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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A FRUSTRAÇÃO DE PLANOS

A maioria das pessoas tem não só sonhos, como também poem estes sonhos em andamento por fazerem planos para alcança-lo. Assim, sonhamos em conseguir um emprego para termos uma melhor remuneração. Para isto fazemos preparativos e os planos de como alcança-lo, tais como cursos que possam nos possibilitar arrumar o emprego que sonhamos. Da mesma forma é para se entrar numa faculdade e outras consecuções tais como idealizar um casamento com alguém. Assim, os sonhos para se concretizarem tem de haver planos diligentes. Esforços e empenhos fazem parte dos planos para se atingir um alvo. São muitos os planos que vamos fazendo ao longo de nossas vidas, nos preparando para alcança-los num futuro não muito distante. Infelizmente a vida é uma coisa incerta e aí, por conta disto, temos de fazer mudanças, nos adaptar a novas circunstâncias, ou mesmo desistir de nossos planos e dos nossos sonhos. Quando isto acontece, ou seja, nem as mudanças e adaptações dos planos pode ir a frente, já que esbarrou num obstáculo ou um  muro intransponível, é uma verdadeira frustração. É uma expectativa que não se concretiza. As vezes  envolve uma outra pessoa em que se tinham planos juntos e a outra muda de ideia ou toma uma outra direção. Nada é pior ou pode se comparar a isto, quando você se vê obrigado a desistir de um sonho ha muito desejado. O sentimento de impotência, de fragilidade, de falta de poder e de inutilidade que nos abate é aterrador. Ficamos arrasados e abatidos quando os nossos planos escorrem por entre nossas mãos. Quando isto acontece, logo no início e não havia ainda muito investimento de tempo, dinheiro e atenção a perda é sentida mas não é tão grande e pode ser superada. Agora, quando isto ocorre já na fase final, estando prestes a alcançar os seus alvos, já que as coisas ocorriam com algumas adaptações é certo, mas sem grandes mudanças é constrangedor. A vontade é ficar sentado a beira do caminho e debruçar-nos no choro, esperando a poeira baixar para ver o que fazer da vida daqui pra frente. Não vai ser fácil, começar tudo de novo. O recomeço é sempre muito difícil, há de se ter muita força de vontade para se levantar e dar a volta por cima. Esse negócio de "levanta sacode a poeira e dá a volta por cima" é muito fácil cantada em música mas a realidade é outra e bem diferente. Há de se ter um tempo razoável para digerir e assimilar os golpes da frustração de um plano desejado e que não deu certo. Muitos não conseguem mais se levantar depois de uma cacetada desta e se entregam ao desânimo, não querendo mais lutar. A sensação da perda de algo ou de alguém para sempre é frustrante. Mas a vida continua, o show não pode parar, estamos todos como atores representando uma peça no cenário da vida, em que não estávamos bem preparados para o papel que nos deram. O palhaço mesmo chorando no íntimo,  tem de fazer a platéia rir, esta é sua sina, não importa o que lhe vai por dentro no peito. Da mesma forma, vamos enganando os amigos e as demais pessoas como se estivesse tudo bem, quando não está nada bem. Assim, seguimos em frente, meio cambaleantes e dopados, esperando que a maré de desapontamentos possa passar e um novo amanhecer surja, apagando de vez as sombras deixadas por uma noite escura de desilusões. Como última analise, concluímos que apesar de todos os fracassos e desilusões que nos abate, não podemos parar de sonhar, porque se isto acontecer, somos uns cadáveres ambulantes e nem percebemos isto, esqueceram de nos avisar para nos dirigir aos nossos túmulos e nos deitar.        

sábado, 28 de janeiro de 2012

QUEM TEM MEDO DA VERDADE?

Havia a alguns anos atrás um programa com o título acima, em que os entrevistados eram interrogados no "jogo da verdade" sobre coisas íntimas, a maioria escabrosas do seu passado. Tal programa possuía boa audiência já que deixava muitas vezes o entrevistado numa verdadeira "saia justa". Alguns para se livrar dela, partiam para alguma mentira que quase sempre era desmascarada pelos interlocutores, tornando a sua situação pior. Sim, muitas vezes, quando somos confrontados em algum assunto ou posicionamento e  não vendo outra saída, inventamos alguma mentira. Mas como diz uma ditado popular "mentira tem perna curta" e logo somos pegos, não há escapatória. Uma coisa que eu tenho notado ao longo de minha existência é que uma mentira anda sempre junta de outras mentiras, ou uma mentira leva a outra mentira, ela nunca fica sozinha. As mentiras se combinam, se interagem tem sempre uma coisa em comum ou uma mesma base. A mentira é sempre uma coisa adocicada, um caminho fácil de se seguir ou um doce remédio inútil. Quem gosta da mentira, irá sempre atrás dela, não importa em que lugar ela esteja, já que tanto faz se é aqui ou ali, é só chama-la e a pessoa irá visitá-la pois onde ela está, não há nenhuma pressão ou se exija mudanças é só seguir a maioria na corrente de cantorias e palmas, iludindo-se que é o lugar da "verdade", a "sua verdade". Agora, chama uma pessoa que gosta da mentira, pra visitar o lugar onde está a verdade, ela inventará mil desculpas para não ir. Estamos falando da verdade da vida e não de qualquer verdade. Tal pessoa, assim convidada, tem um pavor mórbido da verdade, pois tendo algum conhecimento desta, sabe que vive no erro e não quer mudar, quer apenas que lhe façam cócegas no ouvido, mas nada radical. Ela prefere a cantilena de músicas adocicadas sem nenhuma instrução, conteúdo ou informação do que as verdades salutares. Nestes locais da mentira, da mesma forma que se entra, se sai, não se aprende nada, apenas alguns sentem uma emoção, como se fosse algo "sagrado ou santo". Diferente da mentira, a verdade é um caminho difícil, um remédio amargo, uma estrada estreita, exige-se sacrifício transitar por ela. A verdade está sempre sozinha e é unica, pois não existem duas verdades. Enquanto as mentiras se unem, fazem conchavos e estão sempre juntas, a verdade é solitária, não faz concessões nem admite amalgamar-se, ela a verdade com a mentira. Já imaginaram verdade e mentira juntas, no mesmo balaio? Produzindo uma meia-verdade, é inconcebível tal  ideia. A verdade exige mudanças de comportamento e de atitudes, ou seja, aquele que está no caminho errado, tem de abandona-lo por completo e não apenas fazer pequenas mudanças. Enquanto aqueles que estão na mentira são louvados pela maioria em geral, adeptos da mentira, os que estão verdade são desprezados, ridicularizados e abandonados, como se fossem cães sarnentos.  Há um congraçamento de todos os que estão na mentira, pois todos são farinha do mesmo saco. Apesar das divisões internas, quase sempre por motivos de comando e de dinheiro, mas como têm uma base comum, saem juntos em caminhadas, em encontros ecumênicos, em shows onde vemos juntos cantando, padres e pastores e outra parcerias. Por serem assim tão unidos na sua forma de viver e pensar, tem ódio mortal por aqueles que não comungam as suas idéias de união de todas as crenças. Estes, são como pedras em seu sapato, uma aguilhoada em sua consciência ou uma ferroada em suas idéias e pensamentos de que tudo está bem e vai continuar assim, por todo o sempre. Não acreditam em mudanças ou que venham sofrer alguma calamidade. Acham que seu modo de vida atual e sua forma de adoração é aceitável e merece uma recompensa. Tem horror da verdade que lhe é trazida e exige mudança radical do seu modo de viver. Não querem sequer ouvir falar dela, pois agindo assim, pensam ter a desculpa de dizer que não sabiam ou a desconheciam. Ora, é uma desculpa mais que esfarrapada, já que a verdade todo dia bate a sua porta. Assim, QUEM TEM MEDO DA VERDADE? São todos aqueles que vivem no erro e não querem mudar, gostam da mentira adocicada e estão satisfeitos com as suas várias modalidades, pra eles, tudo deveria continuar assim como está, pois nos lugares onde frequentam para apaziguar sua consciência ou fazer as suas orações, ninguém lhe faz cobranças e ao final com toda sua vida errada, acham que ainda serão perdoados. Será lamentável quando se derem conta do erro a que foram induzidos, pela sua forma displicente de viver, sem nenhum questionamento e ouvirem o nosso Amo lhes dizer: - NUNCA VOS CONHECI. AFASTAI-VOS DE MIM.            

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

MALTRATANDO O CORAÇÃO

O nosso coração físico é um músculo bastante resistente. Ele bombeia o sangue para todo o nosso corpo, umas cento e dez mil vezes por dia e se levarmos em conta uma vida de uns oitenta anos, chega-se a um número astronômico. Mas não é por isso que vamos achar que a sua resistência é inesgotável. Como assim? A maioria de nós, achando pouco o serviço que ele faz, de contrair e relaxar, por milhares e milhares de vezes no dia, resolvemos adicionar uma sobrecarga ao mesmo o entupimos de alimentos gordurosos, deixando pouco espaço para o sangue circular livremente. Como se isto não bastasse, vivemos em constante stress e de vez em quando ainda damos-lhe  vários choques emocionais. Para culminar, vivemos uma vida sedentária, sem fazer qualquer exercício o que piora mais a situação. Sim, nós maltratamos bastante o nosso coração literal e por conta disto muitos sofrem uma parada cardíaca ainda jovens. Mas temos outro tipo coração, o simbólico, onde armazenamos as nossas motivações. Nele guardamos os nossos segredos mais recônditos, os nossos sonhos, as nossas alegrias, as nossas tristezas e pesares, os nossos desejos mais profundos, enfim o nosso amor ou ódio. Seria uma coisa salutar e boa para o nosso coração figurado, se alguém que despertasse a nossa atenção e por fim o nosso amor, correspondesse a esse sentimento, numa verdadeira sincronia. Mas isto não é assim que funciona. Como já dizia a letra de "Flor da Idade" uma música de Chico Buarque, cujos versos nos dão conta que: Carlos que amava Dora que amava Pedro que amava Lia que amava Paulo e por aí vai numa total falta de sintonia amorosa, ou seja, a pessoa de quem gostamos, não está nem aí pro nosso sentimento e não gosta nem um pouco de nós e vice versa. Com isto vamos maltratando o nosso coração, ou deixando que ele seja maltratado, dia após dia, na ânsia de conseguir qualquer sinal, por mais simples que seja, de atenção da pessoa amada. Este maltrato ou angústia pode durar vários anos, causando um sofrimento, como de uma ferida que não cicatriza, está sempre prestes a sangrar de novo. Isto porque, quando achamos que já está tudo resolvido e não há mais chances, surge um pequeno alento e como incautos e bobos, como o nosso coração, mergulhamos de novo num caminho tortuoso e sofrido, em que sabemos por idas anteriores, onde isto irá dar, que é uma nova decepção, o desespero pela rejeição, a dor por ser ignorado, esnobado ou humilhado, tudo isto por não ter entendido bem o sinal emitido. Estas idas e vindas, além do sofrimento é uma verdadeira carga emocional para o nosso já tão fragilizado coração. Sim, ao longo da vida vamos maltratando tanto o nosso coração físico como o sentimental, o primeiro por dificultar-lhe o seu trabalho, por não termos hábitos saudáveis de alimentação e não exercitarmos o seu músculo. Já o que fazemos com o nosso coração sentimental é pior ainda, o oprimimos com angústias e desesperos, deixamos ele ser magoado ao extremos por insistirmos em viver uma vida cheia de ilusões e esperanças, sem que haja qualquer possibilidade da concretização do que sonhamos para ele. Vivemos a vida em sobressaltos com a presença ou repúdio do ser amado, com isto padecemos de palpitações, batidas aceleradas ou taquicardia. Tudo isto acontece quando o nosso coração figurado está desesperado por um amor não correspondido, a gente se ilude atoa com qualquer bobagem e como dizia certa frase:  HAJA CORAÇÃO para aguentar tanto sofrimento.   

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

QUE TIPO DE PESSOA É SEU COMANDANTE?

Todos nós ficamos perplexos com a atitude do comandante do navio Costa Concórdia que causou o naufrágio da embarcação sob seu comando, sendo o responsável direto pela morte de mais de 30 passageiros, além de ter abandonado o barco, quando ainda havia milhares de pessoas a bordo. Por tais atos Francesco Schettino, teve decretada a sua prisão domiciliar, além de responder pelo crime de homicídio culposo, causado a vários passageiros. Tudo aconteceu por um simples capricho seu, que foi passar a embarcação perto demais de uma ilha onde morava um tripulante e um antigo comandante da empresa proprietária do navio, esquecendo que o local é cheio de rochas submersas. Tão diferente foi a atitude do Comandante do Airbus 320, da US Airways que pousou suavemente no Rio Hudson em 2009, tendo sobrevivido os 150 passageiros e mais cinco tripulantes. O comandante Chesley "Sully" Sulenberger, um grande piloto e perito em segurança de voo,  foi o último a abandonar a aeronave, mas antes disto, ainda deu olhada em todo o avião, inclusive nos banheiros para ver se não havia alguém a bordo. Na nossa vida, estamos sujeitos a vários comandantes. Primeiro é o nosso pai, que como chefe da família, tem a incumbência de levá-la a um porto seguro, com todos os membros sãos e salvos, proporcionando um lar pacifico, com segurança e tendo as coisas básicas necessárias. Depois vem os nosso professores, que direcionam as nossas vidas, nesta ou naquela direção, sempre supervisionando para que possamos ser bem sucedidos na escolha da carreira que iremos trilhar. Depois quando vamos trabalhar em algum local, o chefe da empresa a qual estamos subordinados, torna-se o nosso comandante. Ele é que nos garante o sustento e manutenção de nossas despesas, além de proporcionar uma vida melhor. Depois, quando nós homens nos casamos assumimos o comando de nossa família, sendo o responsável direto pelo bem estar de nossa esposa e dos filhos que advém após. Então que tipo de comandante temos tido ou sido em nossas vida, seja como chefe de família, de empresa, ou em outras atividades em que exercemos liderança e as pessoas depositam a sua confiança? Somos como Francesco Schettino, comandante do Costa Concórdia que agiu irresponsavelmente levando a morte de pessoas e foi um dos primeiros a abandonar a embarcação, não se preocupando em minimizar os danos e com as vidas envolvidas? Ou somos como Sulenberger comandante do US Airways, que minimizou os danos, fazendo de tudo para que não houvesse qualquer morte, além de ter sido o último a abandonar a aeronave? Sim, porque os maus comandantes são como os ratos que vivem no porão de um navio, ao ser este ameaçado sofrer um naufrágio, são os primeiros seres a cair n`água. Um bom comandante não se esquiva nem foge dos problemas, enfrenta-os com serenidade, dando aos que dele dependem a segurança de estarem em boas e firmes mãos. Então, você que é filho/filha, aluno/aluna, empregado/empregada e esposa que tipo de pessoa é seu comandante? Espero que não seja um "Francesco" covarde que é o primeiro a abandonar a embarcação e sim um "Sulenberger" que só sai quando todos já estão a salvo.     

CASSIUS CLAY ou MUHAMMAD ALI, O MELHOR PUGILISTA

Sempre houve homens que se destacaram por sua força,  valentia ou espírito de luta. O maior destes, tem um lugar destacado na Bíblia Sagrada. Foi na época em que a nação de Israel se via oprimida por povos a sua volta e o verdadeiro Deus, suscitava Juízes para liberta-la, um desses foi Sansão que possuía uma força descomunal. No relato de Juízes capitulo 15, versículo 16, diz que certa feita, ele com uma queixada de um burro matou cerca mil homens. Nos tempos modernos e mais precisamente no boxe, despontaram nomes que brilham até os dias de hoje. Entre estes podemos citar o maior, Cassius Clay que aos dezoito anos, foi campeão olímpico, isto em 1960. Diferente dos demais lutadores pesos pesados, que sempre faziam uma cara feia, para os seus adversários, Cassius Clay, sempre estava rindo, fazendo pilhérias e brincadeiras. Na arena, não ficava com a guarda levantada, ao contrário a tinha sempre abaixada  e começava a dançar em volta dos oponentes, chegando mesmo a sapatear, o que deixava os adversários confusos e desconcentrados. Mas ao dar um jab de direita era um golpe mortal. Jamais se aproveitou de um momento de vacilo de seus oponentes, para infligir-lhes mais golpes, havia por parte dele um certo respeito e piedade, pela pessoa humana. Enquanto a maioria dos que lutavam tinham o rosto desfigurado pelos vários golpes, Cassius Clay, continuava com a cara lisa, sem nenhuma marca de algum duelo. Certa luta acontecida em 1964, é lembrada até hoje pela resistência de Cassius e é considerada a melhor de sua carreira, foi contra outra lenda do boxe, o peso pesado George Foreman. Durante sete rounds, Cassius Clay só apanhou, parecendo que George iria vencer a luta por nocaute. De repente, mesmo encurralado, Cassius Clay dá um jabs de direita e George Foreman vai a lona pra não voltar. Cassius Clay, não foi só um lutador de boxe, considerado por algumas revistas como o "desportista do século", mas também foi uma pessoa polêmica, primeiro ao adotar um nome muçulmano e depois  por suas convicções pacifistas. Perdeu o título de campeão, por ter se recusado ir lutar na guerra que os Estados Unidos travavam com o Vietnam. Como argumento ele dizia: - Nenhum vietcongue me chamou de crioulo, porque deveria mata-los. Três anos depois que lhe tiraram o título, ele voltou a reconquista-lo. Perdeu algumas poucas lutas é certo,  mas depois as venceu na revanche, com um cachê bilionário e abandonou o boxe, quando ainda ostentava o titulo de campeão de pesos pesados. Sim, Cassius ou Ali, como gosta de ser chamado, agora setentão, faz parte de uma época de ouro, não só do boxe como também de um mundo que era melhor de se viver, onde os sonhos floresciam, se respirava inocência, bondade e amor, mesmo num tablado de lutas. Sou contra qualquer tipo de violência, mesmo nos esportes, mas não se pode negar, o valor e a personalidade de Cassius Clay, que mesmo fazendo das lutas seu meio de vida, era uma pessoa pacífica pois foi contra as guerras, o que é objeto de minha admiração e apoio integral.  

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

É VOCÊ UMA PESSOA FIEL OU VAI MAIS ALÉM, É LEAL.

A fidelidade tem sido posta a provas nos últimos tempos em que vivemos. Casais rompem votos de fidelidade e traem. Patrões e empregados tem violado os pactos laborais firmados. Sim, são poucas as pessoas hoje em dia que se poderia dizer que são fidedignas, que dão valor a palavra dada. Tão diferente dos tempos passados. Antigamente os homens tinham vergonha na cara e cumpriam os seus compromissos, para isto tiravam um fio de cabelo de seu bigode e davam para a outra parte como um selo ou garantia de que iria cumprir a palavra dada. Assim, a fidelidade tem muito a ver em ser correto, ser cumpridor da palavra dada e dos contratos firmados, não procurando quaisquer desculpas para deixar de os cumprir. Quando se casam, os noivos juram votos de fidelidade mútua, ou seja, enquanto uma parte não der motivos o outro permanecerá fiel, mais se houver uma base justa ou com a morte de um dos cônjuges é rompido o voto de fidelidade.  Já a lealdade vai mais além. Alguém que é leal, permanece neste estado mesmo que haja a violação ou infidelidade da outra parte. Por exemplo, os cães, normalmente são tidos como animais leais ao seu dono, mesmo que este infrinja alguma regra, ou pratique um ato de infidelidade, tal como lhe espancar severamente sem nenhum motivo, ainda assim ele permanece leal ao seu amo, não o abandona. É bem conhecida a história do cão Hachiko, que ia todo dia a estação de trem esperar seu dono que já havia morrido, isto por um período de 9 anos e dez meses, até que ele também veio a morrer. Outro exemplo, algumas mulheres mesmo com a morte de seus maridos, são leais á memória deste e por conseguinte não se casam mais. São inúmeras as viúvas que permanecem no estado de viuvez. Podemos dar como modelo deste tipo de conduta, a artista plástica, Yoko Ono, que foi casada com John Lennon de 1968 a 1980, quando este foi assassinado. De lá para cá, permaneceu leal a memória de John Lennon e não teve mais ninguém. Outras mulheres e outros homens não são nem fiéis a seus maridos e esposas, enquanto ainda existe o vínculo do casamento, ou seja durante o contrato de fidelidade, que dirá ir mais além do período do contrato ou até o restante de suas vidas. Para estes é dificílimo permanecerem fiéis no arranjo do casamento. Embora pareçam coisas semelhantes, fidelidade e lealdade, não o são, a primeira é baseada em compromissos ou a palavra empenhada, já há última tem a ver com princípios e portanto é mais abrangente, estendendo-se por um período mais longo  Sim, aquele que é leal, tem mais valor e é muito superior a quem é fiel, apenas por que está preso a um contrato ou a sua palavra. Se você é  fiel, ou seja, se você cumpre os seus contratos e compromissos já está de bom tamanho. Infelizmente não vemos pessoas assim, que sejam fidedignas, de palavra não importando as coisas que aconteçam ele não violará o compromisso firmado. Agora encontrar alguém leal hoje, é uma raridade é como encontrar um valiosíssimo tesouro, tem que se fazer um grande esforço para descobri-lo, mas existem é só procurar com determinação e muito afinco e você irá encontra-lo. 

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

INTOLERÂNCIA


Houve uma época na história mundial que ficou conhecida como a "Era do Obscurantismo" ou "Era das Trevas" onde as pessoas eram condenadas sem julgamentos, ou os julgamentos eram forjados, não dando  qualquer chance de defesa as vítimas e isto por qualquer motivo, seja até mesmo para apropriar-se de seus bens. A autoridade maior era a eclesiástica que com mão de ferro mandava para a fogueira todos aqueles que não comungavam as suas doutrinas. Foi a época da intolerância religiosa. Depois disto veio a era do Renascimento em que certa medida de  luz começou a surgir no horizonte, onde o conhecimento passou a ter relevância ao invés da fé cega imposta pela classe clerical dominante. Chegamos por fim a Era Moderna, onde floresce a liberdade de pensamento e expressão, repudiando-se qualquer forma de intolerância. É certo que aqui ou alí,  onde a igreja tem ascendência política, vemos casos de intolerância religiosa mas que os tribunais, quando são chamados a intervir para garantir os direitos violados tem feito a sua parte, restaurando a  justiça, pondo na cadeia os violadores e promovendo a paz. Mesmo com toda esta luz brilhante, como a de um sol em pleno zênite, onde não há nenhuma sombra, ficamos estarrecidos quando ouvimos notícias de que alguém foi alvo de uma intolerância, seja ela de que tipo for. Foi o caso de um dos músicos da Banda Restart, o vocalista Pe Lanza que foi atingido na testa, por uma pedra lançada por alguém que estava na platéia, no último dia 15 de janeiro, em Rio das Ostras, região oceânica do Rio de Janeiro. Ora, não é porque eu não gosto da música de tal banda que me dá o direito de atingir um de seus integrantes, com uma pedra que poderia até deixa-lo cego de uma das vistas. Me lembro que certa vez num show, o Renato Russo, disse  que iria cantar uma música dos "Menudos", o público  do  Legião, quase todo elitizado, achou  isto um absurdo, aí Renato em adição disse: - Vocês duvidam? E atacou com  a linda música em versão  portuguesa "Hoje a noite  não tem luar", no final a platéia teve de engolir o seu preconceito e aplaudiu de pé.  Se você não gosta de um tipo de música é só não ir ao show ou não assisti-la quando passar pela televisão, isto já demonstra a sua aversão ou repúdio por ela. Agora, ir ao show para ferir de uma forma brutal um integrante de tal grupo é uma INTOLERÂNCIA que não se coaduna com os tempos em que vivemos, muito menos com o Estado do Rio de Janeiro, que sempre marcou por suas idéias inovadoras, avançadas e respeito pelas diversidades e preferências musicais. Tal atitude altamente reprovável, feito por alguém oriundo das Trevas da Idade Média é um retrocesso, um passo bem atrás.  Embora eu, não me identifico com as músicas cantadas pelo Restart mas me solidarizo com aqueles que repudiam o covarde ato,  e com Pe Lanza vítima desta absurda intolerância musical, que mesmo ferido conforme se vê na foto acima, continuou o show. Meus votos de pronto restabelecimento para você Pe Lanza e que nos desculpe por ter entre nós, cidadãos deste tão Estado tão maravilhoso, alguém tão nefasto.    

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DEIXA ESTAR

De vez em quando alguma pedrinha entra em nosso sapato ou tênis e incomoda bastante. Logo paramos e depressa vamos tirar aquelo objeto que tanto perturba o nosso caminhar. Assim, também acontece com outras coisas na nossa vida diária que não nos deixa ter um sossego e nos causa  uma grande  pertubação, temos logo de eliminar. Mas é bem diferente quando alguma coisa passa sorrateiramente a nos perturbar, ou nos aflige de tempos em tempos. Quando percebemos já estamos com tal mal instalado há vários anos e praticamente passamos a conviver com ele, como se sempre fosse parte integrante de nossas vidas, como um calo que de vez em quando, principalmente na mudança de lua, dói bastante mas depois passa. Sim, são muitas as coisas assim, que vamos como que empurrando com a "barriga", deixando para amanhã a sua solução. Muitas vezes, temos até medo de enfrentar algum diagnóstico ou parecer, que exigiria de nós um decisão a fim de extirpar o mal que nos acomete, preferimos fazer como os avestruzes que não vendo saída em uma situação de vida e morte, enterram a cabeça na areia para nem ver o que de mal vai lhe suceder. Assim, vamos enterrando a nossa cabeça em outras coisas, em outras atividades, em outros problemas mais urgentes que não podem delongar, enquanto aquele problema antigo permanece intocável, em estado latente como um vulcão inativo. Muitas vezes são problemas de relacionamentos em que vamos protelando uma decisão, mesmo sabendo que não há mais jeito. Ainda assim, permanecemos em stand by, na ânsia de que, uma coisa milagrosa possa acontecer e as coisas sejam resolvidas, sem traumas, sem cortes e sem dor. É assim também em alguns casamentos, em que as partes já não se suportam, já houve a ruptura por um ou vários atos de infidelidade mas por outro lado, devido a muitos bens que terão de ser divididos, ou outros medos, não têm a coragem de tomarem uma decisão a fim de dar um basta aquela situação desgastante, insustentável, cheia de atritos e com muitas pertubações, que tiram toda a paz e alegria que deveria existir num lar. Outras vezes, deixar estar como está é um ato de plena sabedoria, pois mexer em uma ferida aparentemente cicatrizada, com uma casca grossa cobrindo a parte podre que não vemos,  vai fazer mais mal do que bem. Aí neste caso, a melhor coisa a fazer é DEIXAR ESTAR, como aconselhava a avó de Paul MCarty, porque não adianta mexer em algo que está como que morto, seria como despertar um monstro que ao ser assim acordado, pode se tornar incontrolável e causar o nosso fim.         

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

ESTAMOS COLHENDO O QUE PLANTAMOS

Hoje em dia nas conversas e nos bate-papos das redes sociais o que temos visto e ouvido de ambos os lados entre os jovens é um verdadeiro muro de lamentações, pois alegam eles, não verem alguém que mereça o seu amor, ou alguém para um compromisso sério. As moças alegam que os homens não tem atitudes, são sem caráter, canalhas, cafajestes, irresponsáveis, não lhes dão o devido valor e não se portam  como homens de verdade. Do outro lado, os rapazes se queixam que as mulheres são vulgares, periguetes, dão mole e bola pra qualquer um, bebem e xingam demais, não são fiéis, já tiveram vários casos no passado que as condenam. Qual lado está com a razão? Os dois, isto porque tanto homens como mulheres tem agido assim, numa forma totalmente irresponsável de se viver. Logicamente que tem as exceções e muitos são os jovens, que não se enquadram neste perfil. Infelizmente a grande maioria dos jovens, tanto moças e rapazes se enquadram perfeitamente nas características ruins acima. Onde está o cerne do problema?  Os homens se apartaram de Deus e suas normas, achando que estas eram totalmente ultrapassadas e criaram novas normas de conduta, baseada numa forma livre de viver, em que a palavra mais adequada a esta filosofia de vida é libertinagem e não liberdade. Assim, começamos a errar bastante, perdemos o prumo, descambamos para o precipício Por isto já, há algumas décadas atrás, éramos uma sociedade totalmente machista, onde os homens tinham casos e filhos fora do casamento, frequentavam prostíbulo e as mulheres eram na grande maioria, apenas donas de casa e aceitavam submissas, tal comportamento masculino, como se isto fizesse parte da índole do homem trair e ter várias mulheres. As poucas mulheres que se comportavam de modo diferente e traia o homem com quem estava casada, era execrada, sofria o opróbrio público e se tornavam mal faladas na comunidade, porque normalmente nascia um bastado, fruto de uma união espúria. Com a chegada da pílula anticoncepcional na década de sessenta, onde a mulher passou a ter controle de seu corpo para evitar uma gravidez indesejada, as coisas começaram a mudar. Além disto, a mulher que até então ficava em casa cuidando da família, foi a luta na busca de empregos rentáveis que pudessem lhe dar autonomia financeira, a fim de não depender do dinheiro só do homem que a subjugava por conta disto. Estavam aí os elementos de libertação das mulheres que sofriam por causa de alguns homens, usarem mal a sua chefia, tanto em sentido sexual, como econômico. Só que ao invés de se nivelarem por cima, ou seja procurarem imitar as coisas boas praticadas pelos homens, a maioria das mulheres passaram  a cometer todos os erros que os homens imprestáveis faziam, qual seja, traírem, falarem palavrões, beberem demais, fumarem, se drogarem, não ligar para a família, abandonar os filhos. Hoje a infidelidade, que era uma coisa típica do homem, está praticamente meio a meio, com grandes possibilidades das mulheres ultrapassarem os homens neste mau proceder. Com isto, criou-se uma sociedade totalmente permissiva, sem quaisquer valores ou freio, em que pais toleram e até apoiam os filhos e filhas que levam seus amantes, (namoradas ou namorados) para terem relações no próprio lar. Uma sociedade assim tão decadente, não poderia produzir frutos bons, só geraria frutos podres e é o que temos visto hoje nas festas e baladas frequentadas por jovens, a maioria vindas de famílias aparentemente bem alicerçadas. Estas festas são o espelho de uma sociedade que tem um estilo de vida promíscuo. Aqueles que vão a estas festas, regadas a muitas bebidas alcoólicas, depravação de todo o tipo e drogas não pode esperar encontrar nestes lugares pessoas de caráter, homens de atitudes, mulheres fiéis,  homens responsáveis,  mulheres de valor, o que se encontram nestes lugares são pessoas vazias, fúteis, sem caráter e sem nenhum conteúdo, vivendo aquela noite como se hoje fosse o último dia de suas vidas. Eu fico imaginando se não houvesse o espectro da AIDS rondando a cabeça, principalmente dos jovens, como eles estariam se comportando no assunto sexo, seria uma nova Sodoma e Gomorra com muito mais requinte de perversão. Acho mesmo, que o mundo como um todo e no geral, seria um grande prostíbulo, onde ninguém seria de ninguém e valeria de tudo até homem com homem e mulher com mulher, que é o que se mais vê hoje em dia. Mas nem tudo está perdido, sim, você garota que espera encontrar um homem de atitudes, responsável, de caráter, que lhe dê o devido valor, não desanime, ainda existem muitos destes por aí, não são encontrados nas baladas ou festas raves mas em locais mais nobres é só procurar com atenção. Você rapaz, que se queixa das mulheres serem vulgares, periguetes e que dão mole  pra todo mundo, olhe a sua volta, no seu trabalho, na sua condução e com certeza verá muitas garotas que são de respeito, fiéis, verdadeiras donzelas que te farão feliz pra sempre. Para que isto tenha início, não espere que outras pessoas mudem o seu comportamento, comece você a mudar as suas atitudes, faça você isto primeiro e aí verá que valeu apena, você terá a  recompensa de poder no futuro próximo colher bons frutos e não estes bichados que estão aí, passando de mão em mão, ou de boca em boca,  nestas  loucas e desvairadas festas.                 

sábado, 7 de janeiro de 2012

ELVIS, O REI DO ROCK, EXPLODE O CENÁRIO MUSICAL

 
O cenário musical estava uma pasmaceira, um marasmo com apenas alguns pequenos brilhos e lampejos de luz aqui e ali, mas nada que pudesse antever uma explosão de brilho, com um fulgor que nunca fora visto anteriormente. Como bem o disse John Lennon, antes de Elvis não havia nada. Estamos no  final do ano de 1953. Um rapaz loiro de 18 anos, natural  de Tupelo que gostava de ouvir os ritymsblues e as baladas, cantadas pelos negros do Mississippi, resolve dar um presente a sua mãe e vai até uma gravadora a Sun Records e paga pela rodagem de um mini disco de bolacha, as músicas "Thats All Right Mama" e "Blue Moon of Kentucky", foi o início de tudo. Passados alguns dias o diretor da aludida gravadora, Sam Phillips, possuidor dos originais,  leva tal gravação a uma das rádios de Memphis e é um verdadeiro estouro entre os jovens, indo ambas para os primeiros lugares da parada musical local, nascia aí o Rei do Rock. A partir daí foi um sucesso atras do outro, não destes fabricados pela mídia, seja pela internet ou outros meios de comunicação, como existem hoje aos milhares, mas por verdadeiro talento. A sua maneira irreverente de cantar, rebolando e mexendo os quadris lhe deram o apelido Elvis the Pelvis. Elvis não só tem o carisma da aparência, a princípio ainda loiro mas possui uma excelente voz, conseguindo atingir algumas notas que poucos cantores populares conseguem. Sua carreira tem um alavanque maior, quando passa a participar de filmes começando com "Love me Tender" onde mesmo morrendo no final, leva as fãs ao delírio. Assim, aquele simples caminhoneiro de Memphis vira uma celebridade mundial.  Há um verdadeiro aparato de repórteres em sua volta, como se fosse um Midas, virando ouro tudo o que tocasse. Todos os grandes programas de televisão o querem tê-lo em sua programação. Artistas já consagrados como Frank Sinatra, fazem duetos com o King. Até então a sua carreira é levada apenas pelos seus dotes. Surge então no  cenário o Coronel Parker, que passa a cuidar das coisas do Rei. Embora alguns o considerem o grande empresário que levou Elvis a posição invejada que conquistou, outros o atacam dizendo que foi sua perdição. A conselho deste, foi servir ao exercito primeiro no próprio Estados Unidos, ocasião em que sua mãe veio a falecer e depois na Alemanha, ficando lá  por cerca de dois anos, onde veio a conhecer sua futura esposa Priscilla, na época ainda uma garota de pouco mais de quatorze anos. Ficar fora dos meios de comunicação por tanto tempo, deu um baque na carreira do Rei. Ao voltar para os Estados Unidos, começou a fazer filmes de péssima qualidade e aquele garoto irreverente que conquistara o mundo, agora era um comportado marionetes na mão de Parker, que só pensava em ganhar mais dinheiro. Neste ínterim surgira em Liverpool, quatro rapazes que conquistaram a América, levando alguns a colocarem cartazes para os saudá-lo, onde se lia:  "Elvis is Dead". Aproveitando esta pausa em sua carreira, Elvis se casa com Priscilla. Passado o tsunami da beatlemania, Elvis retorna a sua carreira, fazendo inúmeros shows em Las Vegas e no Havaí, o lugar mais longe onde Elvis fez show. Elvis agora, se veste com extravagância e vive cercado de verdadeiros sangue sugas, uma clã de parasitas, todos morando na sua caríssima mansão de Graceland em Memphis. Nasce a sua filha Lisa Marie, mas o seu casamento, vai de mal a pior, pois conviver com uma pessoa normal já é difícil, ainda mais com alguém que é tratado como se fosse um "deus" pelos seus amigos puxa-sacos que se aboletaram em sua residência. Apesar de seus shows serem uma consagração e estão sempre com a lotação esgotada com muitos meses de  antecedência, a sua vida pessoal se deteriora a ponto de Priscilla o deixar, trocando-o por seu personal trainer. Elvis agora passa a ser usuário de muitos remédios anti-depressivos e outras drogas, ficando vários dias sem sair de seu quarto. Ele não se conforma com a perda sua esposa. Deste ponto em diante é um carro ladeira abaixo sem freios. Elvis fica dependente de remédios e passa a engordar muito. Elvis é explorado ao máximo pela mídia e como uma laranja que depois de chupada é descartada e jogada fora no lixo como algo imprestável, assim fizeram com o Rei. Apesar de tudo isto, o Rei nunca perdeu a voz, nem a majestade. Aos quarenta e dois anos, o seu coração não suporta tanta pressão dos fortes remédios e para de bater, morre o Rei mas não termina o seu reinado que tem um crescimento avassalador. Nunca seus discos, seus filmes e sua vida estiveram tanto em cartaz e venderam aos milhares. Hoje, passados trinta e cinco anos da sua morte, Elvis está mais vivo do que quando realmente vivia, a ponto de lhe atribuírem um slogan famoso: ELVIS NÃO MORREU.                    

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

ONTEM, HOJE E SEMPRE CREEDENCE

Quase todo mundo tem algo que lhe encanta, lhe dá prazer ou lhe traz alegria. Se há uma coisa que eu sempre gostei e muito, é ouvir música. Desde pequeno influenciado por meu pai que era baterista e exímio dançarino eu me identifiquei com a música, a princípio sem muito entendimento ou escolha do que ouvir. Depois fui apurando meu gosto musical, já que também me tornei músico, passando a selecionar o que ouvia e até as próprias rádios e sua programação. Dei sorte, por ter vivido numa época privilegiada em que houve uma verdadeira revolução musical, com a chegada do rock and roll e seus ícones Elvis Presley, Little Richard, Bill Haley, Fats Domino, Chuky Berry, Jerry Lee Lewis e tantos outros. Depois já nos anos 60, The Beatles, Rolling Stones, Cat Stevens, Janis Joplin, Bob Dylan, Johnny Rivers, Trini Lopez. Aí chegamos ao anos 70 com Jimmy Hendrix, The Who, The Doors, Pink Floyd, Santana e um conjunto de música country com o inusitado nome de um comercial de cerveja, Creedence Clearwater Revival, tendo como líder John Fogerty. A princípio, eram os The Blue Velvets liderado por Tom Fogerty, irmão mais velho de John, mas não fizeram nenhum sucesso. Ao entrarem para a gravadora Fantasy e sob a influência de um dos novos sócios desta, mudam radicalmente, começando pelo nome e agora sob o comando de John Fogerty que como cantor e compositor passa a ser o centro da banda, mudando até o estilo das canções. A banda vai de vento em popa, fazendo turnê não só nos Estados Unidos, como na Europa, Austrália e até no Japão. Ganham vários discos de ouro e platina. Só que isto ao invés de fortalecer o grupo, provoca divisão principalmente por ciúmes de Tom Fogerty, irmão de John que não se conforma de eles serem uma banda para o líder John. Assim como no relato bíblico de Abel e Caim que não suporta ver o seu irmão ser olhado com aprovação por Deus enquanto ele não, com isto trama e executa a sua morte. Assim, Tom Fogerty sai do grupo para iniciar carreira solo, que não foi bem sucedido, dando em nada. A banda prossegue mesmo com apenas três integrantes e  faz sucesso, atingindo como sempre o topo da parada. Já Tom Fogerty vai mal e se acidenta, ocasião em que recebe uma transfusão de sangue onde contrai o vírus da Aids e vem a falecer. Com o fim do grupo originário, o baixista Stu Cook e o baterista Doug Clifford montam um novo grupo que está mais para genérico chamado Creedence Clearwater Revisited, que relembram os velhos sucessos do antigo Creedence, tocando inclusive várias vezes no Brasil, tendo eu a oportunidade de vê-los no então Metropolitan, no Via Parque.  John Fogerty forma uma nova banda e continua até os dias de hoje com uma carreira solo vitoriosa, tocando alguns sucessos antigos da época do Creedence e outros novos, todos de sua autoria. Sem sombra de dúvidas o Creedence foi a banda que mais me influenciou na década de 70, seja por sua postura anti-guerra, seja pela beleza das sua músicas. Falando em conflitos armados, na época da guerra os EUA contra o Vietnam, as músicas mais tocadas eram do Creedence em especial a "Fortunate Son". Passados quase quarenta anos, suas músicas, foram e ainda são usadas em vários filmes de sucesso, mostrando que o que é bom dura pra sempre. Assim,o Creedence para mim foi o conjunto de ontem, ainda é o de hoje e continuará sendo o de sempre. É muito bom  "ver a chuva cair num dia de sol glorioso".  

Obs: Na foto acima, John Fogerty é o primeiro a esquerda e seu irmão Tom, é o último.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

SONHOS DE UMA NOITE DE VERÃO

O grande dramaturgo inglês William Shakespeare escreveu uma peça de teatro com o título acima, que se passa numa corte na Grécia antiga, mais precisamente em Atenas, onde os pais escolhiam as esposas e esposos para os filhos e a desobediência a esta ordem resultava na pena de morte. Assim personagens mitológicos mas com amores trocados, fazem de tudo para frustrar um casamento com quem não estão apaixonados. Para isto fogem para um bosque e ali pedem a um elfo que pingue nos olhos da pessoa amada enquanto esta dorme, o sumo de uma flor, o amor perfeito, para que ela passe a gostar dele. E isto de fato se dá e depois que é feita a troca dos pares, os apaixonados voltam para a corte onde são perdoados pelos pais e há um casamento geral. Tudo isto acontece numa simples noite de sono de verão, enquanto os personagens sonham. As coisas seriam muito fáceis se fossem assim mesmo, apenas pingar nos olhos da pessoa amada enquanto ela dorme, o sumo de uma flor e estar por perto ao esta acordar. Nestas noites de verão, não tão quentes ainda, de vez enquanto tenho sonhado uns sonhos meio irreais assim como eram os personagens de Shakespeare. Tenho sonhando que ainda sou bem jovem e me vejo casando com uma bela e jovem mulher, cuja aparência não me é familiar, nem faz parte do meu círculo de amizade. Assim depois do casório, vamos morar numa ilha paradisíaca do Pacífico Sul, onde constituo uma nova família. Só que no meio do sonho misturo coisas da vida real, que são os meus filhos verdadeiros e agora também netos que passam a conviver comigo em tal lugar, todos juntos viramos uma grande família, debaixo do mesmo teto, uma verdadeira comunidade. O sonho é meio contraditório com relação as minhas aspirações e desejos, e tu me dirás, como assim? Acontece que eu, particularmente sou meio rato de cidade, acostumado com a fumaça de óleo diesel e o burburinho de muitas pessoas, como há nas grandes metrópoles e não sei viver isolado como um eremita, por melhor que seja  a companhia e o lugar. Talvez tal sonho, seja apenas a carência de alguém e não propriamente o desejo de viver num lugar tranquilo, pois com certeza se tivesse de escolher entre morar num lugar aprazível como uma bela ilha ou uma linda casa na montanha e morar no lugar onde mais tem a ver com a minha cara que é na Cidade Maravilhosa, mesmo que seja num apartamento pequeno mas com vista para o mar, eu sem sombra de dúvidas optaria pelo último. Este sim, é o meu sonho bem acordado destas noites de verão. Como eu sou um cara persistente em buscar alcançar e tornar realidade os meus sonhos e desejos, vocês podem esperar que dentro em breve, isto será um fato. Meu sonho de verão está prestes a se concretizar, com relação a moradia, faltando poucos detalhes para o seu enlace final. Já a outra parte do sonho, esta é irreal ou uma idealização de difícil alcance, embora eu tenha me esforçado procurando em meu jardim, nas vizinhanças e em todo ao redor, a flor mágica para extrair o seu sumo que é o "amor perfeito", mas me parece que ela sumiu de vez, não dá mais o ar de sua graça pelo menos para mim  e quanto a  "elfos" me desculpe, Sir William Shakespeare, eles não existem só tem vida e agem nas suas peças e livros.