Eles estavam prisioneiros num país inimigo, a maior potência da época. O Rei de tal nação, mandou que seu principal oficial, separasse alguns jovens cativos que fossem de família real, tivessem boa aparência, não tivessem defeitos, além de terem qualidades de sabedoria e outros predicados para estarem em sua casa real. Deu ordem a tal oficial que por três anos os alimentassem com as suas iguarias bem como lhes dessem vinho e ao final os trouxessem até ele para servirem em sua côrte. Ao verem que entre as iguarias do Rei, havia muitas carnes e vinhos, os quatro prisioneiros, solicitaram ao oficial, que os deixasse comerem apenas legumes e bebessem água. O Oficial ficou temeroso, devido a ordem expressa recebida do Rei, mas ante a insistência dos quatros prisioneiros, que para o tranquilizarem, resolveram a fazer uma prova por um período de dez dias, para ver se as suas aparências estariam piores ou melhores do que quem comia as iguarias do Rei, ele aceitou a proposta. E assim se deu, ao final dos dez dias, suas aparências eram bem melhores do que a dos que comiam das iguarias do Rei. Com isto, o oficial os deixou se alimentando por três anos, apenas com legumes e água e as suas fisionomias ao final destes, eram bem superiores as dos demais que se alimentaram diferente. Esta é a história de Daniel e de seus amigos Sadraque, Mesaque, Abednego, cujo relato está no primeiro capítulo do livro que leva seu nome. Sim, a sabedoria divina já vinha falando há três mil anos atrás o que a ciência médica e os nutricionistas só vieram a descobrir em tempos mais recentes, de que a alimentação á base de legumes, verduras, frutas é muito mais saudável do que a ingestão de carnes, principalmente a vermelha. Bebermos pelo menos um copo de água ao nos deitar e outro ao levantar pela manhã, antes mesmo de escovarmos os dentes é muito bom, desintoxica e limpa o organismo. Uma alimentação balanceada, que contenha cereais, brócolis, couve-flor, aveia, castanhas, soja, chás, azeite extra virgem, evita o aparecimento de inúmeras doenças, inclusive câncer. Também faz bem a saúde e melhora os níveis de colesterol, comer certos peixes que contêm ômega 3, tais como salmão e a tão barata sardinha. Sim, uma boa alimentação acompanhada de exercícios físicos diários, tais como uma caminhada de uns 30 minutos, a abstinência total do uso de fumo e cortar o excesso de ingestão de bebidas alcoólicas, poderá até reverter o quadro de doenças já instaladas, ou diminuir os seus males. Como bem o diz um ditado popular, VOCÊ É O QUE VOCÊ COME. Não estamos com isto pregando uma radicalização, para nunca mais fazer uso de carne vermelha ou outras comidas de origem animal, bem como pizzas, batatas fritas que são muito gostosas mas não são saudáveis. Sim, de vez quando podemos nos dar ao luxo e o prazer de comer estes alimentos, tudo com equilíbrio nunca em excesso, mas o incentivo maior é para fazermos mais uso de algo que nos dê uma melhor qualidade de vida. Porque se você quer aparecer bem na foto e viver bem, faça uso de coisas saudáveis, jogue fora o cigarro, não beba em demasia e assim, você terá uma vida satisfatória, com alguma pequenas restrições é certo mas mesmo assim, muito prazerosa. ENTÃO, VIVA A VIDA, NUNCA SE ESQUECENDO DE QUE, SOMOS O QUE COMEMOS.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
NO LUGAR ERRADO NA HORA ERRADA
Há algum tempo atrás, os meios de comunicação mostraram que a maior favela da América Latina, a Rocinha, havia sido retomada pelas forças públicas de segurança, passando a ter também um policiamento ostensivo da PM, uma UPP, o que causou grande alegria nos seus milhares moradores. No dia seguinte ao da retomada, uma segunda-feira de ponto facultativo, passei em frente ao Vidigal e a Rocinha e como sempre numa boa, sem nenhuma preocupação ou medo. Me lembrei que alguns anos atrás, quando havia um confronto entre bandidos do Vidigal e da Rocinha, eu tinha um cliente que possuía um apart-hotel na Barra, mais precisamente na Av. Pepê, de frente ao quartel dos bombeiros, onde eu também ficava nas vezes que ia Rio. Para chegar até a Barra da Tijuca indo pela Av. Niemeyer eu passava defronte a favela do Vidigal e depois em São Conrado em frente a favela da Rocinha, logicamente que lá embaixo. Muitas vezes, á noite quando a troca de tiros corria solto entre as duas facções das favelas rivais, nós tínhamos que esperar a coisa se acalmar para irmos em frente para chegar a Barra. Lá nesta avenida a Niemeyer, no sentido Leblon - Barra é o seguinte, depois que você passou o Sheraton Hotel, não tem como voltar, você tem de prosseguir haja o que houver à frente. Numa destas vezes, ao chegar no apart-hotel depois de atravessar tais caminhos perigosos, o meu cliente me ligou dizendo que estava numa churrascaria a "Laço de Ouro", que ficava em Jacarepaguá e que eu deixasse o carro no hotel e pegasse um taxi a fim de encontra-lo na aludida churrascaria. Assim o fiz e as 19:00hrs parti para tal churrascaria, que ficava na Av. Edgar Wernek, avenida que atravessa a Cidade de Deus, lugar tido como altamente perigoso. Ficamos em tal churrascaria até depois da meia-noite e voltamos para a Barra da Tijuca para o apart-hotel, de novo atravessando a Cidade de Deus, sem nenhum contra-tempo, apesar da hora ser bem avançada. De manhã, fomos para o centro do Rio, onde o acompanhei numa audiência trabalhista, após o que, vim para a serra onde resido. Estava tranquilo trabalhando em meu escritório, quando por volta das 17:30hrs, o Oficial de um Cartório que se localiza no prédio onde tenho escritório, veio até a minha sala e disse para eu fechar o escritório, pois em outro Cartório também no prédio, houve um assalto a mão armada, com roubo de vultosa quantia e que funcionários e outras pessoas que lá estavam, foram todos amontoados e presos num banheiro. Fiquei perplexo pensando: Passei pela favela do Vidigal, da Rocinha e por duas vezes na Cidade de Deus, uma delas já quase de madrugada e sem nenhum transtorno ou preocupação. Agora, em Friburgo cidade serrana aparentemente muito mais calma, sem nenhum confronto e é aqui que estava o perigo. Constatei que independente do lugar ondo você mora ou está passando, se você estiver no lugar errado e na hora errada, tudo pode acontecer, inclusive ser morto por uma bala perdida, ou não tão perdida se ela te achar. Além do fato acima, já passei pela linha Amarela de madrugada, com o "Caveirão" carro blindado da PM, indo à frente ha uns trezentos metros e na altura dos bairros de Bonsucesso e Higienópolis, balas vindas das favelas que margeiam a linha, ricocheteavam na blindagem do "Caveirão", tudo sem aquele medo apavorante, além da cautela normal, porque quem tem medo não deve nem sair da casa, muito menos cruzar a linha Amarela de madrugada. Mas tudo de ruim acontece, como já disse, se você estiver no lugar errado na hora errada. As pessoas medrosas, querem estar sempre no lugar certo na hora certa mas isto nem sempre é possível, porque viver é um desafio e um grande risco e quem não arrisca não petisca.
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
UMA PAUSA PARA MEDITAÇÃO
Na década de sessenta, havia um programa radiofônico que ia ao ar no final da tarde, não sei se na Rádio Tupi ou Tamoio, em que o radialista Julio Louzada, lia uma carta de seus inúmeros ouvintes e dava conselhos ao vivo, de como resolver vários problemas, tais como familiares, sentimentais e de casamentos, chamava-se "Pausa para Meditação". O programa sobre a orientação de Helena Sangirardi, tinha a finalidade de ajudar as pessoas a refletirem, pensarem antes de agir. Hoje, quando se pensa em meditação, vem logo a mente alguém sentado numa postura de yoga, totalmente inerte. Mas não significa que ele esteja assim, meditando em alguma coisa ou assunto, pode ser até que esteja sem pensar em nada, concentrando o seu olhar num ponto fixo, para que sua mente fique totalmente vazia. Já meditar em sentido pleno é totalmente o contrário, significa pensar muito num assunto, encher o cérebro de informações antes de agir. Sim, antes de tomarmos qualquer decisão ou atitude, deveríamos ponderar, analisar, levar em conta, dar uma pausa, meditando no que iremos fazer. Mesmo assim, não há a garantia de que a decisão tomada seja a correta, agora imagine se esta decisão ou atitude e tomada no calor de uma discussão, de uma briga ou disputa. Seria totalmente imatura, irrefletida e com certeza nós iremos lamentar, talvez pro resto de nossas vidas tal ato, pois será sempre uma atitude mal analisada. Roberto Carlos já dizia em uma de suas músicas, que deveríamos contar até três e se precisar contarmos outra vez, antes de tomar alguma decisão. A meditação naquilo que estamos empenhados, preocupados ou queremos resolver é fundamental para se alcançar o êxito. Também deveríamos ouvir conselhos ou opinião de pessoas amigas de verdades e mais experientes. Ouvir conselhos nunca é demais. Logicamente que a decisão vai ser nossa mas será muito mais sábia se levarmos em conta todos os prós e contra do assunto. Não devemos ser precipitados a não ser em último caso ou de emergência, quando não há tempo a perder. Sempre que possível, deveríamos meditar no assunto em pauta a ser decidido, ainda mais se envolver questões cruciais, envolvendo não só a nós, como também os que dependem de nós. Assim, uma pausa para meditação pode fazer toda uma diferença entre agir sabiamente ou de forma néscia ou tola. Não temos mais Julio Louzada para nos dar conselhos, mas temos amigos leais, pessoas mais experientes e toda uma gama de informações que nos ajudarão a tomar boas decisões, desde que, tenhamos tempo para UMA PAUSA PARA MEDITAÇÃO.
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
MINHA JANELA INDISCRETA
domingo, 13 de novembro de 2011
PRA TUDO HÁ UM TEMPO
O sábio Rei Salomão, escritor por inspiração divina do livro de Eclesiastes, menciona no capitulo 3, versículos de 1 até o 8, de que há um tempo determinado para tudo nesta vida, tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para se desarraigar o que se plantou, tempo de procurar e tempo para dar como perdido, tempo de abraçar e tempo de manter-se longe de abraços, tempo de paz e tempo de guerra. Hoje os tempos não são mais de nascer e sim para muitos de morrer, de desarraigar, de manter-se longe de abraços, de dar como perdido, são tempos não de paz mas de guerra. No momento atual, os bons tempos de nascer, plantar, de abraçar, de amar, de procurar e de paz praticamente estão terminando. O tempo aceitável, de boa vontade, de aguardar, de esperar por mudanças de atitudes e de comportamento está quase findando para a grande maioria das pessoas, não haverá mais prorrogação. Sim, todos nós deveríamos estar atentos aos sinais ou momentos que vivemos, por que se estes passarem sem serem percebidos, não terá mais jeito. Não foi dada apenas uma oportunidade à todos para que tomassem posição, houve dezenas de aviso, todos os dias, nas manhãs, tardes e noites e nada, todas foram desperdiçadas, não houve nenhum aproveitamento. Continuaram agindo da mesma forma, cometendo as mesmas faltas, os mesmos erros antigos de não se preocuparem, de não levarem em conta, sem se importarem ou darem a mínima atenção, deixando antever, que se a porta ficasse aberta indefinidamente, ainda assim, não aprenderiam. Assim, não resta outra alternativa ao Criador, senão começar a fechar a porta, restando ainda uma pequena abertura para aqueles que neste tempo do fim, serão os últimos a entrarem, aproveitando assim esta derradeira oportunidade, encerrando um ciclo, uma etapa da vida neste velho e moribundo sistema. Por isto, está sendo feito um enorme e gigantesco esforço mundial para encontrar as últimas ovelhas que ainda não foram contactada e portanto estão ainda perdidas. Depois da porta fechada, não haverá mais qualquer oportunidade para aqueles que ficaram de fora, aí os tempos serão outros, não mais de compartilhar boas notícias, não mais de se plantar, de se estender a mão, de cultivar amizades, de compartilhar alegrias, de rir e ter contentamentos, de amar, de procurar os que estão perdidos mas de julgamento, de dar como totalmente perdidos sem qualquer possibilidade de uma nova oportunidade por isto serão tempos difíceis, de cólera, tempos de pavor horripilante quanto ao futuro, enfim tempos de guerras e de milhares de mortes. Já hoje neste período que antecede a grande calamidade, vivemos em tempos bem cruéis, tempos de ódios, tempos sombrios, cinzentos e amargos, tempos de aflição em que as pessoas estão totalmente desorientadas, perplexas quanto ao futuro tenebroso que já está as nossas portas. Assim, você que está percebendo estas coisas, deveria rapidamente enquanto pode, aproveitar as últimas chances, ficando atento aos sinais dos tempos e as suas consequências para não ser pego desprevenido achando que as coisas estão normais, quando não estão. Infelizmente as pessoas mal acostumadas, não acreditam em mudanças, acham que podem continuar fazendo o que fazem sem grandes sobressaltos e que no final ficará tudo bem, como sempre ficou. Essas pessoas, estão esquecendo apenas um pequeno detalhe. Um dia, as coisas mudam e até a paciência Divina termina e chega-se ao fim, pois tudo tem limite. Este dia está chegando, já ouvimos o ruído próximo de grandes tempestades, de grandes perdas, ele está batendo as portas para as pessoas que não fizeram caso, assim para elas será como peixes que são pegos numa rede de arrasto e esta é levantada, não há mais saída, a água acabou.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
FALAR É FÁCIL, DIFÍCIL É FAZER
Todos nós gostamos de alardear nossas boas qualidades de que somos pessoas, verdadeiras, perdoadoras, generosas, bondosas, honestas, calmas, mansas, hospitaleiras, inteligentes, quase sábios. Com tantos atributos aos nossos próprios olhos, somos quase perfeitos, apenas um defeitinho aqui e outro ali, mas nada de grave que possa manchar a nossa imagem de bom moço. Sim, todos nós gostamos de falar ou de escrever sobre os nossos predicados, dons e outras virtudes que nos engrandecem perante outros. Mas, os nossos erros e defeitos que todos veem e são em maior número, passamos a jato ou nem os mencionamos. Não alistamos que somos capazes de atos torpes, hipócritas, vingativos, fraudulentos, covardes, mesquinhos, invejosos, desonestos, ciumentos, mau humorados, precipitados, beligerantes e outros mais graves. Para estas coisas, silêncio total, parece que tais atos ruins, pertencem a outras pessoas e não a nós. Outro dia atrás, lendo um face de alguém falando sobre mim, com outra pessoa ela dizia: - "Ele é igual a político, fala, fala mas é só da boca para fora. Pessoa assim, no fundo não vale nada". Fiquei a princípio meio indignado, porque não gostamos de ouvir algumas verdades ou ler coisas que nos detraiam. No meu caso em especial, fiquei magoado porque primeiro, não gosto de política e nem de políticos, tenho aversão a isto, se dependessem de mim morreriam de fome e me compararam a eles e segundo, porque do meu ponto de vista naquele momento, era uma alegação inverídica. Mas hoje, depois da poeira baixada, com a cabeça fria, calmo e analisando com mais apuro e profundidade aquela acusação, vi que ela estava absolutamente correta com relação ao meu comportamento. Era uma análise perfeita de quem eu sou de fato, por mais triste que seja a constatação. Sim, faço muitas promessas, mas poucas são as que procuro ou consigo realmente cumprir. Não valho mesmo nada como ela alegou, sou capaz de atos ignominiosos. Por mais que eu tente modificar a minha personalidade, ela continua perversa, má, vingativa, como uma marca que não sai apesar de todos os meus esforços. Sou mesquinho, falso, complicado de se lidar, ciumento, invejoso, egoísta, arrogante, contador de bravatas, praticante de atos vis e outras coisas piores. Ao invés de um bom moço sou um bad boy. Enfim, aquilo dito a meu respeito é como uma carapuça, que cai como uma luva, adequando-se no meu caso a frase: FALAR OU ESCREVER É FÁCIL, DIFÍCIL É FAZER. Sim, sou de muito blá, blá, blá, mas fazer mesmo, nada. Não procuro agir em conformidade com o que digo ou escrevo, assim parabéns para você, que não tem bola de cristal, mas acertou em cheio sobre quem sou eu de verdade.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
NÃO DÊ PÉROLAS AOS PORCOS
Certa feita um renomado músico começou a tocar com o seu violino uma linda música junto a um campo, onde uma vaca pastava solenemente. Por mais bela que fosse a página musical, a vaca não estava nem aí, continuava a comer a grama do campo. Para aquela vaca, a linda musica era algo inútil, sem nenhum valor. Num mundo repleto de filosofias e ensinamentos, tivemos o privilégio de encontrar o caminho da vida e aí graciosamente oferecemos ajuda a algumas pessoas para também trilharem este caminho que as levará a um mundo melhor, mas elas não dão o mínimo valor, para elas tal conhecimento é sem valor. Ao terem que escolher entre bolas de gude e brilhantes ainda brutos, elas preferem bolas de gude, pois são mais reluzentes, tem um brilho fácil. Não adianta você insistir com tais pessoas. Entre uma mentira açucarada e uma verdade nua e crua elas preferem a primeira, onde não precisam fazer quaisquer esforços, seja de pensar, de fazer ajustes e as vezes até de mudanças. Não gostam de remar contra a corrente, preferem deixar o barco seguir a corrente e descer rio abaixo, numa correnteza louca, mesmo sabendo que a frente há uma perigosa e enorme queda d`água, que com certeza irá lhes levar à morte. Ao invés de um remédio amargo, que lhes curará os males, elas preferem pílulas douradas, mesmo que não sirvam para nada. Entre a luz de um conhecimento e a escuridão de uma falsidade, elas preferem a escuridão. Por isto que, o Grande Instrutor disse em Mateus capítulo 7, versículo 6 as seguintes palavras: "Não deis aos cães o que é santo, nem lanceis as vossas pérolas diante dos porcos, para que nunca as pisem debaixo dos seus pés, e voltando-se, vos dilacerem". Sim, os porcos ou pessoas estúpidas e ignorantes, não dão qualquer valor a verdadeira sabedoria, por isto, debocham de quem as possuem, como que pisando e dilacerando com seus pés. O que porcos literais gostam mesmo é de "lavagem" aquele resto de comida estragada e contaminada. Assim também de forma simbólica, para os "porcos", coisas puras e verdadeiras para eles não tem o mínimo valor, não querem nem saber, as tratam com desprezo e deboche, desta forma não devemos perder tempo com este tipo de pessoas, que iguais a porcos, preferem chafurdar na lama, que é a filosofia barata e sem nenhum valor deste mundo e da falsa religiosidade, do que em coisas sérias e verdadeiras. Se querem ficar com a mentira e com o erro, que fiquem com eles. Se gostam de serem enganadas e até pagam por isto, que continuem assim. Se ao invés do caminho estreito da vida, preferem a estrada larga da destruição, onde vão felizes, entoando "cânticos de louvor ao Senhor", crentes que irão pro "céu", quando estão indo para a morte, pois que fiquem nesta trajetória. Pois se continuarmos insistindo em lhes levar alguma sabedoria, não a nossa própria, mas a que foi fornecida de graça por alguém, é como dar nozes a quem não tem dentes, vamos estar jogando nossas pérolas fora, ou perdendo o nosso tempo precioso com alguém que não está nem aí. São plantas artificiais e é perda de tempo as ficar regando. Assim, devemos investir todo o nosso tempo e energias, para oferecer ajuda e levar para as pessoas receptivas, que reconheçam e deem a elas o devido valor, como a tesouros inestimáveis, dando-lhe o lugar que merecem ter em suas vidas. Existem ainda milhares de pessoas assim, receptivas e sedentas dessas verdades quais pérolas, que anseiam e estão a procura de alguém que possa lhes oferecer tal ajuda e esclarecimento, portanto não vamos desperdiçar o nosso tempo, insistindo com quem não dá o mínimo valor a elas, achando que água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
FOGUEIRA DAS VAIDADES
Andou circulando por uma rede social, de que um famoso jogador de futebol e um não menos famoso bilionário, andaram trocando farpas sobre o montante de dinheiro que ganham por mês, tendo o último dito para o primeiro, que o dinheiro que ele ganhava por mês, não daria para a gasolina de um dos seus vinte e sete jatinhos. Não sei se é verdadeira e tem algum fundamento a estoria ou não passa de uma mera especulação fantasiosa de alguém para denegrir a imagem dos envolvidos. Também na semana que passou, uma famosa dupla sertaneja de irmãos, andaram brigando em pleno show, se desfazendo e depois voltaram atrás, tendo por motivo da briga, questões meramente de vaidades pessoais, sobre quem era o principal da dupla e de que um não dependia do outro para sobreviver. Sim, são muitas as estórias de pessoas famosas e ricas, cujo sucesso sobe a cabeça e começam a desfilar o seu repertório de vaidades, esquecendo uma coisa básica para evitar discussões e o rompimento de vínculos de amizade e até fraternos, que é a humildade. Vivemos numa sociedade em que as pessoas valorizam apenas o "ter" e não o "ser". Assim, se você possui isto ou aquilo você tem valor, senão você é relegado como uma pessoa fracassada, um sem eira nem beira, um zé ninguém. Mas pare e reflita sobre o assunto. O que tem levado a isto? Nós mesmos incentivamos nossos filhos e filhas a buscarem tais valores, que é ter dinheiro, fama, sucesso, posição social, destaque, um bom partido para se casarem e não outros alvos, como um bom nome, uma boa reputação. Por conta disto é que estamos colhendo estes frutos totalmente podres de um estilo de vida decadente. Você vale pelo que tem e não pelo que você é. Mesmo que para conseguir as coisas, você tenha de mentir, de trapacear, de roubar, de iludir, de passar por cima de outras pessoas, tudo vale para se conseguir muitos bens, você só não pode ser pego com a boca na botija roubando, o resto vale. Caráter, dignidade, honestidade, fidelidade, são relegados a um segundo ou último plano, não tendo qualquer valor se a pessoa é pobre. Assim, depreciamos pessoas humildes como se fossem um estorvo para as nossas vidas glamourosas. Damos toda atenção as pessoas ricas e famosas mesmo que saibamos algum ou muitos podres sobre elas, enquanto menosprezamos as pessoas pobres, pelo simples fato de serem pobres, ainda que possuam caráter ilibado. Tão diferente foi o comportamento de Jesus, filho do Ser mais poderoso e Criador de todo o universo e nem por isto ostentava alguma coisa, era humilde de coração. Hoje muitas pessoas, dizem amar a Jesus, dizem também, que se vivessem naquele tempo em que Ele esteve aqui na terra, estariam de seu lado e não como fizeram os líderes religiosos que o desprezaram e até o mataram, pelo simples fato de ser extremamente pobre e não ter frequentado alguma escola rabínica. Mas as suas ações mostram exatamente ao contrário. Jesus disse que não estaria mais na terra, mas seus irmãos espirituais sim e que se fizessem um bem a estes era como se o fizesse ao próprio Jesus. O que temos visto é: as pessoas não querem saber deles, nem sabem quem são eles e por conta disto, os perseguem e os maltratam. Os irmãos espirituais de Jesus, tal qual seu o Mestre, são humildes de verdade, não frequentaram faculdades de teologia, nem ostentam a sabedoria humana que está apartada de Deus. Confiam plenamente no que sua Palavra inspirada diz e não em ensinos mundanos, que massageia o ego e faz distinção de classe. Assim, aqueles que são fiéis seguidores do Grande Instrutor, evitam a armadilha de estarem entre os arrogantes, orgulhosos e bem sucedidos neste mundo atual, para não serem pegos na grande fogueira das vaidades, numa competição sem trégua para ver quem tem mais, quem ganha mais, que é pura futilidade uma tentativa de alcançar o vento, pois todos nós somos mortais, todos padecemos dos mesmos males e não há nenhuma supremacia de um para com outro, a disputa só causará ruína aos envolvidos.
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
QUANDO O SEU AMIGO(A) SE TRANSFORMA EM APENAS UM COLEGA
É normal que um colega seu, seja de escola, de trabalho ou de outra convivência qualquer, passe de colega para uma coisa mais forte e as vezes até íntima, a condição de amigo, amigo de confidências, amigo de todas as horas, para todas as ocasiões, um amigo verdadeiro. O inverso é que não é normal, ou seja, alguém que chegou a escala de amigo e agora é rebaixado a condição de apenas colega. Quando você é amigo de alguém, as suas alegrias, os seus sentimentos, as suas tristezas são compartilhadas como se fossem suas. Há uma grande preocupação com o que sucede com seu amigo e vice-versa. Passam a ser como unha e carne um para o outro. A partir do momento que seu amigo ou amiga, perde esta condição e se torna apenas um colega, não há mais envolvimento com os seus problemas. Você deixa de ser responsável, de cuidar, de zelar por seu antigo amigo ou amiga. O piloto e romancista francês, Antoine de Saint-Exupéry, diz que "tu te tornas eternamente responsável por aquilo que você cativa" mas a partir do momento que a pessoa que você cativa não interessa mais privar de sua amizade, do seu companheirismo é como se, você se tornasse uma pessoa estranha e alheia, com isto você deixa de ser responsável pela mesma. É muito triste quando isto acontece e por mais que você tente voltar ao estado que era antes, não há nenhuma receptividade. É como uma brasa que se apagou irremediavelmente, ficando coberta de densas cinzas. Não há mais como acende-la novamente. A partir daí você e seu antigo amigo ou amiga se tornam apenas colega, desses em que tanto faz, como tanto fez, não há mais nenhuma ligação ou elo entre ambos. Não há mais aquele tom de amizade, carinho e afeto que permeavam as conversas, ninguém curte mais nada um do outro. Tudo é apenas pro-forma, superficial e mecânico como a conversa de dois estranhos que não tem muito que falar um para o outro e só saem frases com palavras em monossílabos. Dificilmente este colega se tornará algum dia seu amigo como fora antes ou mesmo em um grau menor, pois o tempo de o sê-lo já passou e não há mais retorno. Assim, a vida irá prosseguindo na sua rotina, cada um levando a sua própria vida, como se fossem dois estranhos que apenas participam em alguma atividade juntos, os cumprimentos serão apenas formais, sem nenhuma afetividade e o que era uma boa amizade se transformou numa fina poeira levada e espalhada ao vento, que daqui pra frente de tão fina, mesmo que caia nos olhos, não chegará ao ponto de incomodar, enfim, nem boas nem más lembranças trará aos envolvidos, é como se nunca tivesse existido algo entre ambos.
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