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terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS


Bem cedo pela manhã, ao acordarmos já temos de fazer escolhas: continuo ainda na cama descansando mais um pouco ou me levanto logo? Depois de tomarmos banho continuamos a série de escolhas: o que vestir, calçar, o que fazer para o almoço? E por aí vai. Devo começar um regime nesta semana ou deixo para a semana que vem? Sim, a vida é feita de muitas escolhas. A toda hora somos obrigados a decidir sobre coisas triviais do dia a dia, como também sobre coisas complexas e importantes que poderão mudar completamente o rumo de nossas vidas. Esta imensidade de escolhas que temos de fazer todos os dias pode nos estressar. Por isto, em algumas ocasiões, pedimos a ajuda de amigos ou pessoas mais experientes para nos auxiliar a decidir o que fazer. Para complementar, existem psiquiatras, psicólogos e vários livros de auto-ajuda que nos dão alguns conselhos de como devemos nos comportar ao ter que decidir sobre algo. Devemos nos lembrar que, UMA VEZ TOMADA A DECISÃO, A PARTIR DAÍ A RESPONSABILIDADE PELO ERRO OU ACERTO CABE A NÓS E NÃO A ALGUÉM. Sim, não podemos culpar ninguém caso a decisão resulte em erro e foi tomada com base em conselho de outrem. A culpa é e sempre será nossa. Para que haja o máximo de acertos na hora da decisão, levamos em conta a nossa experiência ou a de outras pessoas que passaram pelo mesmo dilema. Quando a decisão é feita com tempo há a oportunidade de se repensar, consultar, discutir e, com isto, a probabilidade de acerto é bem maior, do que quando nos vemos confrontados com o ter de decidir na hora, no ato, sem nenhuma preparação, louvando-se apenas na intuição. Nestas ocasiões, as vezes, fazemos escolhas completamente equivocadas, o que não faríamos se tivéssemos tempo para analisar os fatos. Muitas vezes, mesmo com um tempo razoável para raciocinar, ainda assim podemos decidir errado, isto porque somos humanos, falhos, sujeitos a erros inerentes a raça humana. Também podemos decidir algo como o melhor, mas surge um outro fator alheio à nossa vontade, que é o "acaso". Por exemplo: decidimos ir por uma rua que é o melhor caminho para o nosso destino, mas infelizmente pode acontecer no percurso um acidente ou uma bala perdida e podemos com isto, perder a vida ou ficarmos deficientes para o resto de nossos dias. Outras vezes, esta mesma decisão de ir por algum lugar pode nos levar a encontrar um ótimo emprego ou a encontrar a pessoa certa para vivermos para sempre, mudando completamente a direção de nossas vidas. Isto é puro "acaso" e não o destino, como muitos acham. Sim, a melhor coisa que podemos fazer é cercar-nos de todas as informações possíveis para que as nossas escolhas resultem em benefício nosso e dos que nos cercam, mas se assim mesmo não der certo, não adianta nos culpar por isto, simplesmente devemos compreender que não vemos os fatos de uma forma clara, limpa e perfeita, mas por uma minúscula janela que é a da experiência, uma espécie de espelho retrovisor do passado, que muitas vezes não serve para fatos novos. O mais importante é: NUNCA SE ESQUIVE DE DECIDIR ALGO OU DEIXE QUE OUTROS DECIDAM POR VOCÊ, eles apenas podem fornecer mecanismos e não a própria decisão que deve ser sua, pois QUEM FICA EM CIMA DO MURO, INDECISO, NÃO CONSEGUE NADA, NEM VAI A LUGAR ALGUM.    

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