O grande poeta e pensador inglês John Donne, que viveu na Idade Média de 1.572 a 1.631, disse a frase acima, titulo deste link, pois segundo ele, todos fazemos parte de um continente ou de um oceano, ou seja dependemos uns dos outros, não há como sermos completos em nós mesmos. Infelizmente algumas pessoas se esquecem desta grande verdade e acham que podem viver sem depender de ninguém. Essas pessoas acham que o poder ou a riqueza que acumularam durante a sua vida lhes dá a liberdade de serem como um "deus", não precisando de nada ou de ninguém, que eles próprios se bastam e podem ter tudo o que quiserem. Outras pessoas o são assim, por serem orgulhosas e jamais gostariam de demonstrar a sua necessidade de outros para preencherem as suas vidas, por isto se isolam, como se fossem uma ilha num oceano qualquer, que não precisam dos habitantes ou das coisas do continente para sobreviver. Coitadas, são as pessoas mais infelizes que existem, pois apesar de possuírem isto ou aquilo, não são completos em si mesmo, todos dependemos uns dos outros as vezes em coisas bem simples. Um fato inconteste é que dependemos de outras pessoas para sermos felizes e completos, pois felicidade e amor só existem quando há com quem compartilhar e são coisas que não se compram. A maior felicidade que existe é fazermos outros serem felizes em especial as pessoas que amamos, pois como nos disse o Maior Mestre, há mais felicidade em dar do que em receber. Sim, compartilhar com outros as nossas consecuções e sucessos, bem como sermos consolados por outros em momentos de pesar e dor é muito reconfortante e animador, nos fazem mais humanos e ao final mais felizes. Nesta viagem da vida, todos fazemos parte do mesmo navio e o que acontece a um compartimento dele sobrevêm à todos, não há como não se importar com isto ou achar que nada nos sucederá, por sermos ricos ou poderosos e estarmos num nível superior. Ainda que na nossa vida tenhamos o bastante, que nos dá a falsa impressão de uma auto-suficiência, seremos obrigados a aceitar o fato incontestável de que na morte, precisaremos de coisas simples como pessoas que carreguem o nosso corpo até o nosso túmulo e ali dependeremos da grande misericórdia do Criador para nos trazer de volta a vida, caso Ele ache que merecemos uma outra oportunidade, para demonstrar que estamos dispostos a engolir o nosso orgulho e arrogância de apreendermos a grande lição de que ninguém é uma ilha que possa viver isolada do continente, que são as demais pessoas.
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