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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

FOGUEIRA DAS VAIDADES

Andou circulando por uma rede social,  de que um famoso jogador de futebol e um não menos famoso bilionário, andaram trocando farpas sobre o montante de dinheiro que ganham por mês, tendo o último dito para o primeiro, que o dinheiro que ele ganhava por mês, não daria para a gasolina de um dos seus vinte e sete jatinhos. Não sei se é verdadeira e tem algum fundamento a estoria ou não passa de uma mera especulação fantasiosa de alguém para denegrir a imagem dos envolvidos. Também na semana que passou, uma famosa dupla sertaneja de irmãos, andaram brigando em pleno show, se desfazendo e depois voltaram atrás, tendo por  motivo da briga, questões meramente de vaidades pessoais, sobre quem era o principal da dupla e de que um  não dependia do outro para sobreviver. Sim, são muitas as estórias de pessoas famosas e ricas, cujo sucesso sobe a cabeça e começam a desfilar o seu repertório de vaidades, esquecendo uma coisa básica para evitar discussões e o rompimento de vínculos de amizade e até fraternos, que é a humildade. Vivemos numa sociedade em que as pessoas valorizam apenas o "ter" e não o "ser". Assim, se você possui isto ou aquilo você tem valor, senão você é relegado como uma pessoa  fracassada, um sem eira nem beira, um zé ninguém. Mas pare e reflita sobre o assunto. O que tem levado a isto? Nós mesmos incentivamos nossos filhos e filhas a buscarem tais valores, que é ter dinheiro, fama, sucesso, posição social, destaque, um bom partido para se casarem e não outros alvos, como um bom nome, uma boa reputação. Por conta disto é que estamos colhendo estes frutos totalmente podres de um estilo de vida decadente. Você vale pelo que tem e não pelo que você é. Mesmo que para conseguir as coisas, você tenha de mentir, de trapacear, de roubar, de iludir, de passar por cima de outras pessoas,  tudo vale para se conseguir muitos bens, você só não pode ser pego com a boca na botija roubando, o resto vale. Caráter, dignidade, honestidade, fidelidade, são relegados a um segundo ou último plano, não tendo qualquer valor se a pessoa é pobre. Assim, depreciamos pessoas humildes como se fossem um estorvo para as nossas vidas glamourosas. Damos toda atenção as pessoas ricas e famosas mesmo que saibamos  algum ou muitos podres sobre elas, enquanto menosprezamos as pessoas pobres, pelo simples fato de serem pobres, ainda que possuam caráter ilibado. Tão diferente foi o comportamento de Jesus, filho do Ser mais poderoso e Criador de todo o universo e nem por isto ostentava alguma coisa, era humilde de coração. Hoje muitas pessoas, dizem amar a Jesus, dizem também, que se vivessem naquele tempo em que Ele esteve aqui na terra, estariam de seu lado e não como fizeram os líderes religiosos que o desprezaram e até o mataram, pelo simples fato de ser extremamente pobre e não ter frequentado alguma escola rabínica. Mas as suas ações mostram exatamente ao contrário. Jesus disse que  não estaria mais na terra, mas seus irmãos espirituais sim e que se fizessem um bem a estes era como se o fizesse ao próprio Jesus.  O que temos visto é: as pessoas não querem saber deles, nem sabem quem são eles e por conta disto, os perseguem e os maltratam. Os irmãos espirituais de Jesus, tal qual seu o Mestre, são humildes de verdade, não frequentaram faculdades de teologia, nem ostentam a sabedoria humana que está apartada de Deus. Confiam plenamente no que sua Palavra inspirada diz e não em ensinos mundanos, que massageia o ego e faz distinção de classe. Assim, aqueles que são fiéis seguidores do Grande Instrutor, evitam a armadilha de estarem entre os  arrogantes, orgulhosos e bem sucedidos neste mundo atual, para não serem pegos na grande fogueira das vaidades, numa competição sem trégua para ver quem tem mais, quem ganha mais, que é pura futilidade uma tentativa de alcançar o vento, pois todos nós somos mortais, todos padecemos dos mesmos males e não há nenhuma supremacia de um para com outro, a disputa só causará ruína aos envolvidos.    

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