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sábado, 9 de julho de 2011

APRENDENDO A CONVIVER COM O IMUTÁVEL

Tem certas coisas na vida que não dá para modificar por mais que nós tentamos ou façamos algo para isto. São as coisas imutáveis. Por exemplo o tempo, ele é imutável em sua caminhada, só vai numa direção: á frente. Por mais que nós humanos sonhamos ou idealizamos uma máquina do tempo, que possa nos levar ao passado, isto é algo impossível, pois iria contra uma verdade, uma lei física, que é uma lei  imutável. Verdades físicas são leis imutáveis e também  benéficas, pois podemos confiar nelas, tendo a plena certeza de que são definitivas e que servem como alicerce para nos orientar em qualquer época, sendo assim, são de grande utilidade para nós. Assim como o Deus Soberano, que é verdadeiro, eterno e  imutável, que não muda ao sabor das coisas que acontecem no mundo. Ele próprio diz em sua palavra no livro de Tiago Capitulo l, versículo 17: de que  "não muda como a variação da sombra". Sim, o verdadeiro Deus é imutável. Os Seus princípios são eternos e imutáveis. Mas além destas coisas boas, existem coisas que acontece nas nossas vida, em que somos surpreendidos, com uma situação análoga e ruim, e que neste velho sistema, se torna eterna e imutável. Por exemplo, se perdemos algum membro de nosso corpo, tipo um braço ou uma perna é algo imutável, que teremos que conviver para o resto de nossos dias. Poderemos, minorar a situação por colocarmos uma prótese em seu lugar. Mas, por mais perfeita que ela seja, nunca será  igual como o membro perdido. Assim também, acontece com as sequelas de um grave acidente, ou de uma doença degenerativa ou de um AVC, em que poderemos ter em definitivo paralisadas algumas partes do nosso corpo. Daí em diante, teremos de reaprender a conviver com esta coisa, de sermos deficientes ou termos membros que não respondem mais aos impulsos eletro-magnéticos emanados de nosso cérebro, que no sistema atual, não há como reverter o quadro ou  a situação e ela se torna imutável. Para muitos é uma situação desesperadora e acham que a vida a partir daí  perdeu o sentido. Alguns, chegam mesmo em pensar em suicídio. Logicamente que é necessária uma orientação psicológica para ajudar a estes, que estão assim tão desorientados. O tempo e a ajuda de profissionais competentes e trabalhos de fisioterapia, poderão aos poucos ir minorando o quadro clínico e ajudando tais pacientes a encontrar novas formas de vida, até mesmo, terem uma vida satisfatória. Muitos que estão nesta situação, puderam constatar que, outras partes de seu corpo passaram a suprir tal deficiência, neutralizando até certo modo, os efeitos danosos e a carência da perda de um membro ou a sua paralisação, além do que, passaram a dar mais valor a coisas, com que nem se importavam e que são de real valor para a vida. A esperança que nós temos é, que em breve, toda a sorte de deficiência ou de doença, hoje tida como incurável, será coisa do passado. Mas até, que este dia chegue e reverta completamente o quadro, temos de aprender a conviver com o imutável, fazendo as mudanças e adaptações necessárias para que possamos continuar vivendo. Além destas coisas de ordem física, existem outras situações de ordem sentimental, que se tornam imutáveis, tais como, o fim de um casamento com quem se ama, a perda de uma boa amizade de forma irreconciliável, são coisas que em si mesmo não seriam imutáveis mas com o passar do tempo se tornam imutáveis e com certeza causam mais danos, do que a perda de um membro do nosso corpo. É um difícil aprendizado, conviver com estas perdas, sabendo que elas são pra sempre.                 

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