Esta semana fomos surpreendidos pela morte do astronauta americano NEIL ARMSTRONG, primeiro homem a pisar no solo lunar em 20 de julho de l969. A corrida espacial, entre as duas potências dominantes da época, a Russia e o Estados Unidos, começou lá em 1957, quando a antiga União Soviética lançou o seu primeiro satélite a entrar em órbita e girar em torno da Terra, chamado de Sputnik. Era a época da guerra fria entre os dois países e muitas coisas que aconteceram ficaram escondidas por acharem eles, os russos serem segredos de Estado. Um mês apos o lançamento do Sputnik I, a Rússia surpreendeu novamente o mundo, lançando o Sputnik II, tendo a bordo uma cachorrinha misto de husky com vira-lata, chamada de LAIKA, que morreu e ficou no espaço até a nave explodir, já que não se previa nem tinham como resgata-la. A partir daí foi uma sucessão de vitórias russas neste campo, graças a terem eles ao fim da segunda guerra mundial ficado com os melhores engenheiros físicos da derrotada Alemanha. Em abril de 1961, a Rússia mais uma vez surpreende ao mundo, ao lançar no espaço o primeiro homem a bordo da nave Vostok, dando uma volta em torno do planeta, era YURI GAGARIN o cosmonauta russo, que estupefato ante a visão do nosso planeta exclama: "A TERRA É AZUL! COMO ELA É MARAVILHOSA. ELA É INCRÍVEL". Na época correu um boato de que alguns dias antes de Gagarin, a Rússia tinha enviado um outro cosmonauta Sergei Vladimir Ilyushin, que era filho de um proeminente engenheiro construtor de foguetes para naves e que por causa disto, passara na frente dos outros cosmonautas para esta empreitada inédita e de possível honraria. A noticia que se ouviu é de que ele voltara louco e ferido do espaço, razão porque não foi lhe dada nenhuma glória, ficando esta para o Major Gagarin. Os americanos com os brios feridos, pois só conseguiam fazer voos sub-orbitais, tendo Alan Shepard sido o primeiro deles, conseguem finalmente em 1962 que o astronauta JOHN GLENN a bordo da nave americana Mercury se torne o primeiro americano a entrar em órbita da Terra. Daí para frente a corrida espacial passa a ser ganha pelos americanos, tendo o cientista e engenheiro alemão Wherner Von Braun, sido o responsável por tal avanço, com a descoberta do combustível líquido para os foguetes propulsores. Com tal engenharia e muito dinheiro a disposição da NASA, os americanos se lançam no projeto de construírem uma grande nave e enviarem uma tripulação para o nosso satélite natural, a Lua. Assim, numa viagem de dois dias de ida, Collins, Aldrin e Armstrong, no dia 18 de julho partem para a Lua, a bordo da Apolo 11. Ao chegarem perto da Lua, Collins permanece em órbita na nave mãe, enquanto que o comandante Armstrong e Aldrin descem com um módulo lunar, o Eagle e aterrizam num local chamado de Mar da Tranquilidade. Depois de um bom período de descanso e de jantarem a bordo de tal módulo, Neil Armstrong, abre a escotilha e as 23:52m do horário de Brasilia, desce do módulo e dá o primeiro passo de um homem no solo lunar e diz, que é "um pequeno passo para um homem mas um passo gigantesco para a humanidade". Alguns minutos depois Aldrin também desce e juntos caminham pela Lua. Milhões de pessoas que assistem ao vivo tais imagens, transmitidas pelos recém lançados satélites agora em pleno uso, ficam extasiadas por tal acontecimento, outros se mostram cépticos, acham que tudo aquilo é uma grande farsa americana e que na verdade a paisagem inóspita que se vê é de algum deserto americano, que tem paisagem parecida. Depois de 2 horas no solo lunar, os dois astronautas voltam para o módulo e este alça voo até de novo se acoplar na nave Apolo que estava em órbita lunar, onde havia ficado a bordo o astronauta Collins. Dois dias mais de viagem eles chegam ao nosso planeta e depois de atravessarem cinturão de Van Allen que nos protege de meteoritos e outros corpos, paraquedas se abrem para amortecer a queda da cápsula onde estão os tres astronautas, que como programado cai no mar, sendo recolhidos por um navio da frota americana. Com medo de os astronautas terem sido contaminados com qualquer vírus ou bactéria desconhecida da Lua, os biólogos colocam os três de quarentena no próprio navio, só lhes permitindo saírem após os 40 dias prescritos, ocasião em que são recebidos como heróis por todo o povo americano. Como havia o risco de os astronautas não voltarem de sua viagem a Lua e ficarem lá no solo lunar para sempre, o então presidente Richard Nixon, já tinha até preparado um discurso de despedida para eles onde ressaltava o seu ato heroico. Um ponto a ser analisado é que ainda hoje existem pessoas que duvidam que tais acontecimentos sejam verdadeiros, alegando que Deus não permitiria isto, do homem ir até os céus lugar de sua morada. Mas na Bíblia, no livro do Profeta Amós no Capítulo 9, versículo 2, já previa que os homens subiriam até os céus para se esconderem do julgamento de Deus. No lado russo, muitos acham que Sergei Vladimir Ilyushin teve a glória roubada por Yuri Gagarin. O próprio Gagarin disse certa vez uma frase de duplo sentido, que dá margens a especulação: "Ainda hoje não sei se eu sou o "primeiro homem" ou o "último cachorro" a voar ao espaço". Do lado americano, John Glenn, primeiro astronauta americano a ficar em órbita da Terra, volta de novo ao espaço aos 77 anos de idade, provando que idade com saúde não é impecilho a nada. Mas a grande injustiçada nesta corrida espacial é a pobre cachorrinha Laika, que nunca teve qualquer crédito por sua façanha de ser o primeiro ser vivo terrestre a entrar em nossa órbita, sendo imolada pela absurda ciência, assim como são ainda hoje vários animais mortos como cobaias. Para aqueles que duvidam, tudo pode ter sido uma farsa montada pelos russos e americanos, depende em que você acredita, se em boatos ou em fatos.
terça-feira, 28 de agosto de 2012
sábado, 18 de agosto de 2012
BELEZA OU DINHEIRO, QUAL DURA MAIS?
Uma jovem americana, Raphaella S. escreveu um e-mail para o mais importante jornal de finanças do mundo, The Financial Times, alegando ser uma mulher maravilhosamente linda, de 25 anos e queria saber se o jornal poderia lhe dar uma dica de como arranjar um marido rico, alguém que ganhasse acima de meio milhão de dólares por ano, a fim de se casarem para poder de lhe dar uma boa vida, morando inclusive no Central Park West, pois alegava ela, apesar de sua extraordinária beleza e classe, só tinha conseguido namorados que ganhavam "míseros" duzentos e cinquenta mil dólares por ano, o que para os seus exigentes padrões eram insuficientes. Um editor associado do aludido jornal, Philip Stephens, resolveu lhe responder, inclusive salientando que ele estava dentro dos padrões exigidos por Raphaella, já que ganhava mais de 500.000 dólares anuais, cerca de um milhão de reais e passou a tecer as suas considerações financeiras sobre o caso, pois era um especialista nisto. Embora ela não tivesse enviado uma foto, acreditava Philip, que Raphaella deveria ser uma mulher muito bonita e no auge de sua beleza aos 25 anos. Assim, comentou ele, tal como diria o nosso Odorico do "Bem Amado", deixando os entre-tantos de lado e indo logo para os finalmente, vê-se que você está propondo um negócio em que entraria neste arranjo com sua beleza e eu entro com o meu dinheiro. Só que, continuando ele, enquanto o meu dinheiro irá render dividendos, ou seja, é um ativo em ascensão irá sempre crescer, a sua beleza é um ativo em depreciação progressiva, ou seja, a cada dia valeria menos, até não valer nada. Embora ele, reconhecesse que ela poderia continuar bonita por mais uns cinco ou dez anos, mas sempre a cada ano menos do que o ano anterior, até chegar a um ponto que ela se tornaria um verdadeiro caco, sem valor algum, enquanto o seu dinheiro só aumentaria. Assim, ele não via nenhuma vantagem no negócio proposto por ela, de ter um marido rico por conta de sua beleza, propondo ele outras coisas alternativas para uma ligação temporária entre ambos, que não vamos entrar em detalhes. O ponto que gostaríamos de destacar é, que muitos casamentos ou união estáveis, assim como pretende a nossa Raphaella são consumados na base de interesses ou vantagens financeiras em que um, quase sempre a mulher entra com a sua beleza e o homem com o dinheiro e o conforto que isto pode trazer, já o amor, o companheirismo e o respeito mútuo que deveriam permear a união de um casal e serem levados em conta na hora da escolha de um prospectivo cônjuge, são deixados de lado. Isto porque a beleza por maior que seja, pode durar um certo tempo, mas ela inexoravelmente se desvanece em qualquer pessoa por mais que se cuide dela e a prolongue. Ela até certo ponto pode servir, como é o caso em que estamos falando de se arranjar um bom partido marital, mas não é a garantia de que tal união irá prosperar ou permanecer. Sabemos que a beleza abre algumas portas em certas carreiras, como de modelo, de manequim, de atriz e outras em que é necessário se ser bonita, mas a partir daí, a pessoa tem de ter outros atributos, não pode ficar restrito simplesmente a ela. Porque é difícil suportar uma pessoa por mais bonita que ela seja, se for burra. Isto não significa dizer que toda pessoa bonita não possua atributos e qualidades boas, muitas as tem até mais do que algumas pessoas consideradas feias. É muito bom, quando alguém é uma pessoa bonita por fora e linda por dentro, eu mesmo conheço várias pessoas assim, elas são como tesouros valiosíssimos. Agora falando do dinheiro, este se for bem administrado pode as vezes durar um pouco mais de tempo, mas também pode de uma hora para outra se extinguir, com a perda de um bom e remunerado emprego e outras crises do mercado. Isto porque, vivemos num sistema financeiro perverso, onde fortunas em que se levaram décadas para serem construídas podem se evaporar num piscar de olhos, como aconteceu na grande depressão americana da década de trinta e no recente boom imobiliário também americano. Assim, muito melhor do que basearmos as nossas expectativas em uma beleza fugas e em dinheiro que acabam, coisas muito transitórias, baseemos em coisas mais sólidas, como a beleza interior, o nosso bom nome, que não se desvanecem como uma frágil flor que hoje adorna um ambiente e amanhã é jogada no lixo. Cultivemos coisas que tem a ver com o nosso caráter, o que somos no íntimo pois estas tem um valor inestimável, muito mais do que qualquer fortuna milionária e não podem sofrer qualquer abalo econômico ou ser roubada por alguém. Isto sim, é que durará para sempre, mesmo após a perda da beleza e do dinheiro. Assim, tanto Raphaella como Philip, nossos personagens, cultivam e dão valor a tesouros perecíveis e temporários, que são coisas vãs e pouca vantagem tem um sobre o outro, não podendo eu ao final responder a pergunta título, qual dura mais, pois vai depender muito dos envolvidos e das circunstâncias.
terça-feira, 14 de agosto de 2012
MINHA EXPRESSÃO DE ETERNA GRATIDÃO
Uma das características marcantes destes tempos em que vivemos é a ingratidão. As pessoas em geral, desconsideram aquilo que outros fizeram de bom grado para elas, muitas vezes à custa de grandes sacrifícios, achando mesmo que tal proceder não passou de uma obrigação e que portanto não tem nada a agradecer. Felizmente, outras pessoas ao contrário, coisas mínimas que lhe fazemos dão um grande valor a isto e se mostram eternamente gratas. Na minha vida eu tenho convivido com estes dois tipos de pessoas, não vou falar das que agiram com ingratidão, um número bem maior e sim das que foram gratas num aspecto específico da minha vida, que foi na relação de trabalho. Durante esta minha trajetória de trabalho, convivi com muitas secretárias, estagiárias e sócias no escritório e posso destacar três, como exemplos de pessoas que sempre demonstraram gratidão por aquilo que eu nem sei se fiz realmente a seu favor, mas elas não se cansavam ou não se cansam de expressar tais sentimentos. Uma, ha mais de dez anos deixou de trabalhar comigo, mas ainda demonstra por gestos e atenção que é uma pessoa grata, é a Catiana, a quem eu tenho em alta estima, tanto a ela como a seu esposo, sua filha e seus irmãos. Tem também a Luciana que sempre demonstrou gratidão e não posso de maneira alguma esquecê-la, como uma pessoa que sempre me ajudou em momentos difíceis. A outra vou lhes contar a história. Depois de trabalhar num banco e num cartório, resolvi exercer a minha profissão, deixando para trás tais empregos com salário fixo e até certo ponto bem remunerado. Assim depois de um certo tempo, onde passei algumas dificuldades quebrando não simples pedras mas verdadeiras pedreiras, ao fazer uma sustentação oral num Tribunal do Juri no Rio de Janeiro, fui procurado no final da audiência, por duas estagiárias que o assistiram e me pediram um cartão do meu endereço. Dei-lhes o cartão e logo no dia seguinte, lá estavam elas na sala de espera me aguardando. Depois das apresentações e informes sobre os seus estudos, elas indagaram se poderiam trabalhar comigo. De pronto lhes disse das minhas dificuldades financeiras e que não tinha condições de lhes pagar algum salário, mas uma delas se adiantou e disse que queria trabalhar comigo assim mesmo, sem qualquer remuneração. Esta estagiária se chamava Vera Lúcia e aquela sua disposição me quebrou, não tendo eu argumento para refutar tal oferta. Assim, no dia seguinte já estava ela trabalhando comigo, organizando o meu bagunçado escritório, pondo em ordem uma pilha de petições e processos amontoados em minha mesa. Com tanta dedicação e trabalho, logo, logo, começaram a aparecer os frutos de seu empenho, pelo aumento de clientes e dinheiro que até então era muito escasso, pois neste aspecto sempre fui um desastre. Vera aos pouco foi me conquistando pela sua gratidão e lealdade ao ponto de que assim que ela se formou, a tornei minha sócia não minoritária mas em igualdade de condições. Passado algum tempo ela se casou e nossa amizade se estreitou ainda mais, pois nossas famílias estavam sempre juntas, usufruindo de uma grande amizade dentro e fora do serviço. As vezes ela, seu esposo e seu filho recém nascido, nos grandes feriados, como carnaval e outros, iam todos para minha casa que mais parecia um clube e lá permaneciam á semana inteira. Com Vera gerindo financeiramente á minha vida, acabaram-se as épocas de vacas magras, ao ponto de eu achar que com que eu já havia adquirido daria para viver tranquilamente em uma cidade mais pacata sem grandes preocupações, o que de fato fiz. Vera ficou muito triste e não concordava com esta minha decisão mas eu lhe disse que não pretendia ficar rico, pois a felicidade não vem de bens materiais e sim de outros fatores. Assim, lhe vendi a minha parte no escritório e outros bens imóveis que havíamos adquiridos juntos e vim para uma cidade menor no interior fluminense, onde permaneço até hoje. Sempre que podia Vera me ligava para saber se eu estava bem ou precisando algo e quando é que eu voltaria para trabalharmos juntos novamente. Eu sempre lhe dava alguma desculpa e lhe dizia que tudo estava ok, continuando aqui com a minha vidinha simples. Financeiramente Vera ficou muito bem, podendo se dizer mesmo que era uma pessoa que havia alcançado seus objetivos. Infelizmente com sua saúde, as coisas não ficaram bem, pois ela foi acometida de uma grave doença que lhe roubou a vida prematuramente, quando ainda jovem. Fico eu rememorando aqueles dias felizes da nossa parceria e constato que se hoje ainda possuo algo, foi graças ao trabalho e a gerência de Vera a quem vou ser eternamente grato, por ter cuidado de mim neste aspecto, numa época muito difícil. Espero um dia, se o Criador me achar merecedor deste privilégio, estar presente quando Ele a acordar do sono da morte e depois de lhe dar um longo e saudoso abraço, lhe dizer isto pessoalmente: - Muito obrigado Vera por tudo o que você fez por mim.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
COMENDO PELAS BEIRADAS
A sopa acabara de sair do fogo e estava muito quente. Mas a fome era muito grande, assim sem nenhuma espera, enchi meu prato fundo e meti a colher no seu meio e a levei a boca. Fiquei um tempão, quase sem ar, com a boca aberta tentando esfriar aquela colherada, mas não houve jeito, a língua e o céu da boca ficaram bastante queimados ao ponto de perderem por uns tempos o sabor das coisas. Sim, eu havia esquecido um ditado antigo de que sopa quente, se começa a comer pelas beiradas e não da forma como fiz. Na maioria das vezes, a vida é tal qual uma sopa bem quente e não podemos logo meter a nossa colher no seu meio, temos de ir bem devagar, comendo pelas beiradas, até que ela esteja pronta para um lance ou bote final. Temos que ser quais cidadãos de Minas, que devagarinho, sem alarde e sem fazer notar, vamos ajuntando peça por peça e quando se vê já conseguimos tudo. Não adianta ter pressa ou agir avidamente com sofreguidão, querendo comer uma comida que ainda não está no ponto, isto se chama gula. Mas não é somente no caso de comida propriamente dita, que temos de agir assim. Também em outros assuntos, temos de ter a mesma atitude, como diz um adágio popular, a pressa é a inimiga da perfeição. Assim, temos de dar tempo ao tempo e nunca agirmos precipitadamente. Um peixe grande quando é fisgado, não é fácil tira-lo da água, ele na ânsia de se soltar, luta desesperadamente para sair do anzol que o aprisiona, correndo de um lado a outro. Assim, muitos pescadores amadores na pressa de tira-lo da água, cometem um grave erro de puxa-lo rapidamente para o barco ou a margem e quando veem... pronto, ele conseguiu se livrar daquele terrível anzol e foge mar ou rio adentro. Se dessem um tempo e linha, até que ele estivesse bem cansado, a pesca seria bem sucedida. Praticamente em todas as facetas da vida, temos de fazer as coisas devagar, subindo degrau por degrau, até que se chegue ao topo. A maioria das pessoas que conseguiram atingir seus objetivos, o fizeram devagar e não de maneira apressada, como se quisessem da noite para o dia mudar o seu status. Há de se ter muita paciência, esperar a época favorável e oportuna, porque quando as coisas não são feitas assim, se transformam em fracassos e rejeições, pois para tudo existe um tempo certo. Esses apressados que não sabem esperar e que querem subir logo, são como balões pequenos, chamados de "japoneses" vendidos em qualquer papelaria, sobem rápidos mas da mesma forma caem, tem pouca bucha ou parafina para leva-lo mais longe. Já os balões maiores, custam a subir e vão bem devagar, mas depois que pegam uma corrente de ar favorável, conseguem atravessam estados. Não estamos com isto incentivando uma prática hoje nociva e condenada, que é soltar balões, apenas usando-a como exemplo de como as coisas devagar vão mais longe do que as coisas apressadas. Assim, ao invés de agirmos tolamente, como eu agi ao comer tal sopa, metendo a colher no meio do prato quando ela ainda estava fervente, a melhor opção é comermos devagar, o fazendo pelas beiradas, tanto do prato como da vida, se assim o fizermos seremos bem sucedidos em quaisquer situações.
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
DESCENDO LADEIRA ABAIXO
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
QUE TIPO DE DIREÇÃO VOCÊ SEGUE: A DA RAZÃO OU DA EMOÇÃO?
Ele era uma pessoa que chegava perto de uma vida dissoluta, só vivia contando bravatas de quantas garotas havia pego, além disto tinha um coração ruim, colocava veneno para matar os cachorros e gatos que perambulavam pela sua rua. Levado por um amigo e na tentativa de conquistar alguém diferente, como ele próprio me disse, uma menina menos rodada, passou a frequentar uma igreja. Lá, no meio de tantas garotas atraídas por uma banda musical, cujo som alto ocupa boa parte dos "cultos" ele foi se enturmando e passou a gostar de tal ambiente religioso, ainda mais que não havia qualquer restrição ao tipo de vida que levava, podendo observar que várias pessoas religiosas, até mesmo alguns "líderes", tinham a mesma vida dupla que ele, era "cristão" de fachada. Assim aos poucos por conveniência e "emoção" ele sentiu como que "tocado" e foi aceitando de bom grado o que lhe ofereciam sem nenhum questionamento, deixando de lado toda a coisa lógica e o uso da razão, que nesta altura estava altamente comprometida. Passados alguns dias em que houve uma verdadeira lavagem cerebral emocional, o nosso personagem resolve "aceitar Jesus", pra isto faz pequenos ajustes, não naquilo que ele tinha de ruim mas somente na sua roupagem exterior. Daqui pra frente só iria falar, escrever, cantar louvores a Jesus, ir a shows gospel e ouvir músicas evangélicas, nisto consistia toda a sua forma de "conversão cristã". Esta mesclagem de personalidade, ainda ruim por dentro e uma roupagem de "santo" por fora, fez dele uma pessoa dúbia na sua forma de ver as coisas e no seu estilo de vida. Ele se torna uma pessoa totalmente fechada a outras idéias, sem nenhuma graça onde tudo que ouve, fala ou escreve é apenas frases repetidas por todos da "comunidade", coisas bobas, sem nenhuma profundidade ou conteúdo, já que lá não tinham qualquer conhecimento Divino a lhe instruir. Na sua vida íntima continua cometendo os mesmos erros do passados, com apenas uma diferença, tais atos ficam restrito as irmãs com quem sai, onde o que é errado é tolerado, pois os seus superiores para não perderem as suas muitas "ovelhas" nada lhes proíbe. Agora, com tal "proteção" ele não precisa mais ter problemas ou dores de consciência, faça o que fizer ele é uma pessoa "protegida e nada lhe alcançará´" é como ele próprio diz "está blindado". A sua índole má permanece, pois continua fazendo maldade com os animais por simples prazer, além de outros graves pecados. Ele se transforma numa pessoa pragmática, que não possui razoabilidade em suas crenças, rejeitando de plano qualquer coisa ao contrário por mais lógico que seja. A sua mente se fechou e está embotada e dificilmente se abrirá novamente para o brilho de uma luz esclarecedora. Podemos dizer com toda a certeza de que uma pessoa assim é um filho da escuridão e não da luz. Enquanto a verdade liberta, a mentira escraviza e leva cativos os incautos que não raciocinam. Quão diferente era o Amo a quem ele diz agora servir. Jesus era uma pessoa equilibrada, que se permitia a algumas alegrias da vida, como pescar e almoçar com seus amigos, ir a festa de casamento, onde chegou a transformar água em um ótimo vinho para a alegria e delicia dos convidados. Não era por assim dizer nenhum asceta que se isolava das pessoas como um eremita ou um enclausurado num monastério, não, ele gostava da companhia das pessoas e vivia cercado por elas. Logicamente que Ele não perdia o foco de sua missão mas não era um bitolado, que só falava da mesma coisa, esquecendo outros assuntos do cotidiano. Ele tinha tempo para observar e apreciar as boas coisas da vida, como o sorriso e as brincadeiras das crianças, uma boa comida, o voo das aves pelo céu, os lírios do campo. Sim, a sua presença era uma coisa muito agradável e todos queriam privar de sua companhia. Da mesma forma hoje, as pessoas equilibradas que seguem a razão, são alegres, divertidas e apreciam as coisas boas da vida que ainda existem, na verdade são uma fonte de encorajamento para outros e não um fardo, como são as pessoas que poderíamos chamar de "bitoladas", sempre restritas em sua maneira de pensar e viver. Não é porque alguém se torna um cristão, que não possa mais ver um bom filme, uma boa peça de teatro ou ouvir outro tipo de música, que não fale de Deus. Existem músicas lindíssimas, seja de que gênero for, escrita por pessoas altamente inspiradas que nos dão um verdadeiro deleite musical e que não estão em oposição as normas divinas nem incentivam coisas erradas. Em contrapartida a maioria das músicas que ele agora aprecia são uma chatice e de um péssimo mau gosto, na verdade muitas são plágios de músicas famosas com letras modificadas e que apenas falam do seu "Deus". Muitas pessoas acham que fazendo isto, ou seja, irem a igreja, falarem de "Deus" e cantarem músicas em seu "louvor" estão cumprindo o seu papel de cristãos. Ledo engano, pois não adianta coar o mosquito e engolir o camelo, ou seja de nada vale, falar, cantar, postar e dizer frases que ama a "Deus", se viola um dos mandamentos mais sério que este deu a todos os cristão que é, amar ao próximo abstendo-se de pegar em armas e ir a guerra sob qualquer pretexto e não cometer fornicação, ou ter relações sexuais com quem não é casado. Sim, o verdadeiro seguidor de Cristo, é casto e puro e não mero cantador de louvores ou postador de frases que falam de "Deus" mas que viola flagrantemente as suas normas especificas, quanto a santidade do corpo. A sua "santidade" se restringe a músicas, frases e ir aos "cultos", quanto abster-se de sexo até o casamento isto segundo ele, é pedir de demais para "um cristão", pois "a carne é fraca". Os verdadeiros cristão, se lembram do conselho de seu Mestre de quem quer segui-lo tem de negar-se a si mesmo, ou seja conter os seus instintos naturais, entre os quais o sexo. Assim, a pessoa equilibrada vai na direção da razão e saberá viver de uma maneira correta, prazerosa, alegre e levando felicidade a todos a sua volta, enquanto a pessoa que vai pela emoção, a qual não tem conteúdo ou alicerce da verdade, terá uma vida cada vez mais escura, sem qualquer brilho, restrita, deixando de compreender e viver de acordo com o verdadeiro cristianismo que é viver de maneira equilibrada e sensata. Toda vez que pessoas foram guiadas pela emoção e não pela razão, cometeram-se grandes atrocidades, houve crimes bárbaros e povos inteiros foram enganados e até levados á guerra como foi na Alemanha de Hitler, sim, a história da raça humana está repleta desses casos de histeria popular. Assim, muito cuidado se você estiver frequentando um local onde há um apelo para a sua emoção, com certeza ali não há verdade. A emoção é amiga íntima do engano, já a razão é fiel parceira da verdade.
quarta-feira, 8 de agosto de 2012
VOCÊ SABE CORRETAMENTE O QUE ESTÁ DIZENDO OU PEDINDO?
Muitas pessoas por não terem um conhecimento exato de algo, falam ou pedem coisas que na verdade não queriam nem estão a fim. Falam irrefletidamente, assim como uma coisa mecânica, repetindo frases e pensamentos que ouviram outros falar mas não tem a mínima ideia do que isto representa ou o que estão pedindo ou dizendo. São capazes até de brigar caso você discorde do que ela diz ou pensa a respeito do assunto um pouco nebuloso ou mal usado. Acham mesmo, que uma frase por ser usada há tanto tempo, tem esta conotação e não admitem outra. Por exemplo, a maioria das pessoas quando querem dizer que alguém que se comunica pode chegar a qualquer lugar do mundo, basta perguntar ou indagar, aí como corolário citam a famosa frase: "Quem tem boca vai a Roma", na verdade esta frase é uma corruptela das palavras "vai a", significando ir, quando o correto é "vaia" do verbo vaiar ou seja a frase correta é "QUEM TEM BOCA VAIA ROMA". O sentido da frase de quem a criou era, para quem tivesse boca vaiasse o Império de Roma, o que não tem nada a ver em "ir a Roma". Um outro exemplo, no Rio de Janeiro, mas precisamente na Avenida Brasil (aquela da novela) tem uma viaduto na altura de Campo Grande, cujo nome é "Viaduto Oscar Brito" mas as pessoas fizeram a tal corruptela e todos chamam tal elevado de "Viaduto dos Cabritos" ou seja, Oscar Brito, virou Os Cabritos. Sim, são muitos casos assim, que uma letra ou uma virgula mal colocada muda todo o sentido da frase, levando a uma conclusão errada do que ela originalmente se dispôs a enunciar. Para sabermos o conceito correto é preciso ver todo o contexto e não ficarmos restrito a própria palavra, que pode estar emitindo um conceito errado, contrário ao que se quis na verdade dizer. Uma destas é a famosa frase que o Mestre Jesus disse a um dos malfeitores que foi pregado ao seu lado e que muitos o chamam de "bom ladrão". Assim, ao ver Jesus que este malfeitor prestes a morrer se arrependera de seus pecados, lhe disse uma frase, transcrita no evangelho de Lucas no Capitulo 23 e no versículo 43 em que alguns tradutores, mudam completamente o seu sentido, por conta de uma virgula colocada no lugar errado, a frase é "Deveras, eu te digo, hoje estarás comigo no Paraíso". Com esta frase assim disposta, entenderíamos que aquele malfeitor tão logo morreu, naquele mesmo dia foi para o Paraíso junto com Jesus. Ora, isto é uma frase que não combina com todo o contexto. Isto, porque o próprio Jesus, ficou morto por três dias e só ao terceiro dia é que Deus o ressuscitou. Após a sua ressurreição, a Bíblia diz que Ele ainda ficou na nossa Terra por mais 40 (quarenta) dias, conforme se vê no Livro de Atos dos Apóstolos Capitulo 1 versículo 3, só depois depois disto, Ele ascendeu aos céus, conforme se vê no mesmo livro e capitulo, agora nos versículos 9 e 10. Assim, Jesus que já era antes uma criatura espiritual voltou para o seu lugar de origem, mais de quarenta dias após a sua morte. Como aquele malfeitor que nunca foi uma criatura espiritual poderia ir para o céu no mesmo dia de sua morte, antes mesmo do próprio Jesus? Então a frase correta dita por Jesus, perto de sua morte e que está no livro de Lucas é: "Deveras, eu te digo hoje, estarás comigo no Paraíso". Ou seja, no futuro quando Jesus implantar o seu Reino aqui na Terra, irá ressuscitar aquele malfeitor ou "bom ladrão", para que ele venha a estar num Paraíso. A promessa era para o futuro e não para aquele dia, além disso a promessa feita por Jesus àquele malfeitor, era o Paraíso que é como um jardim, o Jardim do Éden aqui mesmo na Terra e não o Céu. Falando em Reino, muitos fazem mecanicamente a oração chamada de "Pai Nosso". Nesta oração nós pedimos:" Venha o teu Reino, faça a sua vontade aqui na Terra como no Céu". Por não saberem o que de fato estão pedindo, muitos podem na verdade estarem pedindo à sua morte. Como assim? Pedir o Reino, pode significar pedir à própria morte? Ora, quando Jesus implantar o seu Reino ou governo aqui na Terra, aqueles que não estão fazendo a Sua vontade irão ser decepados. Assim, se eu peço para que venha o Reino de Deus e vivo de forma inadequada e não de acordo com os requisitos e normas estabelecidas por Ele, quando este Reino for deveras implantado poderei vir a estar entre os mortos. Então, muitos sem o saber, ao fazerem tal oração mecanicamente sem entender o seu significado, estão pedindo a sua própria morte. Logicamente para aqueles que vivem de acordo com os requisitos de Deus, é correto orarem pedindo tal Reino, pois ele trará uma enorme benção, com alivio e término dos inúmeros problemas hoje existentes, trará à Terra àquele Paraíso prometido ao "bom ladrão" que com certeza vai estar lá. Assim, não queremos ser como papagaios que apenas repetem algumas palavras ditas por outros sem saber o seu real significado. Ao falarmos algo, que o façamos corretamente, tendo pleno conhecimento daquilo que pedimos ou dizemos para não passarmos por pessoas tolas e indoutas, que pedem até para serem eliminadas.
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