim, estaremos demonstrando que temos a sabedoria necessária para que julguemos não pelo que aparenta ser mas pelo que realmente é. Demonstraremos também que somos pessoas maduras, ponderadas e justas, que não se emprenhamos pelo ouvido mas pelo que de fato é verdadeiro e correto, mesmo desagradando os nossos amigos, que com o tempo entenderão a nossa posição e a amizade não ficará estremecida e poderá em certos casos até ser fortalecida por verem eles em nós, pessoas de caráter, justas e  imparciais, coisas raras em nossos dias!!!