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domingo, 9 de setembro de 2012

OS ÊRROS DOS EVOLUCIONISTAS E DOS CRIACIONISTAS

A evolução é um ensino obrigatório em todos os colégios, tendo em vista a maioria dos educandários aceitá-la como um fato científico e não pelo que realmente é, mera teoria. Fato científico é tudo aquilo que pode ser comprovado. Ora, se algo não pode ser comprovado é mera teoria ou questão de fé. Desde que Charles Darwin, escreveu em 1859 seu livro a "Origem das Espécies" que a evolução passou primeiramente de um dogma,  para uma coisa aceita como um fato científico. Ou seja, algo que era uma teoria de um naturalista britânico, que havia passado um certo tempo na Ilha de Galápagos pesquisando as espécies de plantas e animais, para se tornar algo como que fosse  uma coisa concreta, tangível e aceita como verdade científica. Darwin e todos os outros que seguiram sua teoria, jamais conseguiram encontrar o "elo" ou coisa intermediária, que ligaria uma espécie a outra. Esta barreira nunca foi transposta por quem quer que seja. Este "elo" continua perdido, muito embora aqui ou ali, tenham aparecido algumas farsas tida como científicas, tais como "o homem-de-neandertal" "homem de Java" "homem de Pequim" "homem de Nebraska" e tantos outros. Para contrabalançar o ensino evolucionista obrigatório nas escolas, principalmente nos Estados Unidos, apareceram os criacionistas fundamentalistas que queriam provar, que o relato bíblico contido nos primeiros capítulos do Livro de Gênesis e também no Alcorão do Islamismo, são fatos científicos, razão porque deveriam ser matéria obrigatória nas escolas públicas. Acontece que estes criacionistas, embora bem intencionados, cometeram erros inadmissíveis e que a ciência facilmente pôde refutar, quais sejam, alegar que os dias criativos de que fala o citado livro Bíblico de Gênesis, são iguais aos que nós conhecemos, ou seja de 24 horas. Ali em tal relato, fala em dias do ponto de vista de Deus, que não está restrito á nossa Terra e portanto a sua duração é outra. Só à guisa de exemplo, um dia em qualquer outro planeta de nossa Galáxia a Via-Láctea é totalmente diferente, de um dia aqui para nós terráqueos. Assim, podemos compreender de que os dias criativos de que fala Gênesis, são dias do ponto de vista de Deus e não de nós humanos. Levando-se em conta, que após o último dia de Criação aqui no nosso Planeta, o Criador descansou de suas obras e até hoje continua o seu descanso com relação as suas obras aqui na Terra, podemos dizer com base em tal dia de descanso, que cada dia criativo de que fala o Livro de Gênesis tem a mesma duração e se refere a um longo período de 7.000 anos *. O nosso Planeta Terra, assim como todos os corpos celestes, já existem há muitos bilhões de anos, mas só passou a ter possibilidade de vida em tempos mais recentes ou seja há 48.000 anos atrás, quando o Criador passou a dirigir a sua atenção a ela, para que a tornasse habitável, fazendo os preparativos necessários para que ao final do último dia criativo, o sexto,  pudesse criar e colocar nela o primeiro casal humano. Isto não é uma questão só de fé mas envolve toda uma prova inequívoca de sua veracidade. Sim, porque a fé verdadeira é uma expectativa certa de coisas não observáveis, de realidades não vistas mas que dão uma certeza absoluta como sendo verdade, assim como um lavrador que lança uma semente no solo e depois a cobre com terra. Embora ele não veja o processo de germinação da semente lançada, que está oculta a seus olhos, ele tem uma fé  verdadeira ou expectativa certa, de que em breve ali brotara a planta cuja semente foi lançada. Da mesma forma, embora nunca tenhamos visto concretamente a Deus, sabemos que Ele existe de fato, por isto temos uma fé verdadeira, amparada em elementos sólidos e não mera credulidade. Como assim? Algo que não vemos passa a ser um fato científico comprovado por seus efeitos, como é o caso do vento, dos raios ultravioletas ou gama que não são vistos pelos olhos humanos mas são percebidos por seus efeitos. Assim, da mesma forma alguém que não conhecemos fica atestado como pessoa real,  por suas obras vistas. Por exemplo, eu nunca vi Pablo Picasso, mas não posso negar a sua existência, pois as suas obras, seus quadros, seus murais estão aí para atestarem que ele existiu  e que foi um grande pintor. Assim, não é porque ninguém nunca viu a Deus, com exceção de seu Filho Jesus, que Ele não exista, as suas incontáveis e impressionantes obras criativas estão aí para nos atestarem de forma irrefutável a sua existência. Não há como negar este fato científico, que é a lei da causa e efeito. Como bem falou o filósofo William Paley, com base nas observações de Cícero, na sua analogia do relojoeiro, se existe um relógio alguém o construiu, não apareceu do nada. O que vemos na criação como um todo é um designer inteligente e perfeito, o que se deduz como sendo projetado por alguém muito sábio. Assim, os erros do evolucionistas é quererem que uma teoria que não pode ser comprovada e contém várias questões que não são explicadas, por falta de lógica, como sendo coisa concreta, tangível e tida como um fato científico. Do outro lado, os criacionistas, principalmente os fundamentalistas, erraram ao se aterem ao pé da letra, o relato da criação feito no Livro de Gênesis, fatos que não são expressos do ponto de vista de nós humanos, já que não existíamos na ocasião em que ocorreram, levando assim muitos a desacreditarem no relato bíblico da criação, por achá-la em contradição com a ciência, o que não aconteceria se eles, tais criacionistas, fossem mais criteriosos e pesquisassem melhor o que está transcrito de forma correta e na sequência lógica dos acontecimentos, comprovados que estão pela mais pura ciência.

* Para melhor entendimento deste assunto, o autor publicou há tempos atrás um link intitulado "Ensaio filosófico- Parte 3: Os dias criativos da Terra"

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