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terça-feira, 15 de maio de 2012

O AMOR, SEMPRE O AMOR

Outro dia estive assistindo ao filme "Um hino ao Amor" que conta a história da grande cantora francesa Edith Piaf, que depois da perda trágica de seu grande amor, o lutador e campeão de boxe francês Marcel Cerdan, morto na queda do avião que o levava de Paris para Nova York para encontra-la, desistiu da vida entregando-se as drogas. Embora ela tivesse casado outras vezes, nunca mais foi a mesma e morreu cedo, completamente acabada aos 47 anos. Sim, muitas vezes por causa do amor, ou melhor a falta destes, muitos desistem da vida. São inúmeras as histórias dos grandes romances, que terminaram em tragédia quando o grande amor de sua vida pereceu.  Dentre estes podemos destacar, Abelardo e Heloísa,  Inês de Castro e Dom Pedro I, não o nosso Dom Pedro mas o futuro Rei de Portugal, o Príncipe Shah Jahan e Mumtaz Mahal, que em sua homenagem constrói o mais famoso monumento da Índia, o Taj Mahal, a  maior obra já feita em nome de um amor. Além disto temos os amores clássicos da literatura mundial, tais como Romeu e Julieta, Orfeu e Eurídice, Tristão e Isolda, Cyrano e Roxanne que não tiveram um final feliz, foram interrompidos por uma tragédia. Sim, o amor nestes casos é como um divisor de águas, o que era antes e o depois, em que a pessoa passa a amar a outra, de uma maneira avassaladora. Ela não consegue mais enxergar a vida com os mesmos olhos que antes. Tudo gira em torno daquele a quem se ama, todas as emoções são carreadas numa mesma direção, o eleito de seu amor. Para aqueles que amam assim, o ser amado passa a ser uma necessidade básica para a sua sobrevivência, assim como o ar que respiramos, não se pode viver sem ele. Sim, este tipo de amor, na verdade uma paixão, tem o poder de transformar a vida de qualquer um, não há quem esteja imune a ele. Não tem idade, sexo ou questão de ordem social, todos podem ser como que flechados por ele. Para a grande maioria é a melhor parte de suas vidas, quando se está amando e é correspondido, para outros é ao contrário, talvez seja a pior, a de um grande sofrimento por não conseguir que o ser amado retribua de alguma forma todo amor que lhe é dado. Muitas pessoas que amam e não são amadas, não vendo outra saída para a realização de seu amor, que é totalmente impossível, podem chegar a um ato tresloucado de desespero e cometerem suicídio, outras o fazem quando são abandonadas por seu amor. Sim, o amor, sempre o amor, só ele é capaz de tudo isto, de revolucionar, de transformar, de fazer a pessoa como que levitar, de virar de pernas pro ar toda uma vida, fazendo com que pessoas aparentemente tranquilas, equilibradas, possam cometer atos desatinados, loucos mesmos, mostrando toda a força de um sentimento arrebatador e inigualável, que foge as explicações humanas por ser único. Como bem o dizem os franceses: l'amour, toujours l'amour!

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