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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A MELHOR OPÇÃO

Há algum tempo atrás, estive para comprar uma casa muito boa perto da casa de minha filha que é casada. Ela possuía  seis quartos, três deles eram suítes, uma cozinha de uns cinquenta metros quadrados, um grande salão, varandão em toda sua volta, num anexo lavanderia, quarto de empregada com banheiro, sauna, churrasqueira. Tal casa estava edificada num terreno plano, arborizado e gramado, com garagem para três carros, tudo isto por apenas cento e oitenta mil reais. Razão desta pechincha: A casa não possuía qualquer documentação, ela foi construída num terreno de posse e o vendedor só possuía comprovantes de que á posse era antiga, com mais de dez anos. Como para mim não haveria muitos problemas, pois como advogado estou acostumado a descascar abacaxis bem piores, falei com o vendedor que me interessava o imóvel, só faltando alguns ajustes para capitalizar o valor pleiteado já que com o imóvel assim, não poderia pleitear financiamento para adquiri-lo. Estava assim descansado, fazendo dinheiro, achando que o aludido imóvel seria meu, pois para mim eu era a única opção para o vendedor da casa, já que do meu ponto de vista, ninguém se interessaria arriscar cento e oitenta mil reais num imóvel em tais condições, sem escritura, sem "habite-se" com total falta de documentos comprobatórios da propriedade. Passados alguns dias, vejo pessoas estranhas na casa, só então percebo que a casa havia sido vendida a terceiros e muito triste constato, que eu não era a unica opção do vendedor, haviam mais pessoas interessadas em correr o risco para ter aquela bela casa, que com a documentação acertada, valia perto de seiscentos mil, com o acréscimo de uma piscina então, chegaria fácil a setecentos mil. "Dormi no ponto" por achar que era a única opção, com isto perdi um excelente negócio. Em outros campos da vida, também achamos que somos a melhor ou a única opção para alguém e ficamos descansados, como que dando tempo ao tempo, esperando que a outra parte praticamente nos implore o nosso amor, quando de repente somos pegos de surpresa, ao descobrimos que havia um concorrente com mais capacidade que nós e não titubeou em arrebatar aquele prêmio que nós havíamos negligenciado e dado pouco valor. Sim, é muito triste quando isto acontece, vermos escapulir por entre nossos dedos algo valioso, que já contávamos como nosso, deixando passar uma oportunidade que com certeza jamais voltará atrás. Assim, a vida tem me ensinado algumas coisas, muitas delas de forma dolorosa que é: Não se supervalorize, achando que é a melhor opção para alguém e que outros não estão interessados na pessoa que maltratamos e desprezamos. Pior ainda é achar que somos a única opção para alguém sair de uma situação solitária, raciocinando no íntimo, se não for comigo vai ficar "pra titia". Minha vó já dizia, que há sempre um chinelo velho para um pé doente. Desta forma devemos estar atentos aos que nos rodeiam e demonstram por palavras e atos que nos querem bem. Tratemos tais pessoas bem, retribuindo a atenção e o carinho recebido. Não devemos ficar absortos em devaneios pensando ou tentando adquirir algo que reportamos como melhor e só depois quando damos com os "burros n`água" é que pensamos voltar à nossa atenção para aquela pessoa que deixamos em "stand by". É um comportamento perigoso, pode ser muito tarde e veremos com tristeza que perdemos a oportunidade de ter alguém que nos amava, já que não éramos a melhor e muito menos a única opção dela.           

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O 'FIM' SEGUNDO OS MAIAS

Embora noventa e oito por cento das pessoas não acreditem na previsão feita pelos antigos povos que viviam nos países onde hoje ficam Honduras, Guatemala e o sul do México, conhecidos como "Os Maias" uns quase dois por cento acham mesmo, que amanhã dia 2 l de dezembro de 2012, haverá o fim do Mundo, ou como alguns outros dizem, será o começo de uma Nova Era. Esta civilização a dos Maias, possuía dois calendários, um religioso e outro agrícola, ambos baseados no período lunar, razão porque os seus meses eram de apenas vinte dias. Sendo assim, como algumas pessoas chegaram a esta conclusão, baseados no calendário Maia de que amanhã, dia 21 haverá o fim ou o recomeço de uma nova era? Isso se deu porque "os Maias",  diziam que a cada período de 3.172 anos, ou 61 vez de 52 anos solares, acaba-se um ciclo e começa-se outro e um destes ciclos cai exatamente no dia 21 de dezembro de 2012. Alguns outros entendidos na civilização Maia, dizem que este ciclo, ocorre a cada 5.125 anos, havendo assim certa divergência entre eles, como se contabiliza o aludido tempo. Segundo eles, do centro de nossa Galáxia, a Via Láctea, partira uma luz solar muito forte que atingirá o nosso planeta, ao ponto de mudar os nossos pólos e com isto mudar completamente a raça humana a partir do dia 22 de dezembro. Embora não se possa dizer que Os Maias, foram povos incultos e sem nenhuma ciência (pois as tinham em boa medida), ainda assim eram povos primitivos, politeístas e adoradores do sol,  por achá-lo como governante das atividades humanas. Deixando de lado este "fim" predito pelos Maias, sempre houve na história humana notícias e datas do "Fim do Mundo", por conta disto muitas pessoas, nas ocasiões marcadas, chegaram até a cometerem suicídios e fizeram outras desgraças para não assistirem tal ato. Sempre que se fala neste assunto, os oportunistas de plantão, fazem algumas ligações com Nostradamus, agora estão dizendo que em uma de suas "profecias", fala que a trombeta do livro bíblico Apocalipse, estará coincidindo com a bilionésima visualização da música Gangnam Style do rapper coreano Psy,  segundo alguns matemáticos, esta bilionésima visualização do vídeo pode ocorrer no dia 21 de dezembro. Estas coisas todas, me lembram a história de um menino, que foi designado para ficar de vigília a noite para avisar aos donos de animais, sobre o ataque de lobos aos seus rebanhos. Ele não era muito chegado a verdade e assim, por diversas vezes, alardeou a chegada de lobos para atacarem ao rebanho, os donos dos animais ficavam à postos prontamente, mas eram falsos os seus alardes. Quando os lobos vieram mesmo, ninguém deu importância aos seus gritos e vários animais foram devorados. Me parece que o Inimigo da Vida, tem incentivado estes falsos alardes, para as pessoas ficarem descontraídas e acharem que nada irá acontecer. Não estou dizendo com isto que acredito num fim do mundo, mas naquilo que foi dito pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, que assegura que haverá um fim destas coisas como as conhecemos, ou este sistema de vida, não o fim de nosso Planeta Terra. Sim, haverá uma limpeza mundial de pessoas que praticam o que é errado, sendo tirado dela todas as pessoas ruins, quais malfeitores, para que os mansos possam herdar a Terra e viver nela para sempre. Embora vivamos bem perto deste dia, Jesus nos asseverou, que nem Ele, nem os Anjos sabem o dia e a hora que isto ocorrerá, apenas o Seu Pai Celestial tem a data certa para efetuar tal limpeza drástica, o que significará a morte para bilhões de pessoas, quais refugos imprestáveis, enquanto para outros que fizeram ás mudanças necessárias será o início da vida eterna, neste planeta restaurado. Que tenhamos bem em mente estes fatos!    

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

LUTANDO CONTRA A MARÉ ADVERSA

Já faz um bom tempo, cerca de quatrocentos anos, quando Sir Isaac Newton, o grande físico e matemático inglês, conseguiu dar uma explicação científica para o fenômeno das marés, a subida e descida das águas do mar que acontece todos os dias, num período de doze horas e alguns minutos. Esta oscilação tem a ver com a força de campos gravitacionais de corpos celestes que atuam sobre nossa Terra, que é o da Lua e do Sol. Assim, quanto mais perto estes corpos estão, mais oscilações acontecem. Logicamente que a Lua, por estar muito mais próxima da Terra, tem uma atuação maior na variação das marés, que quando alta se chama maré cheia ou preamar, quando está baixa maré vazante ou baixa mar. Os surfistas gostam de saber quando a maré está alta ou baixa para terem um melhor desempenho, assim para eles o melhor é quando ela estiver crescendo e não totalmente cheia e também quando estiver diminuindo, que é onde eles pegam as melhores ondas, isto normalmente acontece no horário das oito da manhã ao meio-dia, não que em outros horários não se possa também surfar. Jack Johnson, um cantor e também surfista, diz em uma música antiga de Bob Marley, "High Tide or Low Tide", que estaria com seu amigo na maré alta ou na maré baixa da vida. Sim, a nossa vida tem estas mesmas oscilações ou fases, alta e baixa. Assim, quando somos jovens possuímos algum dinheiro ou bens e alguma fama, estamos na "maré alta". Nesta fase temos muitos amigos, somos paparicados, convidados pra festas e outras regalias da vida. Também nesta época quase não precisamos lutar para nos manter em pé na nossa "prancha" da vida, temos a proteção e a ajuda de várias pessoas, que nos seguram e praticamente imploram a nossa presença. Mas, como tudo na vida, há as marés baixas ou vazantes, ocasião em que já não temos aquilo que nos fazia aglutinar pessoas. Nesta baixa mar, ao aparecerem problemas e dificuldades, as primeiras coisas a "vazar" são as amizades interesseiras ou de falsos amigos. Neste período de baixa mar temos de lutar arduamente para nos manter em pé na nossa "prancha" sem as águas das amizades que nos ajudavam. Temos de ter tenacidade para não sucumbirmos e morrermos afogados ou tragados por algum "tubarão" tanto simbólico como literal, como aconteceu com a surfista havaiana Bethany Hamilton, que perdeu um dos braços surfando no Kauai perto de sua casa, mas nem por isto perdeu a sua determinação e fé, pois com um único braço se tornou campeã mundial. Aí sim, mostramos a nossa garra e disposição de vencermos obstáculos, também veremos quem são os nossos amigos de verdade, aqueles que estão conosco na maré alta e na maré baixa, sabendo de antemão que os falsos são como ratos, serão os primeiros a nos abandonar quando as coisas ficarem ruins, assim como acontece literalmente quando um navio está indo à pique. Que sejamos perseverantes em continuar lutando contra tal maré baixa adversa, sabendo que a preamar sempre volta depois de um tempo de maré vazante, é só esperar o ciclo natural. 

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ISOLADO NA MINHA 'SIBÉRIA"


A Sibéria constitui boa parte do território russo, ou seja, mais da metade dele. Lá tem um dos climas mais frios do mundo, onde a temperatura chega fácil aos quarenta graus negativos. É uma imensidão de território gelado, com vasta área de estepe ou vegetação baixa, sem árvores. Agora imaginem, um enorme país gelado e sem árvores, é uma visão devastadora e sombria, para nós acostumados com muito sol e uma vegetação luxuriante dos trópicos. Muitos dos dissidentes políticos dos governos comunistas da antiga Rússia foram enviados para a Sibéria, como se tivessem sido mandados para um campo de concentração longínquo, sem direito ao retorno. Há algum tempo atrás, por perseguição religiosa, alguns cristãos também foram expulsos das metrópoles russas e enviados para a Sibéria como castigo. Embora tivessem perdido tudo o que possuíam em sua cidade natal, não perderam a alegria na obra cristã e aproveitaram a chance e começaram a fazer muitos discípulos em tal região, ou seja, o tiro do governo saiu pela culatra, pois várias congregações foram criadas em tais locais, onde não havia nada. Sim, a Sibéria já foi um local de castigo, hoje nem tanto, mas ainda é um país de grandes contrastes, de difícil acesso e muito distante do nosso, tendo uma diferença de fuso horário de 13 horas. Para compensar tanta frieza há o calor humano dos seus habitantes, que se esmeram na hospitalidade e gentilezas com os que lá visitam. Mas, às vezes, a nossa "Sibéria" é aqui mesmo, na nossa cidade, na nossa rua ou até mesmo na nossa casa, onde por algum motivo, somos como que isolados ou esquecidos das pessoas. É um verdadeiro castigo estar em tal "Sibéria", é como se não existíssemos. Nada dói mais do que ser ignorado ou não levado em conta, é como se já estivéssemos mortos, apenas não temos plena consciência disto, por insistimos em viver ou simplesmente respirar. Sim, são muitas as formas de "Sibéria", algumas delas vamos por vontade própria, desejando nós mesmos isolar-nos ou dar um tempo a sós em nossas vidas. Outras vezes não, esta situação nos é imposta, como uma retaliação por algo que fizemos ou acham que fizemos. Neste caso, se foi indevida ou houve um erro de avaliação é muito triste. Me lembro de um cantor que durante alguns anos dominou o cenário musical brasileiro, levando ao delírio milhares de fãs num show que fez no Maracanãzinho, quando nem era o astro principal do evento. Era um verdadeiro maestro das massas, que dominava como ninguém, fazendo todos cantarem o seu refrão. Quando estava assim no auge de sua carreira, aconteceu um fato policial envolvendo seu nome e de uma hora para outra aquele manipulador das massas se viu só,  rejeitado e esquecido por todos, como se tivesse sido mandado para a "Sibéria" do ostracismo. Passou quase vinte anos de sua vida no mais completo anonimato, sem nenhum trabalho como cantor, apesar de todo esforço que fez para provar a sua inocência. Houve um verdadeiro boicote à sua pessoa. Por conta disto, entrou em depressão, passou a beber, se tornou alcoólatra e morreu de cirrose hepática, ele não aguentou a sua "Sibéria". Às vezes também me sinto isolado na minha "Sibéria". Quando isto acontece, tento ver o mundo além do muro de isolamento que me é imposto, não me permito ficar restrito ao meu local de cativeiro. Sempre que posso alço voo na minha imaginação, para locais onde eu tenha a companhia de pessoas que me querem bem e não me desprezam

domingo, 18 de novembro de 2012

REFUTANDO O CÓDIGO DA VINCI

O filme baseado no livro do escritor americano Dan Brown, "The Da Vinci Code", tem como argumento básico a pintura de Leonardo da Vinci "A Última Ceia", onde o Apóstolo João, em tal tela teria as feições femininas e seria na verdade Maria Madalena, uma das mulheres que acompanhavam Jesus Cristo. Assim, segundo Dan, Jesus não teria nenhuma origem divina, tendo tido relações com Maria Madalena, a qual ficara grávida de uma menina e que isto ficou acobertado por seitas secretas e a Igreja Católica Romana. Não é de hoje que o Inimigo da Vida tenta tirar do Filho de Deus a sua natureza divina, fazendo dele um homem qualquer, com necessidades comuns de nós humanos, a ponto de ter relações com uma anterior prostituta, Maria Madalena, que depois de conhecer o Mestre mudou o seu modo de viver. Pra começar, Leonardo da Vinci viveu cerca de 1.500 anos após a morte de Jesus e por mais que fosse uma pessoa culturalmente polivalente, com uma gama de conhecimentos e domínios em vários campos, por isto era tido como cientista, matemático, escultor, arquiteto, músico, escritor, pintor, poeta e outras coisas mais, porem não tinha nenhuma noção verdadeira de quem fora Jesus Cristo, a sua imagem e a de seus apóstolos, já que bebia de uma fonte adulterada pela apostasia reinante. Se olharmos o quadro "A Última Ceia" de Da Vinci, vemos nela uma "imagem" de Jesus Cristo com cabelos compridos e uma tez clara, quando se pode dizer com toda certeza que Jesus não era assim. Como todo habitante da região do oriente médio, Jesus era moreno e não claro. Também não possuía cabelos compridos como muitos pensam e o próprio Da Vinci também pensava, como retratou em tal quadro. Porque podemos asseverar com tanta certeza isto? Porque se Jesus tivesse cabelos compridos, o Apóstolo Paulo não escreveria em sua Primeira Carta aos Coríntios, Capitulo 11, versículo 14, onde lemos: "Não ensina  a própria natureza que, SE UM HOMEM TIVER CABELO COMPRIDO, É UMA DESONRA PARA ELE". Paulo  jamais escreveria tal coisa se seu Mestre tivesse cabelos compridos, como muitos até hoje pensam. O que Dan e outros desconhecem é o verdadeiro conhecimento da  Palavra de Deus, nela  vemos o motivo básico do envio de Jesus Cristo à nossa Terra, que era morrer e resgatar a raça humana do pecado herdado, devido ao erro dos nossos primeiros pais, Adão e Eva. Como os nossos primitivos pais eram seres perfeitos, era necessário que viesse alguém também perfeito, no caso Jesus Cristo, para que pudesse pagar o preço justo exigido, de "alma por alma". Nenhum humano, por conseguinte, teria tal condição, pagar na mesma medida, já que todos nós herdamos a imperfeição. Assim, no tempo devido, o Seu Pai Celestial enviou o seu Filho Primogênito e Unigênito, Jesus Cristo, que embora nascesse no ventre de uma mulher, Maria, mas não tinha nenhuma influência humana nisto. Ela serviu apenas como meio para o nascimento da criança. Assim, Jesus não era um homem comum como nós, que precisamos de sexo e outras coisas para termos uma vida normal. Ele era um Ser que já vivera bilhões e bilhões de anos junto com Seu Pai Celestial nos céus, até que Este, no tempo devido, transferiu a sua vida para o ventre de uma mulher, a fim de como humano, na nossa semelhança, dar a sua vida perfeita, morrendo para nos resgatar do pecado herdado. Após a sua morte, Jesus voltou de onde saíra para conviver com o Seu Pai Celestial, ficando à direita Deste e não sendo parte Deste, como ficou estabelecido no Concílio de Nicéia, no ano de 325 EC, através do Dogma ou  Doutrina da Trindade, tudo sob a influência e poder do Imperador Constantino, de que fala Dan em seu livro "The Da Vinci Code", e da qual não discordamos nesta parte, pois o próprio Jesus Cristo jamais asseverou que era o Deus Verdadeiro e sim o Filho Deste e que o seu Pai  e  seu Deus era maior que Ele. Apesar de não ter lido o livro (com certeza um bestseller em vendagens e público) nem ter visto o filme, sei através de comentários e das críticas, que seu conteúdo é de uma ignorância absurda, com relação a de que Jesus Cristo não teria origem divina e com isto, suscitado uma prole, o qual refutamos neste link.  

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

E SE...

Todos nós, em algum momento da vida, nos perguntamos o que seria de nossas vidas, se em tal coisa ou fato, nós tivéssemos tomado uma outra decisão. Sim, são tantas as coisas que seriam bem diferentes, se tão somente mudássemos pequenas coisas, como ir por um local ou por outro. Aí ficamos questionando se aquela decisão foi acertada ou a melhor e quais seriam as consequências se fosse outra. Por conta disto, nos vemos confrontados com muitos, "e se...". Infelizmente, depois de uma decisão tomada, não importa se ela é boa ou ruim, basicamente, não há retorno, pois o que passou, passou, já era. Assim, vamos ter que aturar dali pra frente os erros de uma má decisão e em nada ajudaria pensar que se fosse outra, as coisas seriam bem melhores e, por conta disto, ficarmos choramingando pela nossa desditosa sorte. A vida é assim mesmo, temos de atuar sem ensaio ou decidir na bucha, como num tiro no escuro, é o que der e vier. Assim, errando em algumas e acertando em outras, vamos decidindo o que fazer ou como atuar em certas ocasiões. Apesar de termos consciência disto, logicamente, como todo ser humano, somos curiosos e gostamos de imaginar hipóteses, assim ficamos, às vezes, tentados a imaginar o que a vida poderia nos reservar, caso tivéssemos feito isto ou aquilo de forma diferente. Nesta situação, vamos criando um mundo imaginário, onde vamos excluindo as coisas ruins e só vendo as coisas boas que tal hipótese nos concederia. Sim, quem uma vez ou outra não se imaginou vivendo uma vida com base naquilo que deixou de fazer ou decidir, indo por outro caminho, que agora achamos que teria sido a melhor escolha? Sim, isto acontece com todos nós, mas como já dito acima, depois de uma decisão tomada, é uma estrada sem volta, temos que continuar vivendo, tendo que conviver ou aturar decisões precipitadas ou más escolhas feitas. Assim, estas duas palavras: "E SE...", têm uma conotação de primariamente admitirmos um erro e, a partir daí, ficarmos lamentando por tal decisão que fez a nossa vida ir numa direção que não gostamos, dando ela com os "burros n'água". Sim, por pequenas coisas simples, deixamos de ser ricos, famosos, ter uma boa família e um belo lar, em resumo, ter o mundo aos nossos pés. Hoje não passamos de pessoas pobres, desconhecidas e rejeitadas pela sociedade, pelo simples motivo de lá atrás e na hora certa, fizemos uma escolha equivocada. Ah, mas foi por pouco! Quase que eu dou o pulo do gato e saio desta vida insignificante, bastava um pequeno acerto para a minha vida se enquadrar nestas duas palavras, "E SE...". Aí eu seria quase um "rei" e não este pobre coitado que sou pra muitas pessoas. Mas... pensando bem, eu não a  trocaria por outra, por melhor que pudesse ter sido, pois apesar de tudo estou vivo, tenho relativa saúde e alguns bons amigos, alem disto, trabalho quando eu quero e naquilo que eu gosto. 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

VOCÊ REZA OU ORA A DEUS ?

Muitas pessoas acham que orar e rezar são a mesma coisa, principalmente se a pessoa é católica ou hindu. Assim, quem é católico ou hindu, na maioria das vezes, reza quando quer conversar com Deus ou com alguma outra "divindade" ou "santo", fazendo pedidos a estes. Logicamente é  fato que existem católicos e hindus que também oram ao invés de só rezar. Rezar ou pronunciar mantras significa repetir várias vezes a mesma palavra sem atentar para o significado do que está dizendo. É uma coisa mecânica, onde o que importa é a quantidade de vezes que se diz a mesma palavra ou frase. Muitas vezes para não se perder na quantidade de palavras ou frases que se deve repetir, usa-se um "rosário" de contas para contabilizar o que já foi dito e ver o que ainda falta. Agora imagine alguém querendo conversar com você, se repetisse a mesma frase centenas de vezes, como um disco ou cd defeituoso que permanece na mesma frase, sem passar para a seguinte. Você acharia uma coisa boa, razoável, edificante tal conversa? Ou diria já cansado de tanto ouvir a mesma coisa: - Troca o disco! Assim agimos nós quando dizemos que conversamos com Deus através de rezar, repetindo as mesmas palavras várias vezes. Com certeza Deus não gosta nem ouve tal coisa imbecil e mecânica, sem qualquer conteúdo. Já orar de verdade é uma coisa totalmente diferente, é conversar com o Ser Divino pensando e meditando nas palavras que pronuncia, dirigidas a Este. Embora o nosso dicionário mais famoso não faça distinção entre orar e rezar, como se fossem coisas iguais, mas não o são. Isto talvez seja porque a maioria das pessoas faz orações mecânicas, como a ensinada pelo Filho de Deus, Jesus Cristo, conhecida como "Pai Nosso". Sim, muitos repetem tal oração como se fosse uma "reza". Nunca pararam para pensar no que tais palavras ou frases de tal oração querem realmente dizer. Por exemplo, nesta oração nós dizemos "santificado seja o teu nome", mas se nós não sabemos qual é o nome de Deus ou o chamamos por "Senhor", que é um mero título, como podemos santificar o Seu Nome? Depois, em continuação, nós pedimos "venha o Teu reino, seja feita Tua vontade assim na Terra como no céu". Você já imaginou o que você está pedindo ao pronunciar esta frase? Você está pedindo que a vontade de Deus que já é feita no céu, também seja feita na nossa Terra, ou seja, que as coisas boas que existem no céu também passem a existir na Terra, através de seu reino ou governo. Assim, quando o Verdadeiro Deus atender esta nossa oração, na Terra haverá as mesmas coisas boas do céu, qual seja, teremos uma vida eterna sem doenças, injustiças e morte. Sim, a Terra será um paraíso, tal qual é nos céus, onde a vontade de Deus é feita e, num futuro breve, também o será na nossa querida Terra. Assim, que as nossas orações sejam pronunciações sábias, significativas, de conteúdo, dirigidas ao Verdadeiro Deus que é Ouvinte de Orações, que aprecia quando o procuramos usando palavras simples, mas sinceras, que venham do fundo do nosso coração e não com meras palavras repetitivas, vãs e soltas ao vento, sem qualquer entendimento como o são numa reza, que não se prestam para nada.    

domingo, 30 de setembro de 2012

RODA, RODA E AVISA ...

Um minuto de comercial, alô, alô Terezinha, é um barato a Discoteca do Chacrinha. Assim iniciava o intervalo do programa de Abelardo Barbosa, o Velho Guerreiro, que comandava com irreverência as tardes de sábado na TV do Jardim Botânico. O maior comunicador do rádio e da tv brasileira  nasceu no interior de Pernambuco, mas veio parar ainda jovem no Rio, por conta de um percalço, a Segunda Guerra Mundial, que o impediu de ir para a Alemanha, seu roteiro original. Aqui em solo carioca, no início da década de 40 começou, a princípio, como locutor da Rádio Tupi. Depois com estilo próprio foi abrindo espaço, primeiramente como lançador de músicas de carnaval na Rádio Fluminense até chegar a sua famosa Discoteca da Chacrinha e não do Chacrinha, mas que lhe rendeu o famoso apelido. Abelardo era a princípio o comunicador do "povão", que se identificava com a sua forma de ser, enquanto o público mais elitizado preferia Flavio Cavalcanti, com seu programa mais sério e de cara fechada, como a de um dos seus jurados, o Zé Fernandes. Depois, Chacrinha, com o apoio dos baianos que lançaram o tropicalismo, se tornou um ícone da classe intelectual, que sempre o prestigiava como jurados de seu programa de calouros. Assim, conseguia mesclar no mesmo auditório a classe mais pobre -de empregadas domésticas, serventes e porteiros- com a classe de socialites e os que dominavam a cultura do país. No seu programa de auditório havia de tudo, tanto o fon fon da buzina nos maus calouros como o lançamento de vários artistas, que só ganharam a projeção nacional depois que estiveram na sua famosa Discoteca. Coroou reis, jogou bacalhau, farinha, pepino e outros itens na platéia, recebeu artistas internacionais que se entusiasmaram com a sua forma louca de dirigir um programa e que era a cara do Rio, sempre alegre e de bom humor, apesar de tudo. Por trás de tudo isto tinha um fiel escudeiro, um homem sem dentes que atiçava como palhaço a platéia, era Antonio Pedro, o Russo, que desde 1965 o acompanhou em todos os momentos de sua fulgurante trajetória na telinha do "plim, plim" e na outra. A coreografia ficava por conta de mulheres bonitas e de nomes exóticos, conhecidas como "as chacretes", que o Velho Guerreiro tomava conta como se fosse o pai delas. Aos 70 anos, seu alegre coração parou de bater, deixando-nos mais tristes, órfãos de sua contagiante alegria e entre outras coisas, um legado em forma de frase: QUEM NÃO SE COMUNICA SE TRUMBICA. Fico eu aqui, remoendo um passado distante que foi muito bom e que infelizmente não volta atrás, mas que dá uma enorme saudade, isto dá.   

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ALGUMAS REFLEXÕES DA MINHA VIDA

De vez quando é bom olharmos para trás e ver o que tem sido as nossas vidas a fim de evitarmos cometer os mesmos erros e ver os ajustes que devemos fazer daqui pra frente para que ela tenha algum significado e não seja uma vida vazia e fútil. Ao fazer esta reflexão no meu caso, não gostei das coisas que observei e vi que tenho de fazer muitas mudanças, algumas até mesmo drásticas. Apesar de todo o esforço em sentido contrário para ter uma vida que poderia ser classificada como significativa, tenho vivido de uma forma não muito satisfatória, com poucos projetos ou realizações boas, deixando de ser aquilo que idealizei como meta a ser alcançada para que ao final pudesse dizer: bom, fiz o melhor que poderia ser feito, tenho a consciência tranquila do dever cumprido. Sim, há muito em que melhorar, não para ser perfeito, pois isto seria um alvo inatingível, mas para chegar mais perto do objetivo perseguido, que é ser uma pessoa melhor do ponto de vista de Deus e não dos homens. Tenho feito algum empenho e conseguido algumas coisas neste respeito, mas poderia fazer muito mais. Poderia aproveitar melhor o tempo e o potencial que tenho e que me foi dado imerecidamente, de ter uma mente que eu classificaria até certo ponto como um pouco privilegiada, de conseguir concatenar bem as idéias, de raciocinar razoavelmente bem e chegar a uma conclusão lógica das coisas, podendo com isto separar as coisas boas das ruins, ou como diria, o joio do trigo. Com esta facilidade de mentalizar e poder explicar, poderia ser mais útil a algumas pessoas que andam perdidas neste emaranhado de filosofias humanas, a fim de que possam enxergar a luz no final do túnel, tendo por objetivo ganharem a verdadeira vida. Não tenho usado plenamente o dom que me foi dado e isto poderia ser considerado um desperdício. Tenho ficado muito tempo absorto em banalidades, coisas que não levam a nada ou a coisa alguma, esquecendo algumas vezes a urgência dos tempos em que vivemos, onde as muitas distrações deste sistema podem nos enveredar por um caminho perigoso, escorregadio e, se não estivermos atentos as suas armadilhas, pode até ser fatal. Não que não se possa se distrair, pois a recreação sadia é benéfica e ajuda-nos a recobrar o ânimo e ter mais disposição para os embates da vida, mas deve ser como um tempero que torna a comida agradável, mas não é a coisa principal a nos servir como alimento. Assim, há de se ter equilíbrio quanto a estas coisas, para que elas não venham a ser a coisa principal a ser buscada, como muitos fazem por não terem objetivos e vivem apenas por viver, o que não é o meu caso. Por outro lado, não quero ser um crítico implacável de mim mesmo, exigindo perfeição, transformando-me numa pessoa inflexível, o que de certa forma tornaria minha vida mais difícil, chata, enfadonha, sem nenhuma alegria, o que não seria uma boa coisa para as pessoas que me cercam ou tenho contatos. Tal tipo de vida,  onde se quer ser justo demais, sem nenhuma razoabilidade, é uma coisa negativa, ruim mesmo e só aumentaria a minha pesada carga,  além de me tirar a alegria de viver por me sentir diminuído e imprestável por não conseguir alcançá-la. Embora não deseje ser compassivo para os meus erros, que são muitos, tenho que ser benigno para com todos, inclusive comigo próprio, encontrando um equilíbrio entre uma coisa e outra. Com estas coisas em mente, pretendo daqui pra frente fazer melhor uso do meu tempo, observando as minhas distrações, para que não ocupem um lugar de destaque, dando mais espaço e lugar as coisas que realmente importam e devem ter prioridades, a fim de não ter remorsos por deixar de fazer o que deveria ser feito. Só espero que depois destas reflexões, eu possa tomar a peito e de forma razoável e ponderada ir fazendo aos poucos as mudanças necessárias, não amanhã, pois pode ser muito tarde, mas hoje, enquanto ainda há tempo favorável para isto, enquanto ainda tenho algum vigor físico e não seja apenas um bagaço de laranja chupada, com pouca utilidade para qualquer serviço, na espera apenas da morte.







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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

ELE NÃO É PESADO, ELE É MEU IRMÃO

Dizem os mais informados que alguns dos integrantes da banda inglesa The Hollies caminhavam por uma rua gelada de Manchester, quando tiveram sua atenção voltada para um garoto franzino, quase sem nenhuma roupa, carregando em suas costas um outro menor mais jovem e que estava dormindo. Então ao lhe indagarem se a criança que carregava era seu parente, ele disse que não, dizendo a seguir que era um colega seu de rua e estava procurando um abrigo para fugirem do frio. Curiosos com a sua fragilidade e o peso que carregava,  perguntaram se o outro menor não era pesado demais para ele. Ele disse enfaticamente: - ELE NÃO É PESADO, ELE É MEU IRMÃO. Esta frase serviu de base para que Bob Russel e Bobby Scott que conversaram com um dos integrantes dos Hollies escrevessem uma música que foi gravada em 1969 e se tornou um sucesso do conjunto inglês e depois de Neil Diamond. Seja esta a versão verdadeira  para o surgimento da frase e, por conseguinte, da música ou a de que quem ouviu esta frase dita por uma criança carregando outra foi um veterano da guerra do Vietnam ao visitar uma cidade bombardeada que ainda estava em chamas, o importante é que ela traz uma grande mensagem e nos faz refletir como estamos levando as nossas vidas, se importando com as dores alheias ou fazendo vistas grossas ao sofrimento dos outros. Sim, por mais pobres ou fracos que sejamos e por mais pesado que seja o fardo, sempre haverá a oportunidade de levarmos os fardos dos outros, isto porque, ao final, todos somos irmãos, independente se de sangue ou não. Embora individualmente tenhamos as nossas próprias cargas ou problemas próprios que temos obrigação de carregar, mas os fardos que são coisas coletivas ou de interesse comum, somos incentivados a levar uns dos outros. O que temos visto é as pessoas mais abastadas não se importando com os problemas ou fardos alheios, enquanto que as pessoas mais pobres e carentes, ainda assim, são praticamente as únicas que ajudam a carregar os fardos dos que estão em situação pior do que a deles. É muito lamentável que isto aconteça no mundo, os que mais podem são os que menos fazem, enquanto os que nada têm, são os que repartem as suas mínimas coisas com outros. Se queremos cumprir a Lei do Cristo, temos de seguir o que o Apóstolo Paulo, escrevendo aos Gálatas no Capítulo 6, versículo 2, nos incentiva a fazer: que é levarmos os fardos uns dos outros. Sim, quando está ao alcance de nossas mãos ajudar aos mais necessitados, que precisam muitas vezes de uma pequena ajuda e não o fazemos, de nada adianta a nossa forma de adoração a Deus, ela é em vão. Se nós não amamos aos nossos irmãos a quem temos visto, não podemos amar a Deus a quem não temos visto, já nos asseverava o Apóstolo João em sua Primeira Carta, Capítulo 4, versículo 20. Nunca devemos pensar que por termos hoje isto ou aquilo, não vamos precisar nunca de que alguém nos ajude a carregar os nossos fardos. As coisas mudam rapidamente e, com certeza, mais cedo ou mais tarde vamos necessitar e muito da benevolência de alguém para nos ajudar a levar os nossos fardos. Portanto, sejamos como o franzino garoto do início da  nossa história, olhando para os outros como a um irmão, a quem devemos ajudar e não para o peso ou tamanho de seu fardo, como se fosse algo impossível de carregar.        

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

MEU ÚLTIMO BAILE NA ILHA SEM FISCAL

Era o dia 9 de novembro de 1889. Há duas semanas o navio chileno Almirante Cochrane estava ancorado na Baia da Guanabara à espera do cumprimento da promessa feita pelo Visconde de Ouro Preto de que haveria um grande baile da monarquia para homenagear os oficiais daquele navio, o que de fato aconteceu naquele dia. Assim, a partir das 22:00hrs começaram a chegar de barcas a vapor, os quase 5.000 convidados, entre eles D.Pedro II, a Imperatriz Teresa Cristina, a Princesa Izabel e o Conde D`Eu,  para a maior extravagância do Império brasileiro, tendo sido gasto em tal baile a vultosa quantia de 250 contos de réis, o equivalente a boa parte do orçamento previsto para a então Província do Rio de Janeiro. A festa foi um luxo nunca visto antes no Brasil Imperial, pois havia balões venezianos, lanternas chinesas, vasos franceses e flores brasileiras. Os convidados todos vestidos à caráter, eram recebidos por lindas moças como se fossem  fadas e sereias. Não vamos falar agora da enorme quantidade de comidas que havia mas apenas das bebidas, onde foram consumidos mais de 300 caixas de vinho e champanhe e 10.000 litros de cervejas. Todo este excesso e luxo, só terminou as 5:00 horas do dia 10 de novembro de 1889, apenas cinco dias antes da Proclamação da República, que pôs fim a monarquia brasileira, sendo este baile, o da Ilha Fiscal, o último evento de que participou a família real. Pensando naquela festa e a sua pompa, tenho também imaginado assistir um último baile numa ilha, mas sem fiscal. Não é que a minha imaginação está prestes a se concretizar. Outro dia um amigo meu me convidou para uma grande festa que vai dar na Praia Vermelha da Ilha Grande-RJ. Disse-me ele que há tempos estava juntando alguns trocados aqui e ali, coisas que não desequilibrassem seu orçamento para a festa de bodas de prata de casamento para os seus amigos da burguesia, pois já não existem nobres por culpa de Benjamin Constant e do Marechal Deodoro, que conspiravam na surdina enquanto a festa rolava na Ilha Fiscal. Assim, em continuação, disse-me que já havia encomendado uma caixa de vinho nacional, quatro engradados de cerveja da boa e muitos refrigerantes, só do nosso "inigualável" guaraná Dolly, três amarrados de plástico. A comida além de peixes na brasa, dos famosos canapés e churrasco que não podem faltar em quaisquer festas atuais, não terá a extravagância dos 800 quilos de camarões e os 1.200 frangos que foram servidos naquele baile da Ilha Fiscal mas não vai ficar em nada a dever em sabor e bom gosto, feito pelas mãos prendadas de sua esposa, que como a Princesa Izabel também comemorava naquela ocasião as suas bodas de prata com o Conde D`Eu. Ele me admoestou, só não pense em comer em excesso, pois faz mal a saúde e dá problemas de consciência no dia seguinte, ainda mais com o balanço do mar vai ser um enjoo só. Depois desta consideração, pensei que ele não devia convidar alguém tipo, D. João VI, pois só ele comia de três a seis frangos cada vez, além de chupar quatros mangas das grandes. Assim, como não faço parte da elite e da nobreza, mas tenho um grande amigo burguês, tenho um encontro marcado para breve em uma ilha, que não fica nada a dever a Fiscal, aliás é muito mais bonita, para assistir e dançar um bom baile, mas tudo sem excesso ou luxo. Que o Leão, o maior fiscal das poucas extravagâncias atuais não venha a saber disto, porque senão vai querer comer a maior fatia do bolo de bodas do meu amigo.  

domingo, 9 de setembro de 2012

OS ÊRROS DOS EVOLUCIONISTAS E DOS CRIACIONISTAS

A evolução é um ensino obrigatório em todos os colégios, tendo em vista a maioria dos educandários aceitá-la como um fato científico e não pelo que realmente é, mera teoria. Fato científico é tudo aquilo que pode ser comprovado. Ora, se algo não pode ser comprovado é mera teoria ou questão de fé. Desde que Charles Darwin, escreveu em 1859 seu livro a "Origem das Espécies" que a evolução passou primeiramente de um dogma,  para uma coisa aceita como um fato científico. Ou seja, algo que era uma teoria de um naturalista britânico, que havia passado um certo tempo na Ilha de Galápagos pesquisando as espécies de plantas e animais, para se tornar algo como que fosse  uma coisa concreta, tangível e aceita como verdade científica. Darwin e todos os outros que seguiram sua teoria, jamais conseguiram encontrar o "elo" ou coisa intermediária, que ligaria uma espécie a outra. Esta barreira nunca foi transposta por quem quer que seja. Este "elo" continua perdido, muito embora aqui ou ali, tenham aparecido algumas farsas tida como científicas, tais como "o homem-de-neandertal" "homem de Java" "homem de Pequim" "homem de Nebraska" e tantos outros. Para contrabalançar o ensino evolucionista obrigatório nas escolas, principalmente nos Estados Unidos, apareceram os criacionistas fundamentalistas que queriam provar, que o relato bíblico contido nos primeiros capítulos do Livro de Gênesis e também no Alcorão do Islamismo, são fatos científicos, razão porque deveriam ser matéria obrigatória nas escolas públicas. Acontece que estes criacionistas, embora bem intencionados, cometeram erros inadmissíveis e que a ciência facilmente pôde refutar, quais sejam, alegar que os dias criativos de que fala o citado livro Bíblico de Gênesis, são iguais aos que nós conhecemos, ou seja de 24 horas. Ali em tal relato, fala em dias do ponto de vista de Deus, que não está restrito á nossa Terra e portanto a sua duração é outra. Só à guisa de exemplo, um dia em qualquer outro planeta de nossa Galáxia a Via-Láctea é totalmente diferente, de um dia aqui para nós terráqueos. Assim, podemos compreender de que os dias criativos de que fala Gênesis, são dias do ponto de vista de Deus e não de nós humanos. Levando-se em conta, que após o último dia de Criação aqui no nosso Planeta, o Criador descansou de suas obras e até hoje continua o seu descanso com relação as suas obras aqui na Terra, podemos dizer com base em tal dia de descanso, que cada dia criativo de que fala o Livro de Gênesis tem a mesma duração e se refere a um longo período de 7.000 anos *. O nosso Planeta Terra, assim como todos os corpos celestes, já existem há muitos bilhões de anos, mas só passou a ter possibilidade de vida em tempos mais recentes ou seja há 48.000 anos atrás, quando o Criador passou a dirigir a sua atenção a ela, para que a tornasse habitável, fazendo os preparativos necessários para que ao final do último dia criativo, o sexto,  pudesse criar e colocar nela o primeiro casal humano. Isto não é uma questão só de fé mas envolve toda uma prova inequívoca de sua veracidade. Sim, porque a fé verdadeira é uma expectativa certa de coisas não observáveis, de realidades não vistas mas que dão uma certeza absoluta como sendo verdade, assim como um lavrador que lança uma semente no solo e depois a cobre com terra. Embora ele não veja o processo de germinação da semente lançada, que está oculta a seus olhos, ele tem uma fé  verdadeira ou expectativa certa, de que em breve ali brotara a planta cuja semente foi lançada. Da mesma forma, embora nunca tenhamos visto concretamente a Deus, sabemos que Ele existe de fato, por isto temos uma fé verdadeira, amparada em elementos sólidos e não mera credulidade. Como assim? Algo que não vemos passa a ser um fato científico comprovado por seus efeitos, como é o caso do vento, dos raios ultravioletas ou gama que não são vistos pelos olhos humanos mas são percebidos por seus efeitos. Assim, da mesma forma alguém que não conhecemos fica atestado como pessoa real,  por suas obras vistas. Por exemplo, eu nunca vi Pablo Picasso, mas não posso negar a sua existência, pois as suas obras, seus quadros, seus murais estão aí para atestarem que ele existiu  e que foi um grande pintor. Assim, não é porque ninguém nunca viu a Deus, com exceção de seu Filho Jesus, que Ele não exista, as suas incontáveis e impressionantes obras criativas estão aí para nos atestarem de forma irrefutável a sua existência. Não há como negar este fato científico, que é a lei da causa e efeito. Como bem falou o filósofo William Paley, com base nas observações de Cícero, na sua analogia do relojoeiro, se existe um relógio alguém o construiu, não apareceu do nada. O que vemos na criação como um todo é um designer inteligente e perfeito, o que se deduz como sendo projetado por alguém muito sábio. Assim, os erros do evolucionistas é quererem que uma teoria que não pode ser comprovada e contém várias questões que não são explicadas, por falta de lógica, como sendo coisa concreta, tangível e tida como um fato científico. Do outro lado, os criacionistas, principalmente os fundamentalistas, erraram ao se aterem ao pé da letra, o relato da criação feito no Livro de Gênesis, fatos que não são expressos do ponto de vista de nós humanos, já que não existíamos na ocasião em que ocorreram, levando assim muitos a desacreditarem no relato bíblico da criação, por achá-la em contradição com a ciência, o que não aconteceria se eles, tais criacionistas, fossem mais criteriosos e pesquisassem melhor o que está transcrito de forma correta e na sequência lógica dos acontecimentos, comprovados que estão pela mais pura ciência.

* Para melhor entendimento deste assunto, o autor publicou há tempos atrás um link intitulado "Ensaio filosófico- Parte 3: Os dias criativos da Terra"

terça-feira, 4 de setembro de 2012

CONSIDERAÇÕES SOBRE A 'TEORIA DO CAOS"

Muitas pessoas vivem procurando encontrar explicações para as coisas que aí estão e demonstrarem que elas existem ou vieram a existência a parte de um ser Criador todo sábio, mas por forças cegas. Assim muitos homens tem criado várias teorias, que depois eles a transformam em "leis" partindo do pressuposto de seus pequenos experimentos. Por exemplo, há algumas décadas atrás um meteorologista Edward Lorentz, querendo melhorar o acerto de suas previsões climáticas, fez pequenas alterações em seus dados iniciais e inseriu-as no seu computador, esperando que essas pequenas modificações não gerassem coisas significantes no resultado final. Acontece que gerou, levando ao que ele concluiu num enunciado: 'uma pequena mudança ocorrida no início do evento pode ter consequências desconhecidas no futuro". Pronto, estava lançada a base para o que ele chamou da "teoria do caos", ou efeito borboleta. Este efeito segundo uma hipérbole do próprio Lorentz é: que o simples bater de asas de uma borboleta em Tóquio poderia causar um tufão em Nova York. Mas a frente, Lorentz constatou que movimentos caóticos observados através de gráficos, que suas marcações passam de aleatórias para padronizadas, como o gotejar de pingos de uma torneira, que nunca são iguais, mas à partir de um determinado tempo, tornam-se previsíveis, o que seria imprevisível. O estudo de tal coisa imprevisível ou da desordem organizada se chama, estudo da teoria do caos. Partindo assim, de coisas mínimas do nosso mundo, outros pesquisadores foram mais além, dizendo que o Universo como um todo surgiu assim, de um pequeno erro feito no início, que gerou toda esta coisa ordeira e precisa que existe. Eles preferem admitir isto, uma coisa ilógica, do que dizer que o ato inicial foi um ato muito sábio provocado por alguém, que seria Deus, que eles não querem em hipótese alguma admitir sua existência. Mais adiante, outros pesquisadores, como o matemático Mandelbrot e o físico Mitchell Feigenbaum, sugeriram que esta teoria do caos estava presente em todos os fatos do nosso cotidiano, seja na colheita de algodão, no comportamento das Bolsas de Valores, onde um comportamento caótico, teoria uma ordem unificada, ou seja em todo o caos a uma certa ordem. Esta ideia se adéqua ao que disse o escritor e pensador português José Saramago, "o caos é uma ordem por decifrar". Assim fenômenos complexos e dinâmicos que são imprevisíveis ou não lineares teriam depois de algum tempo de observação a previsibilidade matemática, dos lineares. Ninguém discorda de que pequenas variações, pode ter no final grandes consequências, vemos isto no comportamento humano de qualquer pessoa, como alguém ir ou não por uma rua, tal ato pode no futuro trazer consequências enormes, como conhecer e casar com uma pessoa, ser atingida por uma bala, ser atropelada, ou arranjar um ótimo emprego, tudo pelo simples gesto de passar por um simples local. Como a Palavra de Deus nos informa no Livro de Eclesiastes no Capitulo 9, versículo 11: O tempo e o imprevisto sobrevêm a todos. Sim, todos nós, neste atual sistema, estamos sujeitos a coisas imprevisíveis, o estar vivos ou morrermos por coisas simples é as vezes uma questão de fração de segundos, uma pequena mudança no nosso itinerário e somos atingidos por algo vindo a morrer, não por um destino pré-determinado mas pelo imprevisto. Assim, embora não compreendamos todas as leis físicas que regem o Universo, que são ordeiras e precisas não significam que tenham de ser estáticas, pois segundo o grande matemático, físico e astrônomo francês Laplace: "Uma inteligência conhecendo todas as variáveis universais em determinado momento, poderia compor numa só formula matemática a unificação de todos os movimentos do Universo". Assim, o Criador deste vastíssimo e imensurável Universo, como admitiu Laplace, soube equilibrar magistralmente as diferenças e distorções que causam os campos gravitacionais de conglomerados, galáxias, estrelas, planetas e satélites para que não haja nenhum caos. O caos por mais previsível que possa ser detectado por fórmula matemática, não gera coisas ordeiras e precisas. O contrário sim. Também podemos asseverar que do caos e de forças aleatórias e cegas não surgiria um Universo ordeiro, com leis precisas. Como nos garante o Apóstolo Paulo em outra passagem bíblica, agora na primeira carta aos Coríntios Capitulo 14 versículo 33, o Verdadeiro Deus" não é Deus de desordem" ou de caos mas de ordem. Assim tal teoria, longe de excluir Deus como formador e sustentador do Universo, comprova a necessidade de um ato inicial, dinâmico provindo de uma Suprema Inteligência, para que ele viesse a existência. Porque sem um ato primário dinâmico nada aconteceria. A Bíblia, assevera em Isaías 40:26, que o Verdadeiro Deus, possui não um ato ou força qualquer mas um imenso poder e abundante energia dinâmica para produzir esta estupenda obra, que é este assombroso Universo.

domingo, 2 de setembro de 2012

NIETZSCHE ESTÁ MORTO, DEUS NÃO

Outro dia estava lendo um pequeno comentário de uma pessoa anônima, feito num link meu, cujo título era: "Ensaio filosófico: A origem da vida" em que ela não concordava com as premissas levantadas por mim ao raciocinar de que Deus estava por trás e era o originador da vida. Tal anônimo, depois de alguns impropérios e sem muitas delongas, ao final ele fechava com a frase: Viva Nietzsche! Fiquei depois pensando, que tipo de pessoa ainda hoje é um discípulo deste filósofo alemão que morreu no final do século XVIII, completamente louco, cuja frase mais famosa era: "Deus está morto" e que serviu de base para o pensamento niilista, onde há a ausência de valores e objetivos da vida. Num rápido sinopse, Friedrich Nietzsche nascido em uma família protestante, cujos avos haviam sido pastores, a princípio começou a estudar teologia com a finalidade de se tornar também um pastor cristão. Logicamente, como pessoa culta que era, ao ver tantas coisas erradas feitas pela religião cujos ensinos falsos detraiam a imagem de Deus e faziam Dele um ser perverso e mau, que castigaria as pessoas para sempre num inferno de fogo, se tornou um descrente e passou a questionar a validade do cristianismo que ele conhecera, e depois também do budismo, se tornando ao final um verdadeiro apologista do ateísmo. Para Nietzsche, a crença em Deus e nos valores por Este estabelecido era a desgraça do mundo, pois privava as pessoas de serem livres. Assim passou a escrever e pregar uma filosofia em que a vida não tem qualquer sentido ou objetivo. Para ele não existe qualquer esperança para a raça humana a não ser viver o momento que há, pois não temos de prestar contas a ninguém dos nossos atos, pois nós somos os nossos próprios deuses. A vida para Nietzsche é vazia, não há qualquer valor a ser buscado ou alcançado. No passado Nietzsche fez escola e muitos seguidores principalmente nos países socialistas em que a descrença em Deus, começou com os Czars russos e se aprofundou mais com os ideais comunistas de Karl Marx, que via nas religiões o ópio do povo. Infelizmente muitos pensadores como Nietzsche, que anteriormente eram pessoas tementes a Deus e que queriam se aproximar mais Dele estudando a sua Palavra, por conta de ensinos errôneos propagado por religiões falsas, que maculavam a imagem de Deus, se tornaram descrentes e passaram a questionar e até negar a sua existência. Hoje o conhecimento do Verdadeiro Deus se tornou abundante, disponível e de graça a todos. Por conta disto, a maioria dos filósofos da  atualidade embora não conheçam bem o Verdadeiro Deus, não questionam a sua existência, por verem desígnios, objetivos e propósitos na vida, o que só se consubstancia  na existência de um Ser Superior para elabora-los. Não há mais aquela aura de mistérios que envolviam e ainda envolvem as religiões falsas, que não sabem explicar as coisas, cujos ensinos são contraditórios e eivados de tradições pagãs. Isto tudo vem sendo desmascarado pelas verdades bíblicas, pregada pelos verdadeiros cristãos. Quanto a filosofia de Nietzsche, os próprios pensadores destes tempos modernos, não veem nela lógica, pois é  um emaranhado de idéias conflitantes entre realidade e verdade, na busca do que ele chamava de eterno retorno, quando na verdade não se busca nada e é so um vazio, que tem levado muitos dos seus seguidores ao suicídio por não terem alvos e qualquer caminho a seguir. Na sua obra "Assim falou Zaratustra" Nietzsche indaga: O que  é verdade, portanto? A verdade neste caso, é que Nietzsche está morto, tanto física como filosoficamente já que suas idéias e pensamentos são obsoletos e estão ultrapassados, enquanto o Deus Verdadeiro está vivo como sempre esteve, cuidando para que aqueles que seguem seus padrões tenham uma vida satisfatória e com alvos, que em breve se tornarão realidade  e não uma vida vazia como preconizava Nietzsche, que agora é nada e depende da misericórdia do Ser que ele tanto negava sua existência, para que um dia possa ter um verdadeiro retorno à vida neste Planeta restaurado, livre de pensamentos tolos, insanos e inverossímeis como os seus.      

terça-feira, 28 de agosto de 2012

TUPO PODE TER ACONTECIDO ASSIM OU NÃO

Esta semana fomos surpreendidos pela morte do astronauta americano NEIL ARMSTRONG, primeiro homem a pisar no solo lunar em 20 de julho de l969. A corrida espacial, entre as duas potências dominantes da época, a Russia e o Estados Unidos, começou lá em 1957, quando a antiga União Soviética lançou o seu primeiro satélite a entrar em órbita e girar em torno da  Terra, chamado de Sputnik.  Era a época da guerra fria entre os dois países e muitas coisas que aconteceram ficaram escondidas por acharem eles, os russos serem segredos de Estado. Um mês apos o lançamento do Sputnik I, a Rússia surpreendeu novamente o mundo, lançando o Sputnik II, tendo a bordo uma cachorrinha misto de husky com vira-lata, chamada de LAIKA, que morreu e ficou no espaço até a nave explodir, já que não se previa nem tinham como resgata-la. A partir daí foi uma sucessão de vitórias russas neste campo, graças a terem eles ao fim da segunda guerra mundial ficado com os melhores engenheiros físicos da derrotada Alemanha. Em abril de 1961, a Rússia mais uma vez surpreende ao mundo, ao lançar no espaço o primeiro homem a bordo da nave Vostok, dando uma volta em torno do planeta, era YURI GAGARIN o cosmonauta russo, que estupefato ante a visão do nosso planeta exclama: "A TERRA É AZUL! COMO ELA É MARAVILHOSA. ELA É INCRÍVEL". Na época correu um boato de que alguns dias antes de Gagarin, a Rússia tinha enviado um outro cosmonauta Sergei Vladimir Ilyushin, que era filho de um proeminente engenheiro construtor de foguetes para naves e que por causa disto, passara na frente dos outros cosmonautas para esta empreitada inédita e de possível honraria. A noticia que se ouviu é de que ele voltara louco e ferido do espaço, razão porque não foi lhe dada nenhuma glória, ficando esta para o Major Gagarin. Os americanos com os brios feridos, pois só conseguiam fazer voos sub-orbitais, tendo Alan Shepard sido o primeiro deles, conseguem finalmente em 1962 que o astronauta JOHN GLENN a bordo da nave americana Mercury se torne o primeiro americano a entrar em órbita da Terra. Daí para frente a corrida espacial passa a ser ganha pelos americanos, tendo o cientista e engenheiro alemão Wherner Von Braun, sido o responsável por tal avanço, com a  descoberta do combustível líquido para os foguetes propulsores. Com tal engenharia e muito dinheiro a disposição da NASA, os americanos se lançam no projeto de construírem uma grande nave e enviarem uma tripulação para o nosso satélite natural, a Lua. Assim, numa viagem de dois dias de ida, Collins, Aldrin e Armstrong, no dia 18 de julho partem para a Lua, a bordo da Apolo 11. Ao chegarem perto da Lua, Collins permanece em órbita na nave mãe, enquanto que o comandante Armstrong e Aldrin descem com um módulo lunar, o Eagle e aterrizam num local chamado de Mar da Tranquilidade. Depois de um bom período de descanso e de jantarem a bordo de tal módulo, Neil Armstrong, abre a escotilha e as 23:52m do horário de Brasilia, desce do módulo e dá o primeiro passo de um homem no solo lunar e diz, que é "um pequeno passo para um homem mas um passo gigantesco para a humanidade". Alguns minutos depois Aldrin também desce e juntos caminham pela Lua. Milhões de pessoas que assistem ao vivo tais imagens, transmitidas pelos recém lançados satélites agora em pleno uso, ficam extasiadas por tal acontecimento, outros se mostram cépticos, acham que tudo aquilo é uma grande farsa americana e que na verdade a paisagem inóspita que se vê é de algum deserto americano, que tem paisagem parecida. Depois de 2 horas no solo lunar, os dois astronautas voltam para o módulo e este alça voo até de novo se acoplar na nave Apolo que estava em órbita lunar, onde havia ficado a bordo o astronauta Collins. Dois dias mais de viagem eles chegam ao nosso planeta e depois de atravessarem cinturão de Van Allen que nos protege de meteoritos e outros corpos, paraquedas se abrem para amortecer a queda da cápsula onde estão os tres astronautas, que como programado cai no mar, sendo recolhidos por um navio da frota americana. Com medo de os astronautas terem sido contaminados com qualquer vírus ou bactéria desconhecida da Lua, os biólogos colocam os três de quarentena no próprio navio, só lhes permitindo saírem após os 40 dias prescritos, ocasião em que são recebidos como heróis por todo o povo americano. Como havia o risco de os astronautas não voltarem de sua viagem a Lua e ficarem lá no solo lunar  para sempre, o então presidente Richard Nixon, já tinha até preparado um discurso de despedida para eles onde ressaltava o seu ato heroico. Um ponto a ser analisado é que ainda hoje existem pessoas que duvidam que tais acontecimentos sejam verdadeiros, alegando que Deus não permitiria isto, do homem ir até os céus lugar de sua morada. Mas na Bíblia, no livro do Profeta  Amós no Capítulo 9, versículo 2, já previa que os homens subiriam até os céus para se esconderem do julgamento de Deus. No lado russo, muitos acham que Sergei Vladimir Ilyushin teve a glória roubada por Yuri Gagarin. O próprio Gagarin disse certa vez uma frase de duplo sentido, que dá margens a especulação: "Ainda hoje não sei se eu sou o "primeiro homem" ou o "último cachorro" a voar ao espaço".  Do lado americano, John Glenn, primeiro astronauta americano a ficar em órbita da Terra, volta de novo ao espaço aos 77 anos de idade, provando que idade com saúde não é impecilho a nada. Mas a grande injustiçada nesta corrida espacial  é a pobre cachorrinha Laika, que nunca teve qualquer crédito por sua façanha de ser o primeiro ser vivo terrestre a entrar em nossa órbita, sendo imolada pela absurda ciência, assim como são ainda hoje vários animais mortos como cobaias. Para aqueles que duvidam, tudo pode ter sido uma farsa montada pelos russos e americanos, depende em que você acredita, se em boatos ou em fatos.         

sábado, 18 de agosto de 2012

BELEZA OU DINHEIRO, QUAL DURA MAIS?

Uma jovem americana, Raphaella S. escreveu um e-mail para o mais importante jornal de finanças do mundo, The Financial Times, alegando ser uma mulher maravilhosamente linda, de  25 anos e queria saber se o jornal poderia lhe dar uma dica de como arranjar um marido rico, alguém que ganhasse acima de meio milhão de dólares por ano, a fim de se casarem  para poder de lhe dar uma boa vida, morando inclusive no Central Park West, pois alegava ela, apesar de sua extraordinária beleza e classe, só tinha conseguido namorados que ganhavam "míseros" duzentos e cinquenta mil dólares por ano, o que para os seus exigentes padrões eram insuficientes. Um editor associado do aludido jornal, Philip Stephens, resolveu lhe responder, inclusive salientando que ele estava dentro dos padrões exigidos por Raphaella, já que ganhava mais de 500.000 dólares anuais, cerca de um milhão de reais e passou a tecer as suas considerações financeiras sobre o caso, pois era um especialista nisto. Embora ela não tivesse enviado uma foto, acreditava Philip, que Raphaella deveria ser uma mulher muito bonita e no auge de sua beleza aos 25 anos. Assim, comentou ele, tal como diria o nosso Odorico do "Bem Amado", deixando os entre-tantos de lado e indo logo para os finalmente, vê-se que você está propondo um negócio em que entraria neste arranjo com sua beleza e eu entro com o meu dinheiro. Só que, continuando ele, enquanto o meu dinheiro irá render dividendos, ou seja, é um ativo em ascensão irá sempre crescer, a sua beleza é um ativo em depreciação progressiva, ou seja, a cada dia valeria menos, até não valer nada. Embora ele, reconhecesse que ela poderia continuar bonita por mais uns cinco ou dez anos, mas sempre a cada ano menos do que o ano anterior, até chegar a um ponto que ela se tornaria um verdadeiro caco, sem valor algum, enquanto o seu dinheiro só aumentaria. Assim, ele não via nenhuma vantagem no negócio proposto por ela, de ter um marido rico por conta  de sua beleza,  propondo ele outras coisas alternativas para uma ligação temporária entre ambos, que não vamos entrar em detalhes. O ponto que gostaríamos de destacar é, que muitos casamentos ou união estáveis, assim como pretende a nossa Raphaella são consumados na base de interesses ou vantagens financeiras em que um, quase sempre a mulher entra com a sua beleza e o homem com o dinheiro e o conforto que isto pode trazer, já o amor, o companheirismo e o respeito mútuo que deveriam permear a união de um casal e serem levados em conta  na hora da escolha de um prospectivo cônjuge, são deixados de lado. Isto porque a beleza  por maior que seja, pode durar um certo tempo, mas ela inexoravelmente se desvanece em qualquer pessoa por mais que se cuide dela e a prolongue. Ela até certo ponto pode servir, como é o caso em que estamos falando de se arranjar um bom partido marital, mas não é a garantia de que tal união irá prosperar ou permanecer. Sabemos que a beleza abre algumas portas em certas carreiras, como de modelo, de manequim, de atriz e outras em que é necessário se ser bonita, mas a partir daí, a pessoa tem de ter outros atributos, não pode ficar restrito simplesmente a ela. Porque é difícil suportar uma pessoa por mais bonita que ela seja, se for burra. Isto não significa dizer que toda pessoa bonita não possua atributos e qualidades boas, muitas as tem até mais do que algumas pessoas consideradas feias. É muito bom, quando alguém é uma pessoa bonita por fora e linda por dentro, eu mesmo conheço várias pessoas assim, elas são como tesouros valiosíssimos. Agora falando do dinheiro, este se for bem administrado pode as vezes durar um pouco mais de tempo, mas também pode de uma hora para outra se extinguir, com a perda de um bom e remunerado emprego e outras crises do mercado. Isto porque, vivemos num sistema financeiro perverso, onde fortunas em que se levaram décadas para serem construídas podem se evaporar num piscar de olhos, como aconteceu na grande depressão americana da década de trinta e no recente boom imobiliário também americano. Assim, muito melhor do que basearmos as nossas expectativas em uma beleza fugas e em dinheiro que acabam, coisas muito transitórias, baseemos em coisas mais sólidas, como a beleza interior, o nosso bom nome, que não se desvanecem como uma frágil flor que hoje adorna um ambiente e amanhã é jogada no lixo. Cultivemos coisas que tem a ver com o nosso caráter, o que somos no íntimo pois estas tem um valor inestimável, muito mais do que qualquer fortuna milionária e  não podem sofrer qualquer abalo econômico ou ser roubada por alguém. Isto sim, é que durará para sempre, mesmo após a perda da beleza e do dinheiro. Assim, tanto Raphaella como Philip, nossos personagens, cultivam e dão valor a tesouros perecíveis e temporários, que são coisas vãs e pouca vantagem tem um sobre o outro, não podendo eu ao final responder a pergunta título, qual dura mais, pois vai depender muito dos envolvidos e das circunstâncias. 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

MINHA EXPRESSÃO DE ETERNA GRATIDÃO

Uma das características marcantes destes tempos em que vivemos é a ingratidão. As pessoas em geral, desconsideram aquilo que outros fizeram de bom grado para elas, muitas vezes à custa de grandes sacrifícios, achando mesmo que tal proceder não passou de uma obrigação e que portanto não tem nada a agradecer. Felizmente, outras pessoas ao contrário, coisas mínimas que lhe fazemos dão um grande valor a isto e se mostram eternamente gratas. Na minha vida eu tenho convivido com estes dois tipos de pessoas, não vou falar das que agiram com ingratidão, um número bem maior e sim das que foram gratas num aspecto específico da minha vida, que foi na relação de trabalho. Durante esta minha trajetória de trabalho, convivi com muitas secretárias, estagiárias e sócias no escritório e posso destacar três, como exemplos de pessoas que sempre demonstraram gratidão por aquilo que eu nem sei se fiz realmente a seu favor, mas elas não se cansavam ou não se cansam de expressar tais sentimentos. Uma, ha mais de dez anos deixou de trabalhar comigo, mas ainda demonstra por gestos e atenção que é uma pessoa grata, é a Catiana, a quem eu tenho em alta estima, tanto a ela como a seu esposo, sua filha e seus irmãos. Tem também a Luciana que sempre demonstrou gratidão e não posso de maneira alguma esquecê-la, como uma pessoa que sempre me ajudou em momentos difíceis. A outra vou lhes contar a história. Depois de trabalhar num banco e num cartório, resolvi exercer a minha profissão, deixando para trás tais empregos com salário fixo e até certo ponto bem remunerado. Assim depois de um certo tempo, onde passei algumas dificuldades quebrando não simples pedras mas verdadeiras pedreiras, ao fazer uma sustentação oral num Tribunal do Juri no Rio de Janeiro, fui procurado no final da audiência, por duas estagiárias que o assistiram e me pediram um cartão do meu endereço. Dei-lhes o cartão e logo no dia seguinte, lá estavam elas na sala de espera me aguardando. Depois das apresentações e informes sobre os seus estudos, elas indagaram se poderiam trabalhar comigo. De pronto lhes disse das minhas dificuldades financeiras e que não tinha condições de lhes pagar algum salário, mas uma delas se adiantou e disse que queria trabalhar comigo assim mesmo, sem qualquer remuneração. Esta estagiária se chamava Vera Lúcia e aquela sua disposição me quebrou, não tendo eu argumento para refutar tal oferta. Assim, no dia seguinte já estava ela trabalhando comigo, organizando o meu bagunçado escritório, pondo em ordem uma pilha de petições e processos amontoados em minha mesa. Com tanta dedicação e trabalho, logo, logo, começaram a aparecer os frutos de seu empenho, pelo aumento de clientes e dinheiro que até então era muito escasso, pois neste aspecto sempre fui um desastre. Vera aos pouco foi me conquistando pela sua gratidão e lealdade ao ponto de que assim que ela se formou, a tornei minha sócia não minoritária mas em igualdade de condições. Passado algum tempo ela se casou e nossa amizade se estreitou ainda mais, pois nossas famílias estavam sempre juntas, usufruindo de uma grande amizade dentro e fora do serviço. As vezes ela, seu esposo e seu filho recém nascido, nos grandes feriados, como carnaval e outros, iam todos para minha casa que mais parecia um clube e lá permaneciam á semana inteira. Com Vera gerindo financeiramente á minha vida, acabaram-se as épocas de vacas magras, ao ponto de eu achar que com que eu já havia adquirido daria para viver tranquilamente em uma cidade mais pacata sem grandes preocupações, o que de fato fiz. Vera ficou muito triste e não concordava com esta minha decisão mas eu lhe disse que não pretendia ficar rico, pois a felicidade não vem de bens materiais e sim de outros fatores. Assim, lhe vendi a minha parte no escritório e outros bens imóveis que havíamos adquiridos juntos e vim para uma cidade menor no interior fluminense, onde permaneço até hoje. Sempre que podia Vera me ligava para saber se eu estava bem ou precisando algo e quando é que eu voltaria para trabalharmos juntos novamente. Eu sempre lhe dava alguma desculpa e lhe dizia que tudo estava ok, continuando aqui com a minha vidinha simples. Financeiramente Vera ficou muito bem, podendo se dizer mesmo que era uma pessoa que havia alcançado seus objetivos. Infelizmente com sua saúde, as coisas não ficaram bem, pois ela foi acometida de uma grave doença que lhe roubou a vida prematuramente, quando ainda jovem. Fico eu rememorando aqueles dias felizes da nossa parceria e constato que se hoje ainda possuo algo, foi graças ao trabalho e a gerência de Vera a quem vou ser eternamente grato, por ter cuidado de mim neste aspecto, numa época muito difícil. Espero um dia, se o Criador me achar merecedor deste privilégio, estar presente quando Ele a acordar do sono da morte e depois de lhe dar um longo e saudoso abraço, lhe dizer isto pessoalmente: - Muito obrigado Vera por tudo o que você fez por mim.      

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

COMENDO PELAS BEIRADAS

A sopa acabara de sair do fogo e estava muito quente. Mas a fome era muito grande, assim sem nenhuma espera, enchi meu prato fundo e meti a colher no seu meio e a levei a boca. Fiquei um tempão, quase sem ar, com a boca aberta tentando esfriar aquela colherada, mas não houve jeito, a língua e o céu da boca ficaram bastante queimados ao ponto de perderem por uns tempos o sabor das coisas. Sim, eu havia esquecido um ditado antigo de que sopa quente, se começa a comer pelas beiradas e não da forma como fiz. Na maioria das vezes, a vida é tal qual  uma sopa bem quente e não podemos logo meter a nossa colher no seu meio, temos de ir bem devagar, comendo pelas beiradas, até que ela esteja pronta para um lance ou bote final. Temos que ser quais cidadãos de Minas, que devagarinho, sem alarde e sem fazer notar, vamos ajuntando peça por peça e quando se vê já conseguimos tudo. Não adianta ter pressa ou agir avidamente com sofreguidão, querendo comer uma comida que ainda não está no ponto, isto se chama gula. Mas não é somente no caso de comida propriamente dita, que temos de agir assim. Também em outros assuntos, temos de ter a mesma atitude, como diz um adágio popular, a pressa é a inimiga da perfeição. Assim, temos de dar tempo ao tempo e nunca agirmos precipitadamente. Um peixe grande quando é fisgado, não é fácil tira-lo da água, ele na ânsia de se soltar, luta desesperadamente para sair do anzol que o aprisiona, correndo de um lado a outro. Assim, muitos pescadores amadores na pressa de tira-lo da água, cometem um grave erro de puxa-lo rapidamente para o barco ou a margem e quando veem... pronto, ele conseguiu se livrar daquele terrível anzol e foge mar ou rio adentro. Se dessem um tempo e linha, até que ele estivesse bem cansado, a pesca seria bem sucedida. Praticamente em todas as facetas da vida, temos de fazer as coisas devagar, subindo degrau por degrau, até que se chegue ao topo. A maioria das pessoas que conseguiram atingir seus objetivos, o fizeram devagar e não de maneira apressada, como se quisessem da noite para o dia mudar o seu status. Há de se ter muita paciência, esperar a época favorável e oportuna, porque quando as coisas não são feitas assim, se transformam em fracassos e rejeições, pois para tudo existe um tempo certo. Esses apressados que não sabem esperar e que querem subir logo, são como balões pequenos, chamados de "japoneses" vendidos em qualquer papelaria, sobem rápidos mas da mesma forma caem, tem pouca bucha ou parafina para leva-lo mais longe. Já os balões maiores, custam a subir e vão bem devagar,  mas depois que pegam uma corrente de ar favorável, conseguem atravessam estados. Não estamos com isto incentivando uma prática hoje nociva e condenada, que é soltar balões, apenas usando-a como exemplo de como as coisas devagar vão mais longe do que as coisas apressadas. Assim, ao invés de agirmos tolamente, como eu agi ao comer tal sopa, metendo a colher no meio do prato quando ela ainda estava fervente, a melhor opção é comermos devagar, o fazendo pelas beiradas, tanto do prato como da vida, se assim o fizermos seremos bem sucedidos em quaisquer situações.         

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

DESCENDO LADEIRA ABAIXO




Quando nova possuía encanto e um charme todo especial. Infelizmente as pessoas que passaram por sua vida, foram deixando marcas e cicatrizes que foram desfigurando e consumindo a sua beleza. Alem disto, por não se dar muito valor, foi aceitando homens vis que só se aproveitavam dela, sem nenhuma retribuição ou paga pelo amor dado. Assim, pouco tempo depois de sair de sua juventude era tal qual um bagaço de laranja chupada, sem qualquer viço ou traço da sua anterior beleza. Estava num processo de degradação e descia vertiginosamente qual carro desgovernado e sem freios ladeira abaixo prestes a se esborrachar. Sim, para ela o futuro é sombrio e sem nenhuma perspectiva de melhora, ao contrário era daqui para o pior. Muitas mulheres se enquadram na discrição acima. Na ânsia de quererem aproveitar a vida de qualquer maneira, muitas tem descido ao fundo do poço. Antes da meia-idade, vivem bebendo pelos bares mau frequentados, onde apenas a ralé para e marca ponto. Mas não é só com certas mulheres que acontece isto, muitos homens também estão nesta mesma condição, embora por outros motivos. Os motivos masculinos são na maioria das vezes, a bebedeira e a boemia. Não é raro, muitas mulheres terem de ir aos bares conhecidos como "pés-sujos" buscarem seus maridos totalmente embriagados. Isto causa uma enorme vergonha, tanto para a mulher como para os filhos, verem seu marido e pai neste estado lastimável. Sim, muito mais do que as drogas, o uso imoderado de bebidas alcoólicas  tem desfeito casamentos e levados homens a ruína, tanto financeira como social. Beber socialmente, seja nos fins de semana ou em algumas ocasiões festivas é salutar, serve para relaxar e dar um pouco mais de alegria à vida, porque como muitos dizem não somos de ferro, agora quando isto se torna um vício em que a pessoa não consegue viver sem a bebida, é um desastre. Eu conheci pessoas que eram tão dependentes de álcool que quando não tinha nada para beber, fazia uso de desodorante como tal. É muito triste quando se chega a este ponto. Tem de se ter muita força de vontade e apoio de outras pessoas, para que haja uma verdadeira mudança de atitudes, quando tanto mulheres e homens se encontram nesta situação de uma descida ladeira abaixo na escala social. É muito difícil, mas não é impossível, muitos tem conseguido sair do fundo do poço e passaram a ter uma vida digna, angariando de novo o respeito, principalmente dos familiares mais achegados, que sempre são as pessoas mais prejudicadas, quando se está neste doloroso processo de degradação humana. Assim, se ao analisarmos as nossas vidas, detectarmos quaisquer sinais de que estamos neste processo de descida ladeira abaixo, seria prudente, tomarmos de imediato providências, antes que o mal fique definitivamente instalado e seja muito mais difícil a saída. Sim, é muito menos traumático enfiarmos o carro num barranco ou parede qualquer, tão logo percebermos que o veículo está sem freio, do que descer toda a ladeira em alta velocidade e nos esborracharmos lá embaixo.  

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

QUE TIPO DE DIREÇÃO VOCÊ SEGUE: A DA RAZÃO OU DA EMOÇÃO?

Ele era uma pessoa que chegava perto de uma vida dissoluta, só vivia contando bravatas de quantas garotas havia pego, além disto tinha um coração ruim, colocava veneno para matar os cachorros e gatos que perambulavam pela sua rua. Levado por um amigo e na tentativa de conquistar alguém diferente, como ele próprio me disse, uma menina menos rodada, passou a frequentar uma igreja. Lá, no meio de tantas garotas atraídas por uma banda musical, cujo som alto ocupa boa parte dos "cultos" ele foi se enturmando e passou a gostar de tal ambiente religioso, ainda mais que não havia qualquer restrição ao tipo de vida que levava, podendo observar que várias pessoas religiosas, até mesmo alguns "líderes", tinham a mesma vida dupla que ele, era "cristão" de fachada. Assim aos poucos por conveniência e "emoção" ele sentiu como que "tocado" e foi aceitando de bom grado o que lhe ofereciam sem nenhum questionamento, deixando de lado toda a coisa lógica e o uso da razão, que nesta altura estava altamente comprometida. Passados alguns dias em que houve uma verdadeira lavagem cerebral emocional, o nosso personagem resolve "aceitar Jesus", pra isto faz pequenos ajustes, não naquilo que ele tinha de ruim mas somente na sua roupagem exterior. Daqui pra frente só iria  falar, escrever, cantar louvores a Jesus, ir a shows gospel e ouvir músicas evangélicas, nisto consistia toda a sua forma de "conversão cristã". Esta mesclagem de personalidade, ainda ruim por dentro e uma roupagem de "santo" por fora, fez dele uma pessoa dúbia na sua forma de ver as coisas e no seu estilo de vida. Ele se torna uma pessoa totalmente fechada a outras idéias, sem nenhuma graça onde tudo que ouve, fala ou escreve é apenas frases repetidas por todos da "comunidade", coisas bobas, sem nenhuma profundidade ou conteúdo, já que lá não tinham qualquer conhecimento Divino a lhe instruir. Na sua vida íntima continua cometendo os mesmos erros do passados, com apenas uma diferença, tais atos ficam restrito as irmãs com quem sai, onde o que é errado é tolerado, pois os seus superiores para não perderem as suas muitas "ovelhas" nada lhes proíbe. Agora, com tal "proteção" ele não precisa mais ter problemas ou dores de consciência, faça o que fizer ele é uma pessoa "protegida e nada lhe alcançará´" é como ele próprio diz "está blindado". A sua índole má permanece, pois continua fazendo maldade com os animais por simples prazer, além de outros graves pecados. Ele se transforma numa pessoa pragmática, que não possui razoabilidade em suas crenças, rejeitando de plano qualquer coisa ao contrário por mais lógico que seja. A sua mente se fechou e está embotada e dificilmente se abrirá novamente para o brilho de uma luz esclarecedora. Podemos dizer com toda a certeza de que uma pessoa assim é um filho da escuridão e não da luz. Enquanto a verdade liberta, a mentira escraviza e leva cativos os incautos que não raciocinam. Quão diferente era o Amo a quem ele diz agora servir. Jesus era uma pessoa equilibrada, que se permitia a algumas alegrias da vida, como pescar e almoçar com seus amigos, ir a festa de casamento, onde chegou a transformar água em um ótimo vinho para a alegria e delicia dos convidados. Não era por assim dizer nenhum asceta que se isolava das pessoas como um eremita ou um enclausurado num monastério, não, ele gostava da companhia das pessoas e vivia cercado por elas. Logicamente que Ele não perdia o foco de sua missão mas não era um bitolado, que só falava da mesma coisa, esquecendo outros assuntos do cotidiano. Ele tinha tempo para observar e apreciar as boas coisas da vida, como o sorriso e  as brincadeiras das crianças,  uma boa comida, o voo das aves pelo céu, os lírios do campo. Sim, a sua presença era uma coisa muito agradável e todos queriam privar de sua companhia. Da mesma forma hoje, as pessoas equilibradas que seguem a razão, são alegres, divertidas e apreciam as coisas boas da vida que ainda existem, na verdade são uma fonte de encorajamento para outros e não um fardo, como são as pessoas que poderíamos chamar de "bitoladas", sempre restritas em sua maneira de pensar e viver. Não é porque alguém se torna um cristão, que não possa mais ver um bom filme, uma boa peça de teatro ou ouvir outro tipo de música, que não fale de Deus. Existem músicas lindíssimas, seja de que gênero for, escrita por pessoas altamente inspiradas que nos dão um verdadeiro deleite musical e que não estão em oposição as normas divinas nem incentivam coisas erradas. Em contrapartida a maioria das músicas que ele agora aprecia são uma chatice e de um péssimo mau gosto, na verdade muitas são plágios de músicas famosas com letras modificadas e que apenas falam do seu "Deus". Muitas pessoas acham que fazendo isto, ou seja, irem a igreja, falarem de "Deus" e cantarem músicas em seu "louvor" estão cumprindo o seu papel de cristãos. Ledo engano, pois não adianta coar o mosquito e engolir o camelo, ou seja de nada vale, falar, cantar, postar e dizer frases que ama a "Deus", se viola um dos mandamentos mais sério que este deu a todos os cristão que é, amar ao próximo abstendo-se de pegar em armas e ir a guerra sob qualquer pretexto e não cometer fornicação, ou ter relações sexuais com quem não é casado. Sim, o verdadeiro seguidor de Cristo, é casto e puro e não mero cantador de louvores ou postador de frases que falam de "Deus" mas que viola flagrantemente as suas normas especificas, quanto a santidade do corpo. A sua "santidade" se restringe a músicas, frases e ir aos "cultos", quanto abster-se de sexo até o casamento isto segundo ele, é pedir de demais para "um cristão", pois "a carne é fraca". Os verdadeiros cristão, se lembram do conselho de seu Mestre de quem quer segui-lo tem de negar-se a si mesmo, ou seja conter os seus instintos naturais, entre os quais o sexo. Assim, a pessoa equilibrada vai na direção da razão e saberá viver de uma maneira correta, prazerosa, alegre e levando felicidade a todos a sua volta, enquanto a pessoa que vai pela emoção, a qual não tem conteúdo ou alicerce da verdade, terá uma vida cada vez mais escura, sem qualquer brilho, restrita, deixando de compreender e viver de acordo com o verdadeiro cristianismo que é viver de maneira equilibrada e sensata. Toda vez que pessoas foram guiadas pela emoção e não pela razão, cometeram-se grandes atrocidades, houve crimes bárbaros e povos inteiros foram enganados e até levados á guerra como foi na Alemanha de Hitler, sim, a história da raça humana está repleta desses casos de histeria popular. Assim, muito cuidado se você estiver frequentando um local onde há um apelo para a sua emoção, com certeza ali não há verdade. A emoção é amiga íntima do engano, já a razão é fiel parceira da verdade.               

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

VOCÊ SABE CORRETAMENTE O QUE ESTÁ DIZENDO OU PEDINDO?

Muitas pessoas por não terem um conhecimento exato de algo, falam ou pedem coisas que na verdade não queriam nem estão a fim. Falam irrefletidamente, assim como uma coisa mecânica, repetindo frases e pensamentos que ouviram outros falar mas não tem a mínima ideia do que isto representa ou o que estão pedindo ou dizendo. São capazes até de brigar caso você discorde do que ela diz ou pensa a respeito do assunto um pouco nebuloso ou mal usado. Acham mesmo, que uma frase por ser usada há tanto tempo, tem esta conotação e não admitem outra. Por exemplo, a maioria das pessoas quando querem dizer que alguém que se comunica pode chegar a qualquer lugar do mundo, basta perguntar ou indagar, aí como corolário citam a famosa frase: "Quem tem boca vai a Roma", na verdade esta frase é uma corruptela das palavras "vai a", significando ir, quando o correto é "vaia" do verbo vaiar ou seja a frase correta é "QUEM TEM BOCA VAIA ROMA". O sentido da frase de quem a criou era, para quem tivesse boca vaiasse o Império de Roma, o que não tem nada a ver em "ir a Roma". Um outro exemplo, no Rio de Janeiro, mas precisamente na Avenida Brasil (aquela da novela) tem uma viaduto na altura de Campo Grande, cujo nome é "Viaduto Oscar Brito" mas as pessoas fizeram a tal corruptela e todos chamam tal elevado de "Viaduto dos Cabritos" ou seja, Oscar Brito, virou Os Cabritos. Sim, são muitos casos assim, que uma letra ou uma virgula mal colocada muda todo o sentido da frase, levando a uma conclusão errada do que ela originalmente se dispôs a enunciar. Para sabermos o conceito correto é preciso ver todo o contexto e não ficarmos restrito a própria palavra, que pode estar emitindo um conceito errado, contrário ao que se quis na verdade dizer. Uma destas é a famosa frase que o Mestre Jesus disse a um dos malfeitores que foi pregado ao seu lado e que muitos o chamam de "bom ladrão". Assim, ao ver Jesus que este malfeitor prestes a morrer se arrependera de seus pecados, lhe disse uma frase, transcrita no evangelho de Lucas no Capitulo 23 e no versículo 43 em que alguns tradutores, mudam completamente o seu sentido, por conta de uma virgula colocada no lugar errado, a frase é "Deveras, eu te digo, hoje estarás comigo no Paraíso". Com esta frase assim disposta, entenderíamos que aquele malfeitor tão logo morreu, naquele mesmo dia foi para o Paraíso junto com Jesus. Ora, isto é uma frase que não combina com todo o contexto. Isto, porque o próprio Jesus, ficou morto por três dias e só ao terceiro dia é que Deus o ressuscitou. Após a sua ressurreição, a Bíblia diz que Ele ainda ficou na nossa Terra por mais 40 (quarenta) dias, conforme se vê no Livro de Atos dos Apóstolos Capitulo 1 versículo 3, só depois depois disto, Ele ascendeu aos céus, conforme se vê no mesmo livro e capitulo, agora nos versículos 9 e 10. Assim, Jesus que já era antes uma criatura espiritual voltou para o seu lugar de origem, mais de quarenta dias após a sua morte. Como aquele malfeitor que nunca foi uma criatura espiritual poderia ir para o céu no mesmo dia de sua morte, antes mesmo do próprio Jesus? Então a frase correta dita por Jesus, perto de sua morte e que está no livro de Lucas é: "Deveras, eu te digo hoje, estarás comigo no Paraíso". Ou seja, no futuro quando Jesus implantar o seu Reino aqui na Terra, irá ressuscitar aquele malfeitor ou "bom ladrão", para que ele venha a estar num Paraíso. A promessa era para o futuro e não para aquele dia, além disso a promessa feita por Jesus àquele malfeitor, era o Paraíso que é como um jardim, o Jardim do Éden aqui mesmo na Terra e não o Céu. Falando em Reino, muitos fazem mecanicamente a oração chamada de "Pai Nosso". Nesta oração nós pedimos:" Venha o teu Reino, faça a sua vontade aqui na Terra como no Céu". Por não saberem o que de fato estão pedindo, muitos podem na verdade estarem pedindo à sua morte. Como assim?  Pedir o Reino, pode significar pedir à própria morte? Ora, quando Jesus implantar o seu Reino ou governo aqui na Terra, aqueles que não estão fazendo a Sua vontade irão ser decepados. Assim, se eu peço para que venha o Reino de Deus e vivo de forma inadequada e não de acordo com os requisitos e normas estabelecidas por Ele, quando este Reino for deveras implantado poderei vir a estar entre os mortos. Então, muitos sem o saber, ao fazerem tal oração mecanicamente sem entender o seu significado, estão pedindo a sua própria morte. Logicamente para aqueles que vivem de acordo com os requisitos de Deus, é correto orarem pedindo tal Reino, pois ele trará uma enorme benção, com alivio e término dos inúmeros problemas hoje existentes, trará à Terra àquele Paraíso prometido ao "bom ladrão" que com certeza vai estar lá. Assim, não queremos ser como papagaios que apenas repetem algumas palavras ditas por outros sem saber o seu real significado. Ao falarmos algo, que o façamos corretamente, tendo pleno conhecimento daquilo que pedimos ou dizemos para não passarmos por pessoas tolas e indoutas, que pedem até para serem eliminadas.