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quarta-feira, 20 de abril de 2011

O QUE É A VERDADEIRA SABEDORIA?

O universo literário está repleto de pensadores, filósofos, cientistas, pesquisadores, gurus, conferencistas, poetas, dramaturgos, palestrantes e outras pessoas tidas como sábias, que nos têm  brindado com frases, pensamentos, raciocínios, teorias, ensaios, livros, poemas, sermões e orações que são realmente obras primas do conhecimento humano, durante estes milhares de anos. Vamos citar apenas alguns destes, porque a lista seria imensa se fosse incluir todos: Confúcio, Kant, Albert Einstein, Aldous Huxley, Jorge Luiz Borges, Mahtma Gandhi, Salomão, Platão, Sócrates, Epícuro, Heráclito, Freud, Nietzsche, Maomé, Gabriel Garcia Marquez, Antoine de Saint-Exupery, Émile Zola, Maquiavel, Shakeaspere, Simone de Beauvoir, Demóstenes, Aristóteles, Jesus Cristo, Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Jean Paul Sartre, Bertrand Russel, Francis Bacon, Karl Max, Franz Kafca, Ariosto, Isaac Newton, Camões, Dalai Lama, Buda, Pitágoras, Tales, Dostoievski, León Tolstói, Voltaire, Erich Von Daniken, Avicena, Gibran Khalil Gibran, Spinoza, René Descartes, Paulo Coelho, Lao-Tsé, Omar Khayam, Averróis, Thomás de Aquino, Pe.Vieira, Rui Barbosa, Miguel Reale, Leandro Konder e por aí vai. São tantas as correntes filosóficas, são tantos os pensamentos e ensaios filosóficos especulativos que procuram demonstrar a validade de tais teorias, que nós ficamos numa dúvida cruel em que posicionamento nos encaixar. Antes de adentrarmos no mérito da questão, precisamos fazer uma análise para separar algumas coisas que eu tenho como primordial. A primeira delas: Distinguir sabedoria de inteligência. Sabedoria não se confunde com inteligência. Existem pessoas que são muito inteligentes, tem um QI dos mais elevados mas não possuem "sabedoria", que é o uso correto e adequado da inteligência, ou seja, sabedoria é a inteligência posta em prática, usada com compreensão. Ter sabedoria significa também ter discernimento ou compreensão das coisas, separando aquilo que é bom daquilo que não presta. Sabedoria também não se confunde com cultura ou nível cultural. Alguém pode ter cultura e não agir ou ter sabedoria, ou alguém pode não ter cultura, mas ter sabedoria, talvez a sabedoria prática que se aprende na "escola da vida". Conta-se que certo barqueiro estava transportando uma pessoa importante de um lado para outro de um rio caudaloso e de muitas correntes. Durante a travessia esta pessoa, tida como importante, começou a fazer várias perguntas ao barqueiro no sentido de demonstrar a sua intelectualidade e ao mesmo tempo diminuir a do barqueiro. E começou a fazer vários questionamentos, que o simplório barqueiro sempre dizia: não sei, nunca ouvi falar e assim foi indo. Por ter a sua atenção desviada por tantas perguntas que se pedia e esperava respostas, numa certa hora o barqueiro bateu numa pedra e o barco começou a afundar. O barqueiro, virando-se para o ilustre passageiro, perguntou humildemente: - O senhor sabe nadar?  A resposta dele foi não e logo após sumiu puxado pela grande correnteza. Não adiantou nada aquela pessoa ter um cabedal de conhecimento, se a coisa mais importante e prática naquele momento era "saber nadar", o que o simples barqueiro sabia e ele não. Sim, não adianta acharmos que somos "intelectuais", que temos um vasto conhecimento, se não possuirmos a coisa básica e necessária no momento que é a sabedoria prática. Segundo o sábio Rei Salomão, depois de pesquisar tudo chegou a seguinte conclusão, como coisa verdadeiramente sábia, conforme expresso no livro de Eclesiastes, capítulo 12, versículo 13: Teme o verdadeiro Deus e guarda os seus mandamentos, pois esta é a obrigação dos homens. Estamos vivendo num período crítico da raça humana, em que de nada nos valerá uma grande inteligência, cultura, sabedoria ou filosofia humana, ser PhD nisto ou naquilo, mas dissociado do propósito de Deus. A falta do temor de Deus, da qual muitos pensadores e filósofos alistados acima, não têm e agem como se Este não existisse, acarretará o que acarretou àquele passageiro do barco, a perda da vida, pelo simples fato de não procurar encontrar a verdadeira sabedoria, cujo princípio é o temor de Deus, enquanto que pessoas simples, quais barqueiros, humilhadas pela classe intelectual e elitizada, mas que possuem o que é necessário no momento, que é a sabedoria prática "de saber nadar" nestas águas turbulentas e perigosas deste mundo, poderão se salvar para viverem num mundo melhor, aqui mesmo, na nossa linda Terra que se transformará num paraíso.        

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