No dia cinco de agosto de 1962, o coração de uma das mulheres mais marcantes dos nossos tempos, parou de bater. Era o fim de Norma Jean, ou Marilyn Monroe a mulher mais amada pelo público do mundo inteiro. Desde então já se passaram cinquenta anos, mas o mito Marilyn continua até os nossos dias, tendo um filme recente que procura retratar a sua vida, durante uma semana, nos remetido ao passado, quando ela ainda vivia. Teve uma infância conturbada, pois não sabia quem era seu pai e sua mãe fazia uso de drogas. Assim, a ainda menina Norma Jean, casou cedo, indo pouco tempo depois, seu esposo para a frente da guerra que os Estados Unidos travavam com a Coréia. Descoberta por um fotografo, que procurava mulheres bonitas para enviar fotos para animar os soldados no front, Norma Jean, passou a virar capa de calendários, poster, folhinhas, destas que as oficinas mecânicas tem bastante. Incentivada pelo seu descobridor, Norma Jean, resolve ser atriz, no que não concordou seu marido, razão porque da separação do casal. A partir daí Norma Jean, entra de cabeça na sua empreitada de se tornar uma verdadeira atriz, fazendo cursos e interpretando alguns pequenos papéis. Os seus esforços não foram em vão, embora o seu cartão de visitas principal, fosse a sua aparência, agora totalmente loira, ela possuía talento de uma atriz. Tanto isto é verdade, que recebeu o Globo de Ouro, de Melhor Atriz em Comédia, por sua interpretação em "Quanto Mais Quente Melhor". Surge na telona o mito Marilyn Monroe uma mulher sensual mas com cara de uma menina inocente. Casa-se mais duas vezes, a última com o dramaturgo Arthur Miller, que passa a escrever textos, na verdade papéis de atriz, para a sua bela mulher. A beleza estonteante de Marilyn chega a Casa Branca. O então Presidente John F. Kennedy, se torna seu amante e depois também do seu irmão, Robert mais conhecido como, Bobby Kennedy. Esta ligação perigosa de Marilyn com o Presidente e também com o seu irmão que era o Ministro da Justiça, um ferrenho perseguidor da Mafia, lhe trouxe muitos aborrecimentos e quem sabe, foi a verdadeira causa de sua morte, envolta em mistérios já que a Mafia e o FBI, estavam por trás do caso e tinham interesse em sua eliminação, sabendo desta ligação que muito comprometia as mais altas autoridades do país. Seja como for, pela ingestão exagerada de barbitúricos como atestam os laudos oficiais, seja por uma morte praticada por aqueles que não a queriam viva, como numa queima de arquivo, o ícone Marilyn Monroe, sobrepujou a todos e está mais viva do que nunca, sendo tema de várias músicas, filmes e permanece como os diamantes, que ela tanto gostava e que são eternos. Como diz Elton John num dos versos de sua música "Candle in The Wind", eu também digo, GOODBYE NORMA JEAN, até breve MARILYN MONROE.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
segunda-feira, 28 de maio de 2012
DEU TAMBÉM NO NEW YORK TIMES
Durante quarenta anos, Larry Rohter, correspondente norte americano do jornal mais influente do mundo, o The New York Times, tem vivenciado a vida brasileira, mandando a sede do aludido jornal, mais de quinhentas reportagens. Tais reportagens resultaram num livro seu, chamado "Deu no New York Times", onde ele procura desmistificar algumas coisas erradas do nosso país, enviando matérias sob uma nova ótica, para "os gringos ler". Há algum tempo atrás Larry Rohter um crítico mordaz, foi ameaçado de ser expulso de nosso país, por dizer que o Presidente em exercício, bebia demais. Muitos anos antes de Larry, Jorge Ben Jor, já dizia em sua música W/Brasil, que deu no New York Times que a feira de Acari era um sucesso. Na década de noventa, a "roubauto" como era conhecida tal feira, tinha de tudo para se comprar a preços bem baratos, também pudera, era quase tudo coisas roubadas. Sim, alguma coisa ou alguém que são citados em tal jornal americano, se tornam um verdadeiro sucesso ou tem repercussão no exterior. Poucos personagens brasileiros tiveram o privilégio de serem entrevistados e terem matéria elogiosas sobre sua pessoa e seus êxitos. Outros porém a matéria publicada foi bem negativa, por exemplo, em uma publicação recente não nos trouxe orgulho e sim vergonha, pois relata escândalos financeiros e outras falcatruas praticadas por conhecidos pastores, que iludindo a boa fé dos membros de suas igrejas, se aproveitaram para ficarem bilionários. Sim, em terras brasileiras como diz a manchete de tal jornal, nem o Cristo é perdoado e muitos são os crimes praticados em seu nome. Neste quesito religioso combinado com escândalos financeiros praticados por aqueles que estão no seu comando, o Brasil é o campeão mundial, não tem para ninguém. Um país carente de tantas coisas, onde a maioria das pessoas, não tem qualquer acesso a uma boa literatura, reportagens e outras informações fidedignas, sendo isto um privilégio de apenas poucos, ficam assim, a merce do que dizem os meios noticiosos televisivos, esta máquina de fazer imbecis. Aí estão presentes os elementos ou condições necessárias para a disseminação de tais ervas daninhas, representadas por estas "religiões", frequentadas por pessoas, que se achegam a elas, levadas pela emoção e não pela razão. Com certeza, a ignorância é um terreno ou seara fácil para proliferar tantas religiões e seitas, quase uma em cada esquina, cujo finalidade maior não é ensinar as coisas a respeito de Deus e sim tirar das pessoas, aquilo que foi ganho por estas com bastante suor e trabalho. Não há nenhum escrúpulo deles, os pastores e outros líderes, com relação a isto, é como se tivessem loteando o "céu" em prestações mensais e dizem para os seus membros, que quanto mais estes derem, maior quinhão terão como galardão, já agora. Dizem que algumas igrejas, estão até pensando em lançar o nome dos seus fiéis que ficarem inadimplentes, não cumprindo a sua "obrigação" do dízimo, no cadastros restritivos de crédito, não sei se isto é verdade ou não passa de boatos, ante a avidez monetária como se comportam certas igrejas. Na verdade tais religiões, nos remetem a mal afamada feira de Acari no Rio, onde se tinha de tudo de forma escusa e eram um sucesso entre nosso povo, pois os seus templos andam lotados, só faltando aos seus líderes cumprirem a ordem dada pelo Amo que eles dizem servir, que é: DE GRAÇA RECEBESTE, DE GRAÇA DAI. Se isto acontecesse, ou seja eles trabalharem de graça, sem cobrarem nada de seus fiéis, virariam uma verdadeira bomba jornalística sem quaisquer precedentes nas páginas do conceituado jornal americano. Se você acredita em papai noel, fadas madrinhas, bruxas, duendes e outras baboseiras, então um dia você poderá ler tal matéria, que "Deu também no New York Times".
domingo, 27 de maio de 2012
GATA EM TELHADO QUENTE
É famosíssimo o livro do dramaturgo americano Tennessee Williams, "Gata em Teto de Zinco Quente", o qual se transformou num excelente filme protagonizado por Paul Newman e Elizabeth Taylor, lá na década de 50. No aludido livro e filme, o nome que dá titulo ao enredo é uma metáfora, onde o personagem de uma bela mulher, prefere ficar num telhado de zinco quente, onde lhe queimam as pés, do que num lugar mais acessível, porém cheio de armadilhas e conflitos. Não tenho uma gata literal, nem simbólica e sim dois gatos de verdade, que sempre gostam de ficar em cima do telhado em dias quentes, acho que todos os gatos são assim. O telhado também lhes serve de refúgio e proteção quando arteiras crianças, querem lhes puxar o rabo e outras malvadezas. Assim, se uma criança qualquer bate em nosso portão, os gatos imediatamente pulam para o telhado. Isto porque, como diz um outro ditado "gato escaldado tem medo até de água fria". Sim, quem já passou por algum sufoco na vida, não quer sequer ouvir falar de coisas parecidas ou semelhantes que lhe tragam memórias de padecimentos, há uma rejeição de imediato. Todos nós, ou quase todos, criamos um preconceito uma aversão, contra algo que foi muito ruim, ainda que a coisa agora seja diferente, com apenas alguma similaridade com coisas do passado. Assim, vamos criando vários muros, várias barreiras que vão diminuindo as nossas chances de sermos felizes, tudo por causa de preconceitos. Vamos recusando coisas novas, amizades e relacionamentos novos, por conta de ficarmos com um pé atrás, para não sermos magoados de novo. Ainda mais se o novo, que sempre apavora, tem alguma coisa relacionada com um mal. Um fato é certo, quem não se arrisca e dá um passo a frente, não consegue nada, muito menos ser feliz. Se você se fechar em conchas, por conta de sofrimentos passados, você perderá o melhor da vida, que são as surpresas agradáveis, que ela nos trás todos os dias. Momentos bons que acontecem nas nossas vidas diariamente, jamais voltarão de uma forma igual, isto porque, cada momento, cada segundo é um milagre que não se repetirá mais. Serão sempre únicos, não voltarão da mesma forma. Assim, não se isole, não crie preconceito contra o desconhecido, principalmente contra pessoas, não fique num refúgio, tal qual um telhado quente, que lhe cobra um preço alto por lhe queimar "as suas patas", cauterizando o seu coração, impedindo assim você de viver de uma forma plena, saudável, na companhia de bons amigos. Lembre-se, a vida da forma como a vivemos hoje e não a verdadeira vida, prometida pelo Criador e que está um pouco mais a frente, é uma coisa incerta, não há nenhuma garantia de que a teremos amanhã. Assim, pode ser que pessoas que amamos muito hoje, já não estejam ao nosso lado amanhã. Portanto, não desperdicemos nosso tempo com coisas mesquinhas e pequenas como o orgulho que não leva a nada, procuremos agora, neste dia, demonstrar a estas pessoas que convivem conosco, que as amamos e muito, que sentiremos muito a sua falta, caso haja uma fatalidade que venha a nos separar, mesmo que seja por um curto período de tempo, até retornarem de novo a vida. Isto porque, como já dizia o grande Charles Chaplin, "a vida é um palco de teatro que não admite ensaios. Por isto, cante, chore, ria, antes que as cortinas se fechem e o espetáculo termine sem aplausos". Assim, por favor, desça desse telhado quente, não temos muito tempo.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
VOCÊ JÁ VIVENCIOU UMA CENA PATÉTICA?
Quem uma vez ou outra na vida, não foi protagonista de uma cena bizarra, tola mesmo, como se fossemos ingênuas e desastradas crianças? Sim, todos já fomos atores numa cena constrangedora. Passado o momento, ou os anos, ao nos recordar do fato, a coisa passa a ser engraçada mas na hora não. Se pudéssemos enfiaríamos a cabeça num buraco até as coisas passarem e que fosse esquecida para sempre. Algumas destas situações são ao contrário, o fizemos quase conscientes do que estávamos praticando pois não estávamos nem aí para o que as outras pessoas pudessem pensar, era o caso de estarmos amando alguém, o amor falava mais alto. O estar apaixonado nos faz praticar atos, que na hora não percebemos a ideia do ridículo a que ficamos expostos. Sim, cometemos grandes micos por causa do amor. Os meus micos maiores não foram por amor e sim coisas do cotidiano, em que de uma hora para outra me vi numa situação embaraçosa, constrangedora. Me lembro não de uma mas de várias assim, algumas delas já contei em alguns links postados, como " As curiosas e o Sapato Furado", "A furiosa ataca pela manhã", "Tamanho é documento" "Fogo no cabelo não" "A feijoada mais que completa" e outros. Não preciso ir longe rebuscando coisas do passado, há poucos dias atrás estava caminhando pela cidade e alguém que me conhecia, me perguntou se eu estava lançando moda. Eu respondi: - Que moda? Aí ele me disse: - A moda social-esportivo. Ai eu falei para ele: - Porque você está dizendo isto? Ele olhando para os meus pés e apontando disse: - É a primeira vez que eu vejo alguém com um pé calçado com sapato social da cor preta e outro com tênis branco. Foi aí que me dei conta do ocorrido sumamente vexatório. Depois me lembrei que alguém me ligara na hora em que estava trocando o sapato social por tênis e na pressa saí de casa com um pé de cada. E agora para pegar o carro que estava estacionado longe do local onde tomei ciência do ocorrido. Foi bem difícil e vergonhoso chegar até o carro. Mais recente, foi esta semana em que cheguei à noite em casa e esqueci as chaves da casa no escritório. Eu moro apenas com minha filha Ana Paula, que também não estava em casa. Assim, me lembrei de uma janela que é fácil de abrir por fora, subi então numas caixas para alcançar a dita janela, abrindo-a e depois de aberta me sentei de frente para o cômodo em cima dela e procurei pular longe e de frente para não cair em cima de algumas coisas eletrônicas que eu sabia estavam bem em baixo. Só que ao invés de cair no quarto, fiquei pendurado no ar, pois a minha calça ficou presa por um grosso prego que haviam colocado na aludida janela. Fiquei assim, quase dez minutos preso no ar, até que com muito custo consegui soltar a calça do prego. Foi terrível e constrangedora a cena. Mas além destas, uma outra cena que está gravada indelevelmente em minha memória, foi numa viagem de trem nos subúrbios do Rio, na hora do "rush". Quando entrei no trem, este já estava lotado, não tendo nenhum lugar para sentar. Era um trem parador e a cada estação que ele parava mas passageiros entravam, o que foi nos amontoando e empurrando para outros lugares, que não os do início da viagem. Assim, quando mais parecíamos sardinhas enlatadas, fiquei num local exprimido, sem condição de segurar a alça, conhecida como "chupeta" que estava virada para cima e não como é o normal, para baixo. Estava praticamente seguro pelo aperto das pessoas do trem, sem poder me agarrar a nada e aí caía em cima de um ou de outro dependendo para onde virava o trem. As pessoas reclamavam, mas fazer o que, com a "chupeta" virada em tal posição para cima, não dava para eu alcançar. De repente, aquela comprida cobra de ferro e aço, deu um freada brusca, tipo um freio de arrumação e abriu um espaço no local onde eu estava. No mesmo momento, aproveitei a chance, dei um pulo e agarrei a "chupeta" trazendo-a para baixo. Só que, quando ainda estava no alto, o espaço aberto se fechou e não conseguia colocar os pés no chão, fiquei em cima da perna de um negão, por quase três estações, viajando no alto, acima dos demais passageiros e em cima da perna do brabo e furioso negão. Ele não parava de reclamar, exigindo que eu descesse meus pés mas não havia jeito por mais que eu tentasse, se houvesse espaço para ele mexer seus braços ele me encheria de bolacha mas até isto ele não podia fazer a não ser reclamar. Foi uma cena muito patética, hilária, bizarra e não dá para esquecer por mais que os anos se tenham passado desde o fato. E você, qual foi a sua cena mais patética? Se puder me conte, quem sabe não a coloco num link, sem dizer nomes.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR
Tem certas coisas que aconteceram e que não dão para entender ou engolir as explicações dadas. Uma destas foi o assassinato do Presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, lá nos idos anos de 1963, quando desfilava em carro aberto na cidade de Dallas, no Texas. A comissão Warren encarregada de apurar o caso, concluiu que o acusado de ser o assassino, Lee Oswald atuou sozinho. Infelizmente Lee Oswald foi morto pouco tempo depois, apenas dois dias e diante de toda imprensa e muitas câmeras de televisão quando era levado sob custódia policial de uma prisão para outra, o que gerou muitas especulações e indícios de que houve uma grande conspiração na morte de Kennedy. Segundo o filósofo Bertrand Russel, o veredicto da Comissão Warren foi vergonhoso e contra todo o bom senso. O cineasta Oliver Stone, com base em vários livros que falavam de uma conspiração, dirigiu um filme com o título acima. Sim, são muitas as coisas que aconteceram no decorrer da historia humana, que não foram bem explicadas e que até hoje são objetos de conjecturas. O caso do sequestro e morte do filho de Charles Lindbergh, um herói americano que fez sozinho a primeira travessia do atlântico norte, num avião monomotor, foi considerado na ocasião, como o crime do século, possui alguns pontos obscuros. Até hoje tal sequestro continua envolto em mistério, tendo o acusado Bruno Hauptmann se declarado inocente até o fim do crime em que foi condenado e executado. Quem foi Jack o Estripador que no final do século dezenove aterrorizou e matou inúmeras prostitutas em Londres? Recentemente, levantou-se a suspeita de que tal assassino em série, poderia na verdade ser uma mulher, esposa de um médico e que não podia gerar filho, razão de sua aversão ao útero das vítimas. No Brasil também tivemos casos deste tipo, em que muitas dúvidas não foram esclarecidas ou os esclarecimentos não foram aceitos como verdadeiros, continuam envoltas de mistérios, como casos insolúveis. O que aconteceu com Carlinhos, Carlos Ramires da Costa, que em 1973 aos 10 anos, foi sequestrado no Catete, bairro do Rio de Janeiro? Até hoje não se sabe se está vivo ou morto. Quem matou Paulo Cesar Faria, o PC Farias, principal assessor de campanha de Fernando Collor? Onde está o corpo de Dana de Teffé, milionária baronesa tcheca, cliente do celebre advogado Leopoldo Heitor, que foi acusado de tê-lo matado para apossar-se de sua fortuna? E o corpo de Eliza Samudio, que dizem ter sido assassinada pelo goleiro Bruno, será que foi mesmo devorada pelos cachorros? Para eles, os acusados, vale a assertiva jurídica, se não há corpo, não há crime. Recentemente, algumas mulheres estão se apresentando com se fossem Eliza Samudio, viva. Voltando ao mesmo assunto, agora internacional, o que de fato aconteceu com o corpo de Osama Bin Laden? Sim, são muitas as perguntas que não querem calar e provavelmente continuarão sem respostas, por toda a nossa vida, dando vazão ao imaginário e muitas lendas a seu respeito.
terça-feira, 15 de maio de 2012
O AMOR, SEMPRE O AMOR
Outro dia estive assistindo ao filme "Um hino ao Amor" que conta a história da grande cantora francesa Edith Piaf, que depois da perda trágica de seu grande amor, o lutador e campeão de boxe francês Marcel Cerdan, morto na queda do avião que o levava de Paris para Nova York para encontra-la, desistiu da vida entregando-se as drogas. Embora ela tivesse casado outras vezes, nunca mais foi a mesma e morreu cedo, completamente acabada aos 47 anos. Sim, muitas vezes por causa do amor, ou melhor a falta destes, muitos desistem da vida. São inúmeras as histórias dos grandes romances, que terminaram em tragédia quando o grande amor de sua vida pereceu. Dentre estes podemos destacar, Abelardo e Heloísa, Inês de Castro e Dom Pedro I, não o nosso Dom Pedro mas o futuro Rei de Portugal, o Príncipe Shah Jahan e Mumtaz Mahal, que em sua homenagem constrói o mais famoso monumento da Índia, o Taj Mahal, a maior obra já feita em nome de um amor. Além disto temos os amores clássicos da literatura mundial, tais como Romeu e Julieta, Orfeu e Eurídice, Tristão e Isolda, Cyrano e Roxanne que não tiveram um final feliz, foram interrompidos por uma tragédia. Sim, o amor nestes casos é como um divisor de águas, o que era antes e o depois, em que a pessoa passa a amar a outra, de uma maneira avassaladora. Ela não consegue mais enxergar a vida com os mesmos olhos que antes. Tudo gira em torno daquele a quem se ama, todas as emoções são carreadas numa mesma direção, o eleito de seu amor. Para aqueles que amam assim, o ser amado passa a ser uma necessidade básica para a sua sobrevivência, assim como o ar que respiramos, não se pode viver sem ele. Sim, este tipo de amor, na verdade uma paixão, tem o poder de transformar a vida de qualquer um, não há quem esteja imune a ele. Não tem idade, sexo ou questão de ordem social, todos podem ser como que flechados por ele. Para a grande maioria é a melhor parte de suas vidas, quando se está amando e é correspondido, para outros é ao contrário, talvez seja a pior, a de um grande sofrimento por não conseguir que o ser amado retribua de alguma forma todo amor que lhe é dado. Muitas pessoas que amam e não são amadas, não vendo outra saída para a realização de seu amor, que é totalmente impossível, podem chegar a um ato tresloucado de desespero e cometerem suicídio, outras o fazem quando são abandonadas por seu amor. Sim, o amor, sempre o amor, só ele é capaz de tudo isto, de revolucionar, de transformar, de fazer a pessoa como que levitar, de virar de pernas pro ar toda uma vida, fazendo com que pessoas aparentemente tranquilas, equilibradas, possam cometer atos desatinados, loucos mesmos, mostrando toda a força de um sentimento arrebatador e inigualável, que foge as explicações humanas por ser único. Como bem o dizem os franceses: l'amour, toujours l'amour!
sábado, 12 de maio de 2012
CHOQUE DE CULTURAS, UM ABISMO ENTRE POVOS
É bem conhecida a suposta carta que o chefe Seattle enviou para o Presidente dos Estados Unidos em 1855, que havia proposto a compra de suas terras e o remanejamento de suas duas tribos para uma reserva a ser doada pelo governo americano. Embora haja algumas coisas inverossímeis e que devem ter sido colocadas depois por algumas pessoas que desejavam a proteção ambiental, de qualquer forma, algumas coisas que Ele realmente falou, nunca estiveram tão em dia, com a situação caótica a que o "homem branco" ou "civilizado" tem causado de mal a Terra. Sim, como ele dizia em sua missiva: "Nossas maneiras são diferentes. Mas talvez seja porque sou um selvagem e não entendo". Havia um choque de culturas entre um povo que alegadamente era selvagem, mas muito sábio na preservação da vida e do local onde morava e o outro dito civilizado mas estupidamente destruidor do seu próprio lar. Dee Brown, escritor americano, que entre suas obras mais conhecidas está o esplendido livro "Enterrem meu coração na curva do rio" fala do massacre dos índios americanos, os supostos bandidos que lutavam pela preservação de suas terras, pelos invasores brancos, retratados como mocinhos da estória, alguns até bem famosos pela selvageria como agiam, tais como Buffalo Bill e o General Custer. Sim, a luta de pessoas de culturas e costumes diferentes para subjugar a outra tido como inferior, tem sido uma constante no mundo. Desde a época dos romanos, que saiam em suas cruzadas militares para "cristianizar" os chamados "povos bárbaros", o mundo tem assistido as atrocidades e matanças cometidas muitas vezes em nome de Deus. Que o digam os Maias, os Incas e os Aztecas, barbaramente dizimados pelos colonizadores espanhóis. Nós não ficamos atrás neste respeito. Em nome da catequese espiritual dos povos selvagens, os primeiros a irem á frente dos exércitos portugueses, abrindo brechas para estes, eram os missionários. Sempre foi assim em todas as conquistas de terras. Depois disto, o resto era fácil, não havia mais resistência ao movimento expansionista de nosso território. Falando neste abismo entre povos, por conta da cultura e a conquista do subjugado tido como bárbaro ou selvagem pelos civilizados homens brancos, me vem a memória a história da Índia Diacuí, que pertencia a tribo dos Kalapalos no Alto Xingu. O sertanista Ayres da Câmara Cunha, funcionário da Fundação Brasil Central, órgão criado para proteger os índios, resolve casar-se com Diacuí, com quem já vivia. Como havia um impedimento legal, ou seja o casamento de um "civilizado" com uma "selvagem", ele vem até ao Rio de Janeiro acompanhado de sua índia, que passa a residir num apartamento em Copacabana, uma verdadeira "selva de pedra" e sob os auspícios e poder de Assis Chateaubriand, diretor dos Diários Associados que usa de toda a sua influência para o sucesso da empreitada. Assim, conseguem "civilizar" e "cristianizar" Diacuí, que é batizada como católica em poucos dias e depois é realizada a cerimônia civil e religiosa de seu casamento na suntuosa Igreja da Candelária, onde estão presente dentro e ao seu redor, cerca de 10 mil pessoas, tudo bem documentado pela imprensa de Chateaubriand e em particular a revista "O Cruzeiro". Foi uma cerimônia de bodas, muita mais concorrida que a do Imperador Dom Pedro. Infelizmente esta ponte no abismo do choque de culturas tão diferentes não teve um final feliz. Diacuí, que quer dizer "Flor do Campo" volta para o Xingu, onde fica grávida e ao nascer a sua filha, morre de hemorragia pós parto, longe da companhia e proteção de Ayres da Cunha, que um dia antes viajara para um local distante. Sim,o choque de culturas continua forte em nossos dias, como o que aconteceu com o índio Pataxo Galdino, que foi impiedosamente queimado vivo em Brasilia pelos civilizados "filhinhos de papai"; da luta de "cristãos" de fachadas, contra o islamismo e os muçulmanos, numa guerra que parece não vai ter fim, abrindo mais uma enorme fenda neste grande abismo de barbaridades, pela tentativa de demonstrar a superioridade de uma raça ou cultura sobre outra, o que é e sempre foi um grande e monstruoso absurdo.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
ESTÁ PREPARADO PARA SER REJEITADO?
Uma das coisas mais desejadas por qualquer ser humano é ser aceito por outras pessoas. Desde cedo, quando mal saímos das barras da saia de nossa mãe, queremos ser aceitos por nossos coleguinhas de colégio, depois pelos vizinhos de nossa casa, pelos garotos ou garotas da rua, pelas pessoas do nosso bairro, pela nossa turma e aí vamos aumentando o nosso círculo de amizades na ânsia de sermos aceitos por todos e tornar-nos populares. Chegamos então ao ponto crucial em nossas vidas, em que queremos ser aceitos e amados por alguém. Na tentativa de conseguirmos isto, fazemos o possível e o impossível para chamar a atenção e depois ser correspondido pela pessoa que elegemos como objeto nosso amor. Primeiro, vamos como diz um ditado popular, "comendo sopa pelas beiradas" sem enfiarmos a colher no meio do prato para não queimarmos as nossas chances. Assim, quando achamos que o terreno está preparado, que já houve algum indício de aceitação, nos enchemos de muita coragem e dizemos uma das frases mais famosas pronunciadas em todos os tempos pelo ser humano: - EU TE AMO. Quando achamos que vamos receber em resposta uma outra frase célebre: EU TAMBÉM, ouvimos um sonoro: NÃO, acompanhado de uma justificativa, de que estamos confundindo as coisas, que nunca houve qualquer interesse amoroso da sua parte e sim pura e simples amizade. O chão parece abrir-se aos nossos pés e como num terremoto, a terra parece que vai nos engolir vivos. Somos como que atingidos fulminantemente por um raio. É como se o nosso "mundo" caísse. Sim, dizer eu te amo é difícil por causa da expectativa e ansiedade da frase que vem em resposta. Depois de recobrarmos o folego, ante ao impacto de tal rejeição, vamos tentando desdizer o que falamos, dizendo que foi uma brincadeira, que falamos isto apenas para testar a sua reação, aí a outra parte diz: - Há bom, pensei que você estivesse falando sério. E estávamos, só que não podemos admitir isto, seria como reconhecer o nosso fracasso, que os sinais e indícios que haviam sido emitidos pela outra parte, não foram bem entendidos, que havíamos cometidos um crasso erro. E agora, o que fazer daqui pra frente? Continuar ao lado de tal pessoa como uma simples amizade? Desistirmos de nossos investimentos nesta área amorosa? Muitos acham que a melhor maneira de reagir a tal rejeição é retirar estrategicamente o seu time de campo, para voltar a carga numa oportunidade mais propícia, quando o inimigo estiver fragilizado e precisando de um ombro amigo e aí quem sabe, as chances serão maiores e verdadeiras, por que quem ama não desiste nunca do ser amado. Particularmente eu acho muito difícil alguém mudar de opinião com relação a outra pessoa só porque ela está carente. O amor é uma questão de química entre duas pessoas, quando isto não existe, jamais será mudado por circunstâncias que venham a ocorrer. Se não rola hoje, não vai rolar no futuro, isto é um fato. Não adianta você ficar pensando que, água mole em pedra dura tanto bate até que fura. Não irar furar nunca tal bloqueio sentimental. Você deixará de viver a sua vida por conta de um amor impossível. Assim, o melhor que se tem a fazer, depois de uma rejeição deste monte é partir para outra, porque como diz um ditado jovem, a fila anda. Fomos criados para sermos aceitos, para recebermos muitos "sim" pela vida e nunca para o "não". A vida tem me ensinado que os "não" foram e sempre serão em maioria avassaladora, os "sim" em números bem reduzidos. Assim, esteja preparado para ser rejeitado nos diversos campos da vida e em particular no campo amoroso, porque isto acontecerá muitas vezes, a não ser que você seja um felizardo, uma exceção a regra. Se você é um destes, eu te invejo, ahahahahah.....como eu te invejo, porque para mim é sempre o coro da música Rehab da Amy Winehouse, NO, NO, NO.
segunda-feira, 7 de maio de 2012
HA ALGO DE PODRE NO REINO...
O mundo já foi governado por muitos reis, dinastias que perduravam séculos dentro da mesma família que era considerada real, de sangue azul. Muitos destes reinos que eram a forma conhecida de governos, havia muitas traições, assassinatos e outros crimes, tudo dentro da própria família. Pensando nisto o poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare, escreveu uma peça de teatro, Hamlet, cujo personagem temático era o filho do Rei da Dinamarca, um reino que compreendia vários países escandinavos, como a própria Dinamarca, a Noruega, Suécia, Groenlândia e algumas ilhas. Essas intrigas, artimanhas e conchavos secretos visando alcançar o poder a qualquer custo, levavam a crer que havia algo de podre num reino que aparentemente era o mais justo em relação aos seus súditos. Hoje poucos são os países que ainda são governados por reis e a maioria deles tem papel apenas decorativo e não são governos de fato. No mundo de hoje existem outras formas de governarem as mentes das pessoas como se fossem seus reis, são os líderes espirituais, que lhes impõe leis, regras, estatutos que não se restringem a apenas um território físico mas toda a extensão do globo terrestre. A maioria destes súditos, são pessoas que não questionam áquilo que lhes falado e como "vaquinhas de presépio" vão balançando as suas cabeças, como a dizer que sim ou amem. Tais líderes aproveitadores de uma necessidade humana, que é o de satisfazerem suas necessidades espirituais, atuam como verdadeiros monarcas, já que tiram dos simplórios súditos, boa parte do seu dinheiro, para viverem como nababescos reis, num verdadeiro escárnio as ovelhas tosquiadas. Ter isto ou aquilo pelo fruto de seu trabalho não é crime ou algo objetável, agora por locupletar-se da boa fé, ignorância ou pela manipulação de sentimentos das pessoas, sim. Infelizmente existe um verdadeiro exército de súditos que estão dispostos até a morrerem por estes falsos reis, achando que estão fazendo um grande bem ao seu Senhor. Isto porque as pessoas pegas nestas armadilhas, são pessoas que se satisfazem com cantorias de pobres versos ou com palavras bombásticas mais do que com a verdade, por isto são como pobres animais inocentes, que vão para o matadouro, crentes que estão indo para um bom lugar com fartura de alimentos, o paraíso, por isto saem cantando, dando glórias ao Senhor, pela sua perspectiva de libertação, quando não passa de um cativeiro sem nenhuma chance de fuga. Só quando são atingidas por um golpe mortal é que se dão conta do engano a que foram levadas. Há algo de muito podre nestes reinos, muito mais do que havia no reino da Dinamarca, onde pelo menos os súditos eram bem tratados, não havia exploração. São escândalos financeiros, escândalos sexuais e outros, que deixam as pessoas profanas e que nem acreditam em Deus, perplexas com tantas aberrações, feitas por aqueles que se dizem "homens de Deus". Suas leis são regras humanas e por isto falhas, com muitos erros e cheia de tradições, alem disto, tem base nos ditames do Arqui-inimigo da vida, que quer leva-lo á morte. Seus reis, ou líderes, são guias cegos e verdadeiros falsários que não estão nem aí pelo destino de seus súditos, o que lhes importa é usufruírem ao máximo do que eles lhes podem dar, seja através de bens e fama. São iguais aos fariseus hipócritas da época de Cristo, cujo julgamento divino não os perdoará por agirem assim, iludindo e enganando as pessoas como se fossem enviados por Deus. Tomara que você que está preso a um destes grilhões, que o levará com certeza á morte eterna, possa acordar a tempo e conseguir se desvencilhar das amarras que lhe prendem a este podre reino, prestes a receber um severo castigo divino.
quinta-feira, 3 de maio de 2012
O QUE TIVER DE SER, SERÁ
Na vida fazemos muitas escolhas, algumas certas outras nem tanto. Muitas dessas escolhas são feitas à base do que o nosso coração ordena e não o nosso cérebro. Por conta disto é que erramos bastante em algumas que preferiríamos que desse tudo certo. Sim, o nosso coração nos induz para um lado que infelizmente não é o melhor. Mesmo assim, vamos como que com os olhos vendados caminhando num terreno escorregadio e perigoso, num pulo totalmente as escuras, torcendo para acertar e quase sempre nos esborrachando do outro lado, por não sermos amparados por alguém. Mas, ainda sim não desistimos de outros saltos iguais, na ânsia de que em algum dia, possamos acertar o alvo e sermos felizes, coisa que todo ser humano acredita que um dia vá ocorrer para si. De tanta tentativas que resultaram em nada e só nos trouxe frustração, hoje em dia devemos pensar assim, o que tiver de ser, será. Embora não tenhamos desistido de sonhar, pois o dia em que isto acontecer já não vivemos, não temos mais a ilusão de que vamos acertar em cheio na escolha, o que vier naquilo que escolhemos é lucro, mesmo que seja passageiro. Sim, a vida vai nos calejando, tornando as quedas suportáveis, menos dolorosas. Só que agora, damos saltos tímidos, tíbios, sem grandes impulsos, prontos para sermos rejeitados na queda, como aconteceu nas outras vezes. Não existe mais aquela expectativa ansiosa de um voo certeiro, vamos nos acostumando com os não do outro lado. Assim, a vida vai se tornando uma eterna e contínua rejeição. Pagamos um preço elevado por queremos coisas impossíveis de se ter. Mesmo assim, não mudamos a nossa postura e comportamento frente aos alvos desejados. Acreditamos que isto é melhor do que nos contentar com algo menor do que o sonhado, não baixamos o nosso nível para nos adaptar a uma realidade indesejável. Não queremos algum premio de consolação, como uma esmola, aceita-lo seria baixar nossa auto estima, pois para nós ficar em segundo lugar ou segundo plano, significa ser um perdedor, pois de fato o é para o que ficou primeiro. Medalha de prata só tem valor em olimpíadas, no certame da vida é uma medalha de derrota. Não somos daqueles que desistem com facilidade de seus alvos, mesmo que sejam totalmente improváveis o seu sucesso. Para mim, a vida é isto, uma luta árdua e ferrenha na busca de alvos desejados a serem alcançados, se não os alcançar, ainda sim, ela valeu pela caminhada em prol disto. Logicamente que temos alguma esperança de algum um dia, ouvirmos um sim, por mais absurda que seja esta hipótese nesta altura do campeonato, quando os refletores do estádio já estão apagando as suas luzes, como a dizer, que o jogo está prestes a acabar, não há quase mais tempo pois já estamos nos acréscimos finais de um jogo que está zero a zero. Assim, como disse anteriormente o que tiver de ser, será. É nisto que devemos nos empenhar de toda alma: receber um premio improvável, dificílimo de se alcançar mas sempre existe uma chance remota de isto ainda acontecer, quem sabe dá uma zebra e sai um gol a nosso favor, mudando este placar hostil, já que ainda não houve o apito final encerrando o jogo duro da vida. A vida só premia quem acredita nela e nisto devemos por fé. Por isto continuamos a pular sem saber o que nos espera.
terça-feira, 1 de maio de 2012
UM RAIO NÃO CAI DUAS VEZES
Diz um ditado popular que um raio não cai duas vezes no mesmo local. Tal assertiva tem a ver com a lei das probabilidades, levando-se em conta a imensidão da nossa Terra. Logicamente que isto não é um fato verdadeiro é mais um crendice popular ou uma lenda, que o diga o guarda florestal norte americano Roy Sullivan que foi atingido não por dois mas por sete raios ou relâmpagos. Assim, esta crença popularesca, tem muito a ver com o que as pessoas relacionam com azar ou falta de sorte, ou seja, ser atingido pelo mesmo tipo de catástrofe por mais de uma vez, seria muito azar mesmo. Sim, muitas pessoas acham que alguém parece que tem o poder de atrair sobre si, muitos simbólicos "raios". Para elas, tais pessoas são verdadeiras cabeças magnéticas que só atraem coisas más ou ruins. Dizem que a desgraça pode estar passando bem longe mas ela tem o poder de atrair ou chamar para si tal desgraça. São verdadeiros "pés frios", para ela tudo dá errado. Mas esta questão de sorte ou azar está bem arraigada numa crença popular e não em fatos reais ou verdadeiros. Tem muito a ver com o ponto de vista ou ótica de quem olha e a sua atitude mental com relação à vida, se positiva ou negativa. Sim, porque para muitos o que seria um fato arrasador, de azar, na verdade para outros é a força motivadora para impeli-los à frente na busca de atingir seus objetivos, em provar que o conceito que tinham sobre ela estava totalmente errado. A determinação da pessoa é que faz a diferença e não a sorte ou o azar. Pessoas ditas como azaradas, na verdade se fazem azaradas, não lutam, não buscam, nem tentam, se dão por vencidas no primeiro obstáculo que aparece. Vão logo profetizando sobre si: eu sabia que não iria conseguir isto ou aquilo, eu não tenho sorte eu sou um azarão mesmo. Você que pensa assim, o que você não tem é garra, fibra e determinação e não azar. Muitas das pessoas famosas ou de mente brilhantes foram tidas anteriormente como desprezíveis, feias, incapazes, chegando mesmo a serem consideradas como deficientes mentais. Mas elas deram à volta por cima e hoje são consideradas como lindas e gênios. O nosso citado guarda florestal, Roy Sullivan, que para muitos foi uma das pessoas mais azaradas que já viveu, mas ele próprio se considerava uma pessoa de muita sorte. Realmente ter sobrevivido a sete quedas de raio em seu corpo, sem nenhum grande dano, não foi azar e sim sorte. Infelizmente ele não sobreviveu a um outro tipo de "raio" que lhe pegou em cheio, despejando sobre seu peito uma descarga elétrica com uma potência como se fosse de cento e vinte e cinco milhões de volts, este raio, relâmpago ou "corisco amoroso" deixou sequelas em seu coração, por conta disto não vendo outra saída, resolveu dar cabo de sua vida. Você que não teve nada disto, em vez de ficar lamentando sobre sua sorte, vá a luta, tente não apenas uma vez, mas quantas vezes for necessário, aí está a diferença entre quem é bem sucedido e como dizem tem sorte e os que dizem que não as tem. Sendo uma pessoa determinada, perseverante, que lutou e foi atrás de seus sonhos, ao final com certeza você dirá sobre si: sou uma pessoa de muita sorte.
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