Páginas

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

SOMOS DIFERENTES DOS ANIMAIS QUANDO MORREMOS?




Lendo um pronunciamento recente de um grande líder religioso da cristandade, ele dizia que os animais tem alma e por conta disto, assim como os humanos eles também iriam para o céu. Tal assertiva gerou um grande regozijo entre as sociedades protetoras de animais e pessoas que amam seus bichos queridos, que viram nisto a possibilidade de reencontra-los após a sua morte. Tal afirmação vai de encontro a um antigo dogma da religião deste líder, de que estes seres não teriam alma. Antigamente tal religião apoiava a escravatura de negros e a matança de silvícolas, sob a alegação de que negros e índios não tinham alma. Já que a postura de tal religião, através de seus dogmas, muda assim tão radicalmente, como saber o correto sobre este assunto? Será porque uma pessoa é carismática, popular e fala aquilo que a maioria gostaria de ouvir, ele está falando à verdade? Muitos acham que sim. Bom, para sabermos a verdade sobre este assunto, temos que nos basear em algo que não mudou com o tempo e épocas e é um guia seguro e infalível que tem norteado as pessoas de todas as classes, no caminho da verdade, que é as Escrituras Sagradas. Nela contem a opinião não de homens falíveis e por isto mutantes em seus conceitos mas a do próprio Criador de todas coisas, o Verdadeiro Deus. Assim, no primeiro livro bíblico que é de Gênesis, lemos no capitulo l, nos versículos 20 e 21, que ao criar todos os animais antes do homem, Deus os chama de "almas viventes". Assim, os animais enquanto vivos, são "almas viventes". Agora, no mesmo livro de Gênesis, capítulo 2, no versículo 7, diz que o Verdadeiro Deus, depois de formar o homem do pó do solo, soprou nas suas narinas o folego de vida e o homem veio a ser também uma "alma vivente" assim como os animais. Sim, o homem passou a 'SER" uma alma vivente quando se lhe soprou o folego da vida em suas narinas e  não a "TER" uma alma. Vemos assim, que com respeito a vida, tanto  homens como os animais são "almas viventes". Eles não tem alma como asseverou tal líder religioso, mas são almas. A Bíblia dá alguma outra informação sobre este assunto, com relação ao que acontece com o ser humano e com os animais por ocasião da morte de ambos? Dá sim. No livro de Eclesiastes no capítulo 3, versículos 19 ao 21. diz que não existe nenhuma superioridade entre os homens e os animais, todos vieram do pó e ao pó retornarão. Sim, na morte há uma igualdade ao que acontece aos homens e aos animais, enquanto vivos todos são almas viventes e ao morrer deixam de ser. Qual então a diferença entre nós humanos e os animais. Voltando ao livro de Gênesis no capítulo 1, versículo 26, o Verdadeiro Deus diz: "Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança". Entre as coisas que o homem teria que o assemelharia a Deus era a perspectiva de vida eterna. Ela era condicional, de que o primeiro casal humano obedecesse a Deus e não comesse do fruto de uma arvore, chamada simbolicamente do "conhecimento do que é bom e do que é mal". Sabemos que nossos primeiros pais, desobedeceram esta simples ordem Divina e com isto perderam o direito a uma vida eterna aqui na terra, tanto para si, como para seus descendentes por nascer. Assim se tornaram imperfeitos e à morte se espalhou à todos nós. Como resultado de tal desobediência. passamos a morrer assim como os animais, que com o tempo também iriam morrer não por causa de desobediência deles. mas como ciclo natural, dos que não foram criados à semelhança de Deus. Para consertar o erro de nossos pais e para que pudéssemos ter vida eterna, como imagem de Deus, Ele providenciou que seu filho Primogênito, Jesus Cristo, viesse até a nossa Terra, por transferir a sua vida que era celestial, para o ventre de uma virgem judia e nascesse como um ser humano perfeito e ao final morresse sacrificialmente como resgate ou pagamento pelo pecado cometido. A partir daí, voltamos a ter a perspectiva que nossos pais perderam que é de vivermos para sempre, não nos céus mas numa Terra restaurada, conforme o próprio filho de Deus, falou em João Capitulo 10, versículos 10, "Eu vim para que tivessem vida e a tivessem abundância", ou eterna. No sermão do monte, Jesus disse, que os mansos herdarão a terra. Assim, a maioria de nós esperamos um dia vivermos para sempre não nos céus mas aqui mesmo na Terra, sem os graves problemas que hoje nos afetam, onde voltará a ser um lugar paradisíaco, havendo completa paz entre nós humanos e todos os animais. Desta forma, tirando um pequeno grupo ou como Jesus chama de pequeno rebanho que irá viver nos céus, para governarem juntos com Cristo os súditos terrestres. A maioria irá viver na Terra, onde animais e homens estarão em harmonia e paz e não nos céus como disse tal líder religioso, pois como vemos nos Salmos 115, versos 16: "Quanto aos céus, os céus pertencem a Deus mas a Terra ele deu aos filhos dos homens". Sim, a Terra é o lar tanto de nós humanos como dos animais. A perspectiva que nos abre, caso venhamos a morrer não é de irmos para o céu mas de uma ressurreição para voltamos a viver aqui na Terra. Por mais que muitos animais se comportem melhores do que boa parte de nós humanos, se eles vierem a morrer, a promessa de ressurreição não se estende a eles. Finalizando podemos asseverar com apoio bíblico de que à exceção de um reduzido número de pessoas, nem humanos nem animais vão para o céu após à morte..    

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

VERÃO E O BELO CANTO DAS CIGARRAS




Acordo de manhã, com o canto alto e sonoro de uma cigarra, que esta pousada no galho de uma grande árvore fora de meu jardim. Ela começa o seu canto à principio baixo e alternado, mas depois que engrena fica contínuo e cada vez mais alto, chegando fácil há mais de cem decibéis. Ela é uma cigarra macho e adulto, pois as fêmeas quase não cantam. Dizem os entendidos, que quando as cigarras estão adultas e as vemos cantando, pouco tempo elas tem de vida, apenas uns dois meses. Há maior parte de sua vida que é longa para um inseto, é debaixo da terra, onde pode alcançar mais de quinze anos. Assim, quando chega o verão, as que já estão adultas, saem em bando da terra para acasalar-se e viverem os últimos dias de suas vidas. O canto das cigarras, me remete para os dias gloriosos da minha infância no Rio onde sempre passava o verão na casa de meus pais, por causa das férias escolares dos estudos que fazia no interior do Estado. Naquela época, quando os dias ficavam bem quente, era elas que anunciavam o verão e havia o canto das cigarras pra todo lado nas muitas árvores que havia no nosso quintal. Quase sempre elas escolhiam árvores bem altas para entoarem seus cantos. Nós, meus irmãos e outros garotos subíamos em tais árvores para pegá-las enquanto elas continuavam cantando. Na maioria das vezes quando íamos dar o bote com os dedos da mão fechada em forma de concha, para segura-las, elas levantavam voo, deixando-nos desapontados nas grimpas daquelas frondosas árvores. Outras vezes conseguíamos pegar algumas e as colocava numa lata com a boca virada para baixo mas com vários furos, que dava para observar a beleza de suas asas transparentes e os seus grandes olhos que sobressaiam da sua cabeça. Muitas vezes aqueles que ficavam embaixo da árvore enquanto outro subia para pega-la era surpreendido com um jato de urina que ela expelia antes de levantar voo. Me lembro de que certa vez, um colega de apelido "Dôdô" subiu numa alta árvore, um pé de eucalipto, para pegar uma cigarra e eu fiquei embaixo para orienta-lo. Devido a altura da árvore e a localização da cigarra, ele subiu carregando um bambu com uma sacola de papel colocado em sua ponta com o seu bojo aberto, para que quando a cigarra levantasse voo, fosse para dentro da sacola. De repente "Dôdô" deixa cair aquele enorme bambu que vem de ponta e me acerta no "cucoruco" da cabeça, abrindo um grande corte que doeu e sangrou bastante, O machucar e se ferir fazia parte de nossas inúmeras travessuras. Depois de um certo tempo em que acabava a nossa curiosidade de aprisionar as cigarras para as observar, nós levantávamos a vasilha e as deixávamos alçar voo. Good time, de uma época em que nós crianças tínhamos muitas brincadeiras sadias e mesmo nas peraltices que é prender animais por um curto período de tempo mas não havia qualquer sombra de maldade como há hoje em dia em que vemos adultos maltratando e matando indefesos animais pelo simples prazer de fazerem o mal. A infância era vivida de maneira plena por nós moleques travessos de um Rio de Janeiro que não existe mais. A construção de inúmeros prédios, os "arranha-céus" acabaram com os grandes quintais e seus arvoredos, com isto, praticamente expulsaram as cigarras para outros ares.