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domingo, 18 de dezembro de 2011

TEM BANANA NA BANDA, A ERA LEILA DINIZ

A década de sessenta tanto no mundo como no Brasil, trouxe várias mudanças no comportamento das pessoas, principalmente das mulheres, que passaram a exigir mais liberdade, liberdade para fazer sexo sem se casarem, de falar palavrões, de fumarem, enfim terem o mesmo mau comportamento que os homens possuíam. Como ícone deste tipo de atitudes, surge no cenário uma professora de primário, nascida em Niterói mas já morando no Rio. Seu nome LEILA DINIZ. Ela é protagonista de várias novelas da Globo, é estrela em vários filmes, atua no teatro "rebolado", da entrevista "bomba" no mais lido jornal da juventude rebelde "O Pasquim", torna-se rainha da banda de Ipanema, casa-se por duas vezes, quebra tabus, desfila  de biquini  grávida numa praia,  fala mais palavrões que qualquer outra mulher anteriormente, foi  mencionada em música, tem uma filha e morre num acidente aéreo na Índia quando retornava para casa. Tudo isto, numa breve vida de vinte e sete anos. Por levar tal tipo de vida pagou um preço alto. Depois de ter sido artista da Globo, esta rescindiu o seu contrato, não mais a querendo em seu quadro, por achar que não havia nenhum papel que se enquadrasse na sua forma de viver. A censura passou a perseguir a imprensa depois de sua entrevista ao aludido jornal, levando ela por alguns, a culpa  por isto. Embora tivesse casado ou vivido com dois diretores famosos, sua filha ficou praticamente orfã com a sua morte, tendo sido criada por amigos. Sim,  o preço que pagou por sua "pretensa" liberdade foi muito grande. Num comparativo quadro do binômio custo/benefício, este último foi muito pequeno ao custo que arcou, por sua atitude irreverente.  Não vamos dar uma de moralista, criticando este ou aquele seu ato, que embora a tenham tornado como precursora de um estilo de vida copiado até hoje por muitas mulheres. Mas isto não lhe rendeu frutos palpáveis ou uma vida sossegada e feliz, apenas a admiração de algumas pessoas, principalmente de homens que gostariam que "todas as mulheres do mundo" agissem assim, de serem "livres" para fazerem o que quiserem,  principalmente no tocante a sexo, desde que estas não fossem suas mulheres ou suas filhas. O ponto alto de sua carreira e  fama,  foi quando atuando como uma linda e estilizada Carmen Miranda de biquini em "Tem Banana na Banda" levou  aqueles que a viram ao delírio, com a sua ousadia e feminidade, numa época em que o teatro "rebolado" sentia saudades de sua vedete maior, Virginia Lane. Hoje,quase quarenta anos de sua morte, ela é apenas uma vaga lembrança, naqueles que viveram a era Leila Diniz, o que é muito pouco em termos de uma vida realmente valiosa.  Embora ela sempre apareça rindo em suas fotos, não significa que ela fosse uma pessoa feliz, pois uma de suas frases bem famosas, demonstram um pouco de sua solidão e a falta de pessoas amigas de seu lado, a frase  é: "Gosto de andar sozinha; me dou bem comigo  mesma".  Assim viveu este furacão chamado Leila Diniz.       

4 comentários:

  1. muito triste,pagou um preço muito alto mesmo,Janaína foi criada pelo seu pai o diretor Ruy Guerra,ela hoje está por traz das cameras ee uma pessoa muito tranquila,mas tem tristeza pela ausencia de sua mãe,a falta que ela fez pra ela,sou amiga da família,e vi Janaína crescer,que ela seja muito felizzzz..!!!!

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  2. Minha vó Elizabete Gama Alves foi gogo Girl no teatro de revista na peça Tem Banana Na Banda, hj ela tem 67 anos e queria muito ver as fotos do teatro e tals Ser Tive Como Vcs Entra Em Contato Con A Gente l Tel e Esse 21873663827 obg

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  3. Minha vó Elizabete Gama Alves foi gogo Girl no teatro de revista na peça Tem Banana Na Banda, hj ela tem 67 anos e queria muito ver as fotos do teatro e tals Ser Tive Como Vcs Entra Em Contato Con A Gente l Tel e Esse 21873663827 obg

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