Há algum tempo atrás fomos bombardeados pelos meios noticiosos com a matéria sobre o casamento do Príncipe William com a plebeia Kate Middleton. Foi uma cobertura que envolveu milhares de jornalistas do mundo inteiro, tendo sido vista e acompanhada por cerca de dois bilhões de pessoas. Um número impressionante de telespectadores, fazendo muitas jovens sonharem com tal tipo de casamento, ainda mais com um príncipe como noivo. Uma coisa que me chamou a atenção é: já não se fazem mais princesas como antigamente. Sim, porque anteriormente para uma plebeia aspirar e chegar a se tornar uma princesa, ela teria de provar a sua virgindade. Ora, Lady Kate, agora princesa ou duquesa como querem os mais entendidos, já vivia maritalmente com William há quatro anos, portanto, há tempos perdeu a sua virgindade. Depois do casamento, o buchicho jornalístico era saber onde o casal iria passar a lua de mel. Que lua de mel? Lua mel antigamente compreendia não só ir para algum lugar bonito e romântico como concretizar aquela famosa frase de todo o casal: "enfim sós". Só que no caso deles, isto já havia rolado há muito tempo atrás. É, os tempos mudaram de uma forma drástica, os conceitos e os valores das pessoas também. Mas deixa pra lá, eles que têm sangue azul, que se entendam. Mudando do assunto de casamento real e aproveitando o gancho da notícia da morte de Bin Laden, os líderes daqueles países que estão sempre em conflito com Israel, usando jovens como cobaia, prometiam a estes jovens terroristas que se se implodissem num ato heroico, o prêmio era de terem 72 virgens num paraíso, mas como estas, até lá no paraíso estão se escasseando, o prêmio agora caiu para 40 virgens. Os jovens homens-bombas atuais vão ter de se contentar com pouco mais da metade dos seus antecessores....kkkk. Assim é o mundo de hoje, o que se ganhou em conquistas e em liberdade, perdeu-se em inocência, pureza e felicidade. Muitos confundiram liberdade com libertinagem. Abandonamos as coisas simples e valiosas do passado por coisas sem o menor valor, como se estivéssemos trocando diamantes por bolas de gude. Esta, tem um brilho fácil mas é fugas, temporário e que logo se extingue. Por exemplo, namorar antigamente era encontrar o objeto de seu amor e ficar com ela no portão de sua casa. Era também passearem de mãos dadas, fazer algumas carícias inocentes e no máximo roubar alguns pequenos beijos furtivos. Hoje, namorar é transar, ir para motel ou até mesmo dormir com o namorado na casa de seus pais, com a anuência e aprovação destes. Ter um relacionamento sério com alguém é o mesmo que dizer: estamos tendo um relacionamento sexual íntimo. Coisa que seria inconcebível há algumas décadas atrás. As nossas jovens donzelas praticamente acabaram com a profissão mais antiga de mulheres no mundo. Nenhum jovem varão precisa recorrer a casas má afamadas, que nem existem mais, por conta de obterem sexo, sexo agora é na casa da namorada. Pessoas que se dizem religiosas e vão a cultos e cantam inflamados os seus cânticos, como se fossem fervorosos adoradores de "Deus", mas não cumprem a ordem explícita Deste, dada através do Apóstolo Paulo em sua Primeira Carta aos Coríntios, Capítulo 6, versículo 18, "Fugi da fornicação", que é ter relações com quem não está casado. Mas o infrator raciocina para se justificar: Com a minha vida sexual, "Deus" não deve se meter, as coisas de "Deus" só são lá na Igreja, no "culto", aqui fora na rua é outra coisa, aqui fora é dar vasão aos meus instintos sexuais. Continuando no seu raciocínio, ele diz: Deus sabe que a carne é fraca e eu não consigo resistir, assim Ele deve fechar os olhos enquanto eu faço sexo com uma pessoa que não sou casado, depois eu me arrependo e Ele me perdoa como é de praxe. Ele se acha mais esperto que Deus e acha que o pode enganar. Nestas horas, ele não se lembra sequer por um segundo dos fortes conselhos do "Deus", que ele diz adorar, para não cometer fornicação. Esta parte da Bíblia ele não respeita, passa batido, pra ele o importante é que está sempre na igreja cantando louvores e dizendo que "Jesus é o Meu Senhor e Me Ama" com apenas isto espera ser salvo e ter a aprovação de Deus. Que tipo de "cristão" é este? Só pode ser de fachada, pois é um hipócrita e falso. Só tem uma aparência de "ovelha", mas no fundo é um fingido "lobo" voraz. Mas aí tem o outro lado da moeda, as meninas de família. Se você sai com uma moça de família com a melhor das intenções e não parte logo pros finalmente, se restringindo a pequenos gestos de carícias, você é taxado de "gay", de mau pegador e tem o seu filme queimado e a sua imagem denegrida. Felizmente ainda existe exceções, ainda existem jovens que são virgens e vão para o casamento nesta condição. O que eu não concordo é que tais jovens de ambos os sexos, sejam criticados, zombados e até humilhados por seus colegas que acham que tal pessoa não é normal, quando na verdade, eles é que não são normais, que comem antecipadamente o prato principal e a sobremesa até se lambuzarem e depois ficam com vários problemas emocionais. Hoje o lema é eu sou de todo mundo e todo mundo me quer bem. Mas será que isso é ou traz felicidade? Se esta é a receita da felicidade, porque existem tantas crises existenciais entre os jovens? Por que há uma enxurrada de livros de auto-ajuda para "como conseguir agarrar um homem" ou "como seduzir uma mulher"? A cama não prende ninguém! Muito pelo contrário, vulgariza o relacionamento. Portanto, devemos respeitar quem cumpre a ordem bíblica de "fugir da fornicação", sendo um verdadeiro cristão e decide se guardar, se manter virgem até o casamento. Você pode pensar diferente, mas tem que respeitar o direito da pessoa decidir o que é melhor pra si. Essa propaganda de incentivo para que outros procurem viver tudo intensamente e agora, é própria de quem está perdido e não tem qualquer esperança quanto ao futuro. Não existe o amanhã pra tais pessoas. Pra elas é perda de tempo não fazer agora tudo o que está disponível e se guardar para a ocasião própria. Com certeza, aqueles que não fazem isto escolheram a porção melhor, a mais valiosa e não terão nenhum problema emocional, de consciência ou de alguém lhe jogar na cara coisas do seu passado, que ferem e maculam a sua imagem. Eles, os que se preservam, os que não se adiantam no ciclo natural da vida, usufruirão de uma verdadeira felicidade, que infelizmente para muitos, por não se darem o devido valor, já foi perdida irremediavelmente há muito tempo atrás.
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