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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O TEMPO É BEM CRUEL PARA NÓS






Nada é mais devastador atualmente para nós humanos do que o tempo. Sim, nós humanos somos como que transformados numa caricatura grotesca do que já fomos, pela simples passagem dos anos. Esta é uma característica estética, basicamente nossa. Nós não vemos nos animais esta ação deletéria em suas fisionomias. Por exemplo, uma águia, um cavalo, um tigre, um leão, um gato e outros bichanos, mesmo já bem velhos, continuam animais imponentes, garbosos, sem nenhuma ruga ou traço bem visível que denotam a sua idade. Estes podem até estarem acabados por dentro, com os seus órgãos internos seriamente comprometidos, já não terem agilidade, destreza, faltarem-lhe alguns dentes, mas esteticamente pouca diferença existe, entre um animal novo e um velho. Já nós humanos não. Depois que passamos dos quarenta anos, começa um processo destruidor em nossa estética, por mais que façamos algo para minorar esta ação. Quando se chega aos sessenta, aí é um trem descarrilhado descendo vertiginosamente ladeira abaixo. O efeito da lei da gravidade sobre nossos corpos vai se fazendo sentir e é tudo puxado para baixo, de onde viemos, pro chão da terra. Para piorar, muitas pessoas que hoje são jovens e estão no apogeu de sua beleza, fazem coisas que aceleram este processo natural de envelhecimento, tais como, o uso imoderado de bebidas alcoólicas, fumarem tabaco, usarem drogas, cair na gandaia em noitadas com excessos de permissividade, como se vida fosse acabar no outro dia. Estes jovens se esquecem que a juventude e com ela a beleza que a acompanha, é uma coisa muito passageira, não dura em média mais do que dez anos. Assim, paga-se um muito preço alto por estes atos de desvarios e loucuras. Logicamente que algumas pessoas, seja pela própria genética, seja pela vida comedida que levam, conseguem permanecer um tempo maior sem que as marcas e sequelas do envelhecimento comecem a aparecer, mas ao final todos somos vencidos e levados de roldão para uma aparência extremamente feia, que não tem nada a ver com a aparência que tínhamos quando éramos novos. Só não fica feio, quem morre ainda jovem, tipo um James Dean que morreu aos vinte e quatro anos. No mais, somos todos iguais nesta triste jornada à caminho da extrema feiura, em que a linda flor do campo se transforma na tiririca do brejo, o guapo príncipe vira um horrendo sapo. Aí você se lembra daquela linda pessoa por quem você estaria disposto a dar a sua própria vida para lhe salvar, agora com o passar de algumas décadas, você ao olha-la e ver aquele corpo, carcomido e desgastado pelo tempo, chega lhe dar arrepio pensar na grande burrada que teria feito. É por isso que as clínicas de estética e os salões de beleza estão sempre repletos e nunca são em números suficientes para atenderem a sempre crescente demanda de clientes, porque é lá que procuramos minorar as nossas cicatrizes trazidas pelo tempo. Um retoque aqui, um acerto ali e vamos tentando encobrir os nossos traços vincados de rugas, as nossas celulites, as nossas peles opacas e sem brilho, dar uma certa firmeza na carne caída e frágil, cheia de deformações e protuberâncias que fazem de nós verdadeiras aberrações ambulantes. É muito triste quando chegamos a este estágio. Esperamos viver um tempo em que esta ação nefasta do tempo que hoje é o normal para todos nós humanos, não só pare de ocorrer, como haja uma reversão do quadro escabroso já instalado em muitos de nós. Quando isto ocorrerá? Num futuro próximo, quando o Verdadeiro Deus cumprir aquilo que foi prometido ao Patriarca Jó e a todos por extensão, conforme se lê no Capítulo 33, versículo 25 de seu livro, "torne-se a sua carne mais fresca do que na infância, volte ele aos dias do seu vigor juvenil", aí a juventude e a beleza serão eternas, o tempo deixará de ser nosso inimigo cruel.   

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