É famosíssimo o livro do dramaturgo americano Tennessee Williams, "Gata em Teto de Zinco Quente", o qual se transformou num excelente filme protagonizado por Paul Newman e Elizabeth Taylor, lá na década de 50. No aludido livro e filme, o nome que dá titulo ao enredo é uma metáfora, onde o personagem de uma bela mulher, prefere ficar num telhado de zinco quente, onde lhe queimam as pés, do que num lugar mais acessível, porém cheio de armadilhas e conflitos. Não tenho uma gata literal, nem simbólica e sim dois gatos de verdade, que sempre gostam de ficar em cima do telhado em dias quentes, acho que todos os gatos são assim. O telhado também lhes serve de refúgio e proteção quando arteiras crianças, querem lhes puxar o rabo e outras malvadezas. Assim, se uma criança qualquer bate em nosso portão, os gatos imediatamente pulam para o telhado. Isto porque, como diz um outro ditado "gato escaldado tem medo até de água fria". Sim, quem já passou por algum sufoco na vida, não quer sequer ouvir falar de coisas parecidas ou semelhantes que lhe tragam memórias de padecimentos, há uma rejeição de imediato. Todos nós, ou quase todos, criamos um preconceito uma aversão, contra algo que foi muito ruim, ainda que a coisa agora seja diferente, com apenas alguma similaridade com coisas do passado. Assim, vamos criando vários muros, várias barreiras que vão diminuindo as nossas chances de sermos felizes, tudo por causa de preconceitos. Vamos recusando coisas novas, amizades e relacionamentos novos, por conta de ficarmos com um pé atrás, para não sermos magoados de novo. Ainda mais se o novo, que sempre apavora, tem alguma coisa relacionada com um mal. Um fato é certo, quem não se arrisca e dá um passo a frente, não consegue nada, muito menos ser feliz. Se você se fechar em conchas, por conta de sofrimentos passados, você perderá o melhor da vida, que são as surpresas agradáveis, que ela nos trás todos os dias. Momentos bons que acontecem nas nossas vidas diariamente, jamais voltarão de uma forma igual, isto porque, cada momento, cada segundo é um milagre que não se repetirá mais. Serão sempre únicos, não voltarão da mesma forma. Assim, não se isole, não crie preconceito contra o desconhecido, principalmente contra pessoas, não fique num refúgio, tal qual um telhado quente, que lhe cobra um preço alto por lhe queimar "as suas patas", cauterizando o seu coração, impedindo assim você de viver de uma forma plena, saudável, na companhia de bons amigos. Lembre-se, a vida da forma como a vivemos hoje e não a verdadeira vida, prometida pelo Criador e que está um pouco mais a frente, é uma coisa incerta, não há nenhuma garantia de que a teremos amanhã. Assim, pode ser que pessoas que amamos muito hoje, já não estejam ao nosso lado amanhã. Portanto, não desperdicemos nosso tempo com coisas mesquinhas e pequenas como o orgulho que não leva a nada, procuremos agora, neste dia, demonstrar a estas pessoas que convivem conosco, que as amamos e muito, que sentiremos muito a sua falta, caso haja uma fatalidade que venha a nos separar, mesmo que seja por um curto período de tempo, até retornarem de novo a vida. Isto porque, como já dizia o grande Charles Chaplin, "a vida é um palco de teatro que não admite ensaios. Por isto, cante, chore, ria, antes que as cortinas se fechem e o espetáculo termine sem aplausos". Assim, por favor, desça desse telhado quente, não temos muito tempo.
domingo, 27 de maio de 2012
GATA EM TELHADO QUENTE
É famosíssimo o livro do dramaturgo americano Tennessee Williams, "Gata em Teto de Zinco Quente", o qual se transformou num excelente filme protagonizado por Paul Newman e Elizabeth Taylor, lá na década de 50. No aludido livro e filme, o nome que dá titulo ao enredo é uma metáfora, onde o personagem de uma bela mulher, prefere ficar num telhado de zinco quente, onde lhe queimam as pés, do que num lugar mais acessível, porém cheio de armadilhas e conflitos. Não tenho uma gata literal, nem simbólica e sim dois gatos de verdade, que sempre gostam de ficar em cima do telhado em dias quentes, acho que todos os gatos são assim. O telhado também lhes serve de refúgio e proteção quando arteiras crianças, querem lhes puxar o rabo e outras malvadezas. Assim, se uma criança qualquer bate em nosso portão, os gatos imediatamente pulam para o telhado. Isto porque, como diz um outro ditado "gato escaldado tem medo até de água fria". Sim, quem já passou por algum sufoco na vida, não quer sequer ouvir falar de coisas parecidas ou semelhantes que lhe tragam memórias de padecimentos, há uma rejeição de imediato. Todos nós, ou quase todos, criamos um preconceito uma aversão, contra algo que foi muito ruim, ainda que a coisa agora seja diferente, com apenas alguma similaridade com coisas do passado. Assim, vamos criando vários muros, várias barreiras que vão diminuindo as nossas chances de sermos felizes, tudo por causa de preconceitos. Vamos recusando coisas novas, amizades e relacionamentos novos, por conta de ficarmos com um pé atrás, para não sermos magoados de novo. Ainda mais se o novo, que sempre apavora, tem alguma coisa relacionada com um mal. Um fato é certo, quem não se arrisca e dá um passo a frente, não consegue nada, muito menos ser feliz. Se você se fechar em conchas, por conta de sofrimentos passados, você perderá o melhor da vida, que são as surpresas agradáveis, que ela nos trás todos os dias. Momentos bons que acontecem nas nossas vidas diariamente, jamais voltarão de uma forma igual, isto porque, cada momento, cada segundo é um milagre que não se repetirá mais. Serão sempre únicos, não voltarão da mesma forma. Assim, não se isole, não crie preconceito contra o desconhecido, principalmente contra pessoas, não fique num refúgio, tal qual um telhado quente, que lhe cobra um preço alto por lhe queimar "as suas patas", cauterizando o seu coração, impedindo assim você de viver de uma forma plena, saudável, na companhia de bons amigos. Lembre-se, a vida da forma como a vivemos hoje e não a verdadeira vida, prometida pelo Criador e que está um pouco mais a frente, é uma coisa incerta, não há nenhuma garantia de que a teremos amanhã. Assim, pode ser que pessoas que amamos muito hoje, já não estejam ao nosso lado amanhã. Portanto, não desperdicemos nosso tempo com coisas mesquinhas e pequenas como o orgulho que não leva a nada, procuremos agora, neste dia, demonstrar a estas pessoas que convivem conosco, que as amamos e muito, que sentiremos muito a sua falta, caso haja uma fatalidade que venha a nos separar, mesmo que seja por um curto período de tempo, até retornarem de novo a vida. Isto porque, como já dizia o grande Charles Chaplin, "a vida é um palco de teatro que não admite ensaios. Por isto, cante, chore, ria, antes que as cortinas se fechem e o espetáculo termine sem aplausos". Assim, por favor, desça desse telhado quente, não temos muito tempo.
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