Durante quarenta anos, Larry Rohter, correspondente norte americano do jornal mais influente do mundo, o The New York Times, tem vivenciado a vida brasileira, mandando a sede do aludido jornal, mais de quinhentas reportagens. Tais reportagens resultaram num livro seu, chamado "Deu no New York Times", onde ele procura desmistificar algumas coisas erradas do nosso país, enviando matérias sob uma nova ótica, para "os gringos ler". Há algum tempo atrás Larry Rohter um crítico mordaz, foi ameaçado de ser expulso de nosso país, por dizer que o Presidente em exercício, bebia demais. Muitos anos antes de Larry, Jorge Ben Jor, já dizia em sua música W/Brasil, que deu no New York Times que a feira de Acari era um sucesso. Na década de noventa, a "roubauto" como era conhecida tal feira, tinha de tudo para se comprar a preços bem baratos, também pudera, era quase tudo coisas roubadas. Sim, alguma coisa ou alguém que são citados em tal jornal americano, se tornam um verdadeiro sucesso ou tem repercussão no exterior. Poucos personagens brasileiros tiveram o privilégio de serem entrevistados e terem matéria elogiosas sobre sua pessoa e seus êxitos. Outros porém a matéria publicada foi bem negativa, por exemplo, em uma publicação recente não nos trouxe orgulho e sim vergonha, pois relata escândalos financeiros e outras falcatruas praticadas por conhecidos pastores, que iludindo a boa fé dos membros de suas igrejas, se aproveitaram para ficarem bilionários. Sim, em terras brasileiras como diz a manchete de tal jornal, nem o Cristo é perdoado e muitos são os crimes praticados em seu nome. Neste quesito religioso combinado com escândalos financeiros praticados por aqueles que estão no seu comando, o Brasil é o campeão mundial, não tem para ninguém. Um país carente de tantas coisas, onde a maioria das pessoas, não tem qualquer acesso a uma boa literatura, reportagens e outras informações fidedignas, sendo isto um privilégio de apenas poucos, ficam assim, a merce do que dizem os meios noticiosos televisivos, esta máquina de fazer imbecis. Aí estão presentes os elementos ou condições necessárias para a disseminação de tais ervas daninhas, representadas por estas "religiões", frequentadas por pessoas, que se achegam a elas, levadas pela emoção e não pela razão. Com certeza, a ignorância é um terreno ou seara fácil para proliferar tantas religiões e seitas, quase uma em cada esquina, cujo finalidade maior não é ensinar as coisas a respeito de Deus e sim tirar das pessoas, aquilo que foi ganho por estas com bastante suor e trabalho. Não há nenhum escrúpulo deles, os pastores e outros líderes, com relação a isto, é como se tivessem loteando o "céu" em prestações mensais e dizem para os seus membros, que quanto mais estes derem, maior quinhão terão como galardão, já agora. Dizem que algumas igrejas, estão até pensando em lançar o nome dos seus fiéis que ficarem inadimplentes, não cumprindo a sua "obrigação" do dízimo, no cadastros restritivos de crédito, não sei se isto é verdade ou não passa de boatos, ante a avidez monetária como se comportam certas igrejas. Na verdade tais religiões, nos remetem a mal afamada feira de Acari no Rio, onde se tinha de tudo de forma escusa e eram um sucesso entre nosso povo, pois os seus templos andam lotados, só faltando aos seus líderes cumprirem a ordem dada pelo Amo que eles dizem servir, que é: DE GRAÇA RECEBESTE, DE GRAÇA DAI. Se isto acontecesse, ou seja eles trabalharem de graça, sem cobrarem nada de seus fiéis, virariam uma verdadeira bomba jornalística sem quaisquer precedentes nas páginas do conceituado jornal americano. Se você acredita em papai noel, fadas madrinhas, bruxas, duendes e outras baboseiras, então um dia você poderá ler tal matéria, que "Deu também no New York Times".
O que escreveria hoje o correspondente Larry Rotter diante dos escândalo envolvendo nossa petroleira? O que escreveria Larry Rotter sobre a ameaça de morte ao Juiz Joaquim Barbosa que renunciou a mais onze anos de STF por medo de ser executado por bandidos envolvidos no "mensalão"? O que escreveria hoje sobre a alta de inflação e o aparelhamento do Estado por um único partido?
ResponderExcluirValeu Anônimo por seus comentários. Abços!!!
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